quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Número de mortes no trânsito gaúcho deve superar marca de 2013


Número de multas por excesso de velocidade bateu 1 milhão
Número de mortes no trânsito gaúcho deve superar marca de 2013 | Foto:  André Ávila / CP Memória
Número de mortes no trânsito gaúcho deve superar marca de 2013 | Foto: André Ávila / CP Memória

O número de mortes no trânsito gaúcho deve, mais uma vez, voltar a crescer. Foram 1.843 óbitos, de janeiro a novembro ante 1.945 em todo o ano de 2013. Se o mês de dezembro registrar 142 casos, o total já empata com o do ano passado. E isso é provável que ocorra, pois em 2014 o mês menos violento foi janeiro: em 31 dias, morreram 149 pessoas. Na outra ponta aparecem junho, com 185 óbitos em 30 dias (média de mais de seis por dia), e maio, com 182 mortes em 31 dias. Na média geral, em cada mês morreram 165,7 pessoas em acidentes nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul. Os dados podem ser acessados no site do Detran gaúcho.

Cerca de 40% das mortes ocorreram no fim de semana. Mais de metade dos casos ficaram concentrados entre a noite (34,9%) e a madrugada (17,3%). A cada dez óbitos, quase seis ocorreram em rodovias, com a estaduais respondendo por 31,7% do total de mortes e as federais, por 27,7%.

Dos 1.843 mortos de janeiro a novembro, 29,6% eram condutores, 24,1% motociclistas e 20,5% pedestres. Do total de acidentes, 38,6% envolveram carro e 20,8%, moto e 14,8% caminhão ou caminhão trator. Entre as vítimas, 79,6% eram homens e 20,4% mulheres.

Só em Porto Alegre, foram 150 mortes – 127 delas em perímetro urbano e 23 na malha federal. Em seguida aparecem no ranking de óbitos, nessa ordem, Pelotas (53 mortes), Caxias do Sul (46), Passo Fundo (45), Santa Maria (44), Rio Grande (37) e Gravataí (36). Juntas, essas sete cidades registraram mais de 22% do total de mortes nos primeiros 11 meses do ano.

Número de multas multiplica por seis

Já o total de multas por embriaguez ao volante multiplicou por seis, desde 2007, no Rio Grande do Sul. Ainda conforme o Detran, em 2007, 3.480 foram autuados por esse tipo de crime. Em 2012, foram 23.811; em 2013, 21.372, e em 2014, 20.463, até novembro.

Por excesso de velocidade, o número de multas também cresceu. Foram 611,5 mil autuações em 2007; 985,6 mil, em 2012; 977,9 mil, em 2013, e 1.099.846, até novembro de 2014. Foi o primeiro ano em que a marca bateu 1 milhão em território gaúcho.
Fonte: Correio do Povo

