sábado, 15 de outubro de 2011

Finalmente conquistamos a obra mais importante, para o trânsito de Porto Alegre!

Finalmente conquistamos a obra mais importante, para o trânsito de Porto Alegre!

Após 148 anos de circular o primeiro metrô em Londres, distante dos 98 anos da primeira linha na América Latina, o metrô de Buenos Aires, Porto Alegre contará com esse eficiente, limpo e pontual sistema de transporte.
A todos nós que lutamos por esta conquista, estejamos atentos para a continuidade das demais linhas e, a construção entre bairros do Aeromóvel! 
Importante lembrar que a previsão da primeira viagem, é somente em 2017! Fiscalizar o andamento e cumprimento de prazos é fundamental.
Abaixo a matéria do anúncio oficial pela presidenta da república e, o vídeo institucional da prefeitura de Porto Alegre.
Aeromóvel entre os bairros JÁ!!

Até a próxima!  




Porto Alegre conquista Metrô

14/10/2011 18:09:43

Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
Projeto está baseado em modelo de integração com os BRTs e o Trensurb
Projeto está baseado em modelo de integração com os BRTs e o Trensurb
Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
Fortunati:
Fortunati: "Metrô vai revolucionar o transporte coletivo da cidade"
“Quando o Rio Grande do Sul se une, as coisas acontecem”. Com essa afirmação, o prefeito José Fortunati sintetizou a mobilização construída pela prefeitura, em parceria com o governo do Estado e o governo federal, para conquistar os recursos necessários ao projeto do Metrô de Porto Alegre. A obra foi confirmada hoje, 14, pela presidente Dilma Rousseff. Em cerimônia no Palácio Piratini, com presenças de ministros, deputados e secretários, Dilma anunciou a inclusão da obra no PAC Mobilidade Grandes Cidades, garantindo R$ 1 bilhão em recursos da União para o projeto, que tem orçamento total de R$ 2,4 bilhões. (fotos) (vídeo)

Ao abrir a solenidade, Fortunati agradeceu a rede de parceiros que trabalhou pela concretização do metrô, destacando a presidente Dilma, com quem começou a discutir o investimento em 2009 - quando ainda era ministra da Casa Civil -, o governador Tarso Genro, a equipe do Trensurb, os representantes dos Legislativos estadual e municipal e os técnicos do município, além de outras lideranças políticas do estado. “É fundamental reconhecer o esforço do povo gaúcho em torno desse projeto, que contou ainda com valiosas parcerias no governo federal”, afirmou o prefeito.

Dilma destacou a parceria sólida que uniu as três esferas em torno do projeto. “Houve uma cooperação republicana entre governo federal, governo estadual e, sobretudo, do governo municipal”, disse, enaltecendo que a qualidade da proposta encaminhada por Porto alegre foi decisiva para a inclusão no PAC 2. “Precisamos reconhecer que os projetos apresentados pela prefeitura e o estado têm uma qualidade muito importante”, destacou.

A presidente afirmou ainda que é responsabilidade da União fornecer os recursos necessários para qualificar a mobilidade nas grandes cidades, e que a aplicação de R$ 1 bilhão na capital gaúcha tem o objetivo de tornar a obra viável sob o ponto de vista econômico e tarifário. “Temos perfeita clareza da importância para essa região dessa linha inicial. O metrô, com integração com os BRTs e outros sistemas, é um instrumento de inclusão social”, reforçou a presidente.

Além dos recursos a fundo perdido, a modelagem financeira do metrô inclui investimento de R$ 600 milhões pela prefeitura (R$ 300 milhões em financiamento pela Caixa e R$ 300 milhões de contraprestação de operação), mais R$ 22 milhões em isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). O governo do Estado terá parcela de financiamento de R$ 300 milhões, mais isenções estaduais de R$ 243 milhões, e R$ 323 milhões serão originários de financiamento privado.

O projeto - O projeto do Metrô de Porto Alegre está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o Trem Metropolitano (Trensurb), sendo uma ação estruturante não apenas para a Capital mas para toda Região Metropolitana. Com extensão de 14,88 km, a Fase 1 de implantação do metrô terá 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na zona Norte.

O prefeito enfatizou que o investimento promoverá uma drástica qualificação na mobilidade dos moradores da Capital e da Região Metropolitana. “O Metrô vai revolucionar o transporte coletivo da nossa cidade. Porto Alegre está dando um salto para o futuro”, avaliou Fortunati, destacando que a construção do metrô vai ligar o transporte da Capital aos demais modais da Região Metropolitana, além de reduzir significativamente o volume das 30 mil viagens de ônibus que chegam diariamente na área central de Porto Alegre. Fortunati destacou ainda que a contratação de única empresa para construção e operação do serviço irá garantir otimização dos recursos públicos.

De acordo com o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, a licitação para contratação da empresa deverá ser lançada no primeiro semestre de 2012. “Daremos início a uma fase importante do projeto, que inclui viabilização das operações de crédito, audiência pública para apresentar a proposta à comunidade e providências técnicas para estruturar a proposta de parceria público privada”, afirmou Schmitt. A empresa que terá concessão de 30 anos após os 5 anos para construção deverá estar contratada até o final do próximo ano. O metrô tem operação prevista para 2017.

A tecnologia empregada será de metrô leve com alimentação elétrica. A expectativa é de que o sistema atenda 300 mil passageiros por dia útil por meio de 25 composições de quatro carros, oferecendo intervalos de 180, 120 e até mesmo 90 segundos entre um embarque e outro. O traçado incluirá passará pelas avenidas Borges de Medeiros (extensão Rua da Praia), Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairú, Brasiliano Índio de Moraes e Av. Assis Brasil.

Negociações – A confirmação do Metrô para Porto Alegre ocorre após três anos de intensa negociação liderada pela prefeitura para tentar tirar o projeto do papel. A primeira tentativa ocorreu em 2009, quando eram analisadas as iniciativas que comporiam o pacote de obras de preparação para a Copa do Mundo de 2014. Apresentada pela prefeitura ao governo federal, a proposta não se enquadrava nos critérios adotados pela União, especialmente devido aos prazos necessários para sua realização. Contudo, a prefeitura recebeu da Presidência da República o compromisso de analisar o projeto no âmbito do PAC da Mobilidade, anunciado hoje.

Durante mais de um ano, a prefeitura reestruturou o projeto, alterando seu traçado inicial rumo à zona Norte, local que representa 55% de toda demanda de transporte coletivo da Capital. Além disso, buscou nova equação financeira, agregando parceiros importantes no projeto como o Governo do Estado, que prontamente decidiu aderir e fazer parte desse esforço, concedendo isenções fiscais.

No dia 28 de março de 2011, a prefeitura cadastrou o projeto do metrô no sistema do PAC Mobilidade Grandes Cidades, que colocava à disposição R$ 18 bilhões a 24 municípios e regiões metropolitanas, sendo R$ 6 bilhões do Orçamento da União e R$ 12 bilhões na modalidade de financiamento.

Elogiado por ministros, o projeto de Porto Alegre foi debatido em diversas reuniões com o governo federal. Na última etapa, devido ao grande volume de pedidos recebidos pelo PAC, a prefeitura e o governo do estado empreenderam um esforço adicional para viabilizar, por meio de empréstimo, os recursos que faltavam para que obra pudesse ser anunciada hoje. 
Modelagem financeiraPara viabilizar o projeto, que tem custo aproximado de R$ 2,4 bilhões, foi elaborada a seguinte solução de sustentabilidade financeira*:

Total do empreendimento: R$ 2,4 bilhões
Investimento da Prefeitura: R$ 600 milhões (R$ 300 milhões em financiamento e R$ 300 milhões de contraprestação de operação)
Investimento do Governo do Estado: R$ 300 milhões (financiamento)
Isenções fiscais municipais e estaduais: R$ 265 milhões
Investimento do Orçamento Geral da União: R$ 1 bilhão
Financiamento privado: R$ 323 milhões

  *valores aproximados

Fonte: EPTC



Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

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