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

"Morremos junto com a nossa filha", diz mãe de vítima de acidente


Familiares reclamam da impunidade e da falta de fiscalização na saída de festas


Familiares de quem foi vítima da mistura álcool e direção reclamam da impunidade e da falta de fiscalização pelas autoridades de trânsito. Na segunda reportagem da série “Festas, álcool e direção. Cadê a fiscalização?”, ouvimos histórias de quem tenta superar a dor da perda. 
Quatro meses sem Amarilys
A jovem enfermeira Amarlilys de Oliveira e Silva, 25 anos, queria ter três filhos. Recém havia se formado na universidade. Filha única do casal Leoni e Amildo, tinha uma moto, mas sonhava em ter um carro bem grande, além de um sítio com piscina, para reunir toda a família.
“Ela gostava de ficar junto conosco. Quando ela estava nos momentos de folga, estava na casa da sogra. Então ela dizia que nós tínhamos que comprar um negócio grande pra nós tudo morar junto, porque assim a gente não têm que estará correndo pra lá e para cá”, diz a mãe da jovem.
Amarilys havia passado em três concursos públicos e trabalhava em dois empregos. Moradora de Alvorada, era enfermeira num hospital em Gravataí e num posto de saúde em Sapucaia do Sul.
“Uma dia ela chegou do hospital e disse que havia recebido um elogio de médico, porque tinha um senhor esperando não sei quantos minutos e todo mundo tentando ressuscitar ele e não conseguia, não conseguia. Daí ela disse que chegou e tirou a roupa, subiu pra cima dele e daqui a pouco ele começou a respirar”, conta Leoni.
Avenida Getúlio Vargas, Alvorada, 30 de agosto de 2014, 1h15 da madrugada - Amarilys voltava do trabalho para casa.
“Ela vinha na Bis dela, pela via dela, conforme umas fotos que a gente conseguiu recuperar. E nisso não sei como o carro atravessou a pista de fora a fora, pegou ela no meio do carro. A gente acha que ela tentou tirar a moto, mas não deu tempo tamanha a velocidade que ele vinha”, lembra.
Para a mãe de Amarilys, o motorista estava embriagado.
“Não entendemos como a Brigada não tomou uma atitude de não solicitar nenhum exame do bafômetro, nem acompanhar esse cidadão até o hospital se por ventura não tivessem um bafômetro ali para fazer”, reclama Leoni.
Os pais Leoni e Amildo buscam justiça e reclamam do descaso das autoridades.
“Não foi reunida nenhuma testemunha do local, não foi feito nada. Tivemos que nós que pegarmos algumas pessoas”, lamenta.
Os pais de Amarilys buscaram apoio na Fundação Thiago de Moraes Gonzaga para tentar superar a dor.
“Não temos prazer de levantar, de comer, nem de nada. A vida da gente acabou. Ouvimos uma coisa que é verdade. Nós morremos naquela hora que a nossa filha morreu. Como é renascer agora de novo, de todas essas lembranças de todos os nossos sonhos e saber que a pessoa que fez isso com a filha da gente está lá muito faceira”, desabafa a mãe de Amarilys.
Um ano sem Bruna
Bruna Capaverde, de 15 anos, sempre foi boa aluna. Estava no 1º ano do Ensino Médio no Colégio Piratini, em Porto Alegre. “Pé no chão”, com diz o pai, o administrador de empresas Francisco Capaverde. Apesar da pouca idade, já trabalhava na organização de festas para ter o próprio dinheiro. Dezesseis de novembro de 2013, 5h30, esquina das avenidas Pernambuco e Brasil, bairro Navegantes, em Porto Alegre.
“Elas estavam voltando da festinha, com o pai de uma das amiguinhas. O pai dirigindo, a menina filha dele do lado, a Bruna atrás do motorista e outra menina do outro lado. Estavam indo pela Avenida Brasil e nisso vem correndo um carro e bate na lateral da Ecosport que eles estavam andando ao pouco de capotar a Ecosport”, conta Francisco.
Os sonhos de Bruna terminaram ali, na esquina da Pernambuco com a Brasil. A jovem estudiosa e cheia de projetos para o futuro morreu no acidente. A Ecosport em que a menina estava foi atingida por um Corsa, conduzido por motorista que se negou a fazer o teste do bafômetro, mas que testemunhas e os policiais garantem que estava embriagado.
“Vendo o vídeo de uma empresa de segurança próxima deu pra ver que ele estava acima da velocidade, que ele passou no sinal vermelho, que ele bateu, ele omitiu socorro, ele foi contramão tentando fugir”, conta o pai de Bruna.
Diego Alberto Joaquim da Silva ficou preso poucas horas e responde processo em liberdade. Audiência de instrução está marcada para março de 2015.
Dezenove anos sem Thiago
Diza Gonzaga se tornou símbolo de empenho em atividades de prevenção a acidentes de trânsito, após criar a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga em 1996 em razão da morte do filho que dá nome à ONG. Ela recorda quando perdeu Thiago na madrugada de 20 de maio de 1995. Ele voltava pra casa de carona após uma festa em Porto Alegre. Até hoje não ficou comprovado, mas pelos relatos o motorista estava embriagado.
“Eu não me conformava que meu filho cheio de vida, 1m80, lindo, não tenha voltado pra casa. Eu levei ele na festa. Infelizmente ele pegou uma carona sem volta”, lembra Diza.
Diza não cansa de reforçar o que todos já sabem, mas que alguns fazem questão de não entender.
“Bebida e direção é uma dupla de morte. Não é implicância da Diza ou da Fundação Thiago Gonzaga. 78% dos acidentes com lesões graves têm alcoolemia positiva”, enfatiza.
Indignação com autoridades
Para Francisco Capaverde, pai de Bruna, se a fiscalização fosse mais efetiva, acidentes como o que matou sua filha poderiam ser evitados. 
“Se houvesse uma fiscalização efetiva com certeza isso ia diminuir incrivelmente essa quantidade de mortes”, ressalta Francisco.
Os pais de Amarilys têm a mesma posição.
“A gente está sofrendo pela filha da gente, mas a gente está vendo horrores de coisas”, frisa Leoni.
Diza Gonzaga afirma que os flagrantes feitos pela reportagem da Rádio Gaúcha de motoristas dirigindo bêbados na saída de festas reforçam o que a Fundação Thiago Gonzaga vêm registrando em suas ações educativas.
“Nós não vemos fiscalização. Tá na hora das autoridades fazerem a sua parte também. Tem que fiscalizar. Se botar três, quatro barreiras na saída de uma Freeway, na saída das praias nós vamos pegar quem bebeu e dirigiu”, desabafa Diza.
Na próxima reportagem, as explicações das autoridades para a deficiência na fiscalização de trânsito na saída das festas.
Fonte: Rádio Gaúcha

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Detran divulga calendário de licenciamento 2015


Calendário de licenciamento 2015
Calendário de licenciamento 2015
Após a divulgação dos valores do IPVA pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), o Detran/RS publicou nesta segunda (15), no Diário Oficial do Estado, o Calendário de Licenciamento 2015. Os valores de todas as taxas que compõem o licenciamento já estão disponíveis para consulta no site do Detran, mas o  início do período de pagamento da antecipação do IPVA 2015 está previsto para o dia 17 de dezembro, na rede bancária conveniada (Banrisul, Itaú, Sicredi, Bradesco e Banco do Brasil, para correntistas).
O licenciamento do veículo é composto pelo IPVA (imposto estadual recolhido pela Sefaz), Seguro DPVAT (seguro obrigatório administrado pela Seguradora Líder) e taxa de expedição do documento (recolhida pelo Detran para cobrir os custos de impressão e envio do novo documento).
O seguro DPVAT deverá ser pago com a cota única, na antecipação ou no vencimento do IPVA. Informações sobre parcelamento do Seguro DPVAT podem ser acessadas no site www.dpvatsegurodotransito.com.br. A taxa de expedição do documento não pode ser parcelada. As multas vencidas também deverão ser pagas para a emissão do documento.
A Portaria 583/2014, do Detran/RS, estabelece a data para pagamento dos débitos do veículo de acordo com o final das placas e a data limite para o veículo transitar com o licenciamento 2013, que é sempre no final do mês do vencimento. A tabela pode ser conferida no site www.detran.rs.gov.br.
Entrega do documento
Após o pagamento das três taxas que compõem o licenciamento anual, mais as eventuais multas vencidas, uma correspondência é enviada por Sedex em até dez dias para o endereço que consta nos registros do Detran.
Em Porto Alegre, após três tentativas de entrega sem sucesso por parte do Correio, o documento permanecerá 15 dias na unidade de centralização do Correio de seu bairro. Vencido este prazo, o documento deverá ser retirado na Rua Siqueira Campos, 1.100. No Interior e na Grande Porto Alegre, após três tentativas de entrega sem sucesso por parte do Correio, o documento permanecerá na unidade de centralização do correio de sua cidade.
Através da consulta no site do Detran/RS é possível ter acesso ao número do Sedex e link para consulta da situação de entrega junto aos Correios.
Fonte: Detran/RS

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Carteira Nacional de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015

Condutores que já possuem o documento não precisarão trocar

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015  | Foto: José Cruz/ Agencia Brasil/  CP

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015 | Foto: José Cruz/ Agencia Brasil/ CP
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá um novo modelo a partir de julho de 2015, com 28 dispositivos de
segurança para impedir falsificação e adulteração. O motorista que tem o modelo atual não precisa trocar o documento. A nova carteira será obrigatória para a primeira permissão para dirigir emitida a partir desta data, para renovação e substituição do documento em casos como perda e roubo.

Com a mudança a nova CNH passa a ter um número maior de dispositivos de segurança do que a atual. Entre eles terá um código cifrado com informações criptografadas que poderá ser lido por agentes de trânsito com o uso de aplicativos de celulares. Este item vai facilitar a identificação de fraudes. Há também mudanças de segurança na impressão. O modelo anterior tinha cerca de 20 itens de segurança. Os documentos dos veículos que são o Certificado de Registro de Veículo e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo também terão mudanças e vão contar com 17 dispositivos de segurança para evitar falsificações e fraudes no pagamento de licenciamento e Imposto de Propriedade de Veículo Automotor.

A aparência dos documentos não será muito alterada e as mudanças não vão aumentar o custo para os condutores e proprietários de veículos, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran, Rone Evaldo Barbosa, explicou que os documentos precisam ser atualizados periodicamente com novos itens de segurança. A carteira de habilitação, por exemplo, não era atualizada há oito anos. Segundo Barbosa, os dispositivos vão coibir crimes e aumentar a segurança para o cidadão. "As fraudes mais comuns são clonagens de veículos, evasão fiscal, fraudes contra seguradoras. De uma maneira geral, esta atividade também será coibida uma vez que o infrator não conseguirá gerar os códigos de segurança que estarão no novo documento", explicou Barbosa.

O novo modelo da habilitação foi elaborado durante discussões que envolveram órgãos como o Denatran, Conselho Nacional de Trânsito, Polícia Federal, e Departamentos de Trânsito dos estados.
Fonte: Correio do Povo

domingo, 7 de dezembro de 2014

Veículos novos terão placa Mercosul a partir de janeiro de 2016


Veículos novos terão placas veiculares no padrão Mercosul a partir de janeiro de 2016
Veículos novos terão placas veiculares no padrão Mercosul a partir de janeiro de 2016 - Foto: Rodrigo Nunes_Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Cidades/Denatran
Os veículos novos terão modelo brasileiro de placas veiculares no padrão Mercosul a partir de janeiro de 2016. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), órgão do Ministério das Cidades, apresentou nesta quinta-feira o novo modelo aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por meio da Resolução 510, publicada no Diário Oficial da União.
As novas placas terão o fundo branco, com quatro letras e três números, utilizado na maioria dos países devido ao contraste com a combinação alfanumérica, o que permite melhor visualização e leitura pela fiscalização eletrônica. Terá ainda uma margem azul superior, com o emblema do Mercosul à esquerda.  O nome do país estará ao centro com a bandeira nacional à direita. Outros itens são: linhas onduladas horizontais e marcas d’água com a logo do Mercosul, gravadas na película refletiva.
A categoria dos veículos será indicada pela cor da combinação alfanumérica: particular (preta), comercial/aprendizagem (vermelha), oficial (azul), experiência (verde), diplomático (dourado) e colecionador (prateado). Será utilizado um filme na cor da categoria dos veículos com inscrições de segurança. 
A proposta adotada para a placa dos cinco países do Mercosul foi elaborada pelo Grupo do Mercado Comum (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela).
Não haverá troca de placas dos veículos já emplacados no Brasil. As novas placas do padrão Mercosul serão obrigatórias a partir de 01/01/2016 para os veículos novos, aqueles transferidos de município e com troca de categoria.
 Leia aqui a matéria completa.
Fonte: Detran/RS

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cai o número de acidentes de trânsito em Porto Alegre, mas cresce o total de mortes


Levantamento comparou os primeiros onze meses deste ano com igual período de 2013






Número de mortes no trânsito na Capital cresceu 3,3% neste ano, na comparação com 2013
Foto: Carlos Macedo  / Agencia RBS
O índice de acidentes de trânsito em Porto Alegre caiu 18,15% nos primeiros 11 meses deste ano, na comparação com igual período no ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (03) pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). De janeiro a novembro de 2014, foram 16.960 ocorrências, contra 20.722 em 2013. Já o número de mortes em ocorrências de trânsito subiu. Foram 124 mortes neste ano, contra 120 no levantamento anterior.
A estatística mostra que o mês em que houve a redução mais expressiva de acidentes foi novembro. O número caiu de 1.918 para 1.377 (- 28,21%). A quantidade de feridos em ocorrências diminuiu 5,9%, os atropelamentos caíram 6,5% e as ocorrências envolvendo motocicletas, 8,5%.
Segundo a EPTC, ações de orientação e fiscalização serão intensificadas neste mês na tentativa de reduzir ainda mais o número de acidentes. As atividades incluem o monitoramento da circulação de ônibus nos corredores, onde a velocidade máxima é de 30 km/h. 
Fonte: Rádio Gaúcha
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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

RS chega a 6 milhões de veículos esta semana


Com média de mais de 20 mil emplacamentos por mês, frota gaúcha é a quarta do país

RS chega a 6 milhões de veículos esta semana Bruno Alencastro/Agencia RBS
30 minutos é o tempo médio gasto em Porto Alegre no deslocamento de casa até o trabalho, segundo pesquisa do IpeaFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
Até terça-feira, o Rio Grande do Sul deve atingir uma marca impressionante: em algum ponto, um motorista irá emplacar o veículo de número 6 milhões e sair a cruzar ruas, avenidas e estradas gaúchas. Hoje, há um carro, moto, caminhão ou ônibus para cada 1,8 habitante do Estado, uma relação mais expressiva do que a média nacional, de 2,12 pessoas por veículo.
O dado mais atualizado do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), colhido na quinta- feira, apontava 5,98 milhões de veículos. E não é difícil entender como se chegou a esse número: a cada mês, são mais de 20 mil novos emplacamentos. A marca histórica impõe reflexões sobre o planejamento urbano — há grande concentração de carros nas maiores cidades — para comportar tamanho aumento de fluxo.



Focoblog: imagens de um trânsito cada vez mais intenso
O crescimento da frota gaúcha ganhou impulso em meados de 2008, quando a marca de 4 milhões de veículos foi batida. Em julho daquele ano, completava-se 1 milhão de novos emplacamentos no Estado em um intervalo de oito anos. Para se ter uma ideia, apenas três anos e meio depois, a barreira dos 5 milhões era batida, em dezembro de 2011. Agora, o período foi ainda menor: em dezembro de 2014, após três anos, um novo milhão estará nas ruas.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado há dois anos já dava sinais do inchaço da frota no RS. O levantamento mostrou o impacto do aumento no número de veículos no dia a dia das famílias — seis em cada 10 das pesquisadas tinham condução própria. Além disso, revelou que o tempo médio gasto no deslocamento de casa para o trabalho era de 30 minutos na Capital.
Presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense ratifica a opinião de especialistas em trânsito e transporte: a opção pelo carro em detrimento do ônibus ou outros meios, como a bicicleta, se dá pela má qualidade dos serviços e pela falta de estrutura das cidades.
Para Brasiliense, a qualidade dos serviços não acompanhou o desenvolvimento do país e a evolução da renda do brasileiro nos últimos anos porque os recursos não foram bem investidos. Presidente do Sindicato de Concessionárias e Distribuidores de Veículos (Sincodiv), Fernando Esbroglio discorda de visões que colocam o carro como vilão da sociedade. Ele acredita que o aumento da frota é sinônimo de geração de emprego e renda.
— Onde tem progresso, tem engarrafamento — pontua.
Conforme o Ministério de Minas e Energia, os atuais 85 milhões de veículos do país devem chegar a 130 milhões em 2050. Ou seja: caso a proporção atual se mantenha, o Estado poderá responder por 9 milhões desse total.
Fonte: Zero Hora

Tirar carteira de motorista passa a custar quase R$ 200 a mais

Nova norma do Denatran entrou em vigor nesta segunda-feira 

e também aumenta exigência mínima de 20 para 25 aulas práticas

Tirar carteira de motorista passa a custar quase R$ 200 a mais Tadeu Vilani/Agencia RBS

Simuladores continuam sendo obrigatórios e cada aula com uso deles custa ao candidato R$ 8,53 a maisFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Passam a valer nesta segunda-feira as novas exigências para tirar carteira de habilitação (CNH) categoria B, necessária para conduzir carros. Conforme resolução do Departamento Nacional do Trânsito (Denatran), a quantidade mínima de aulas práticas passa de 20 para 25, o que acarretará em um custo adicional de quase R$ 200.
Com parte dos funcionários em greve, o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) não deu detalhes sobre a aplicação da norma no Estado. Somando o valor das aulas, o mínimo gasto com a prática passará de R$ 770,60 para R$ 963,25 no Rio Grande do Sul. Não haverá mudança na carga horária ou preços em aulas teóricas.
Conforme o Denatran, o objetivo da resolução é melhorar a qualidade da formação de novos condutores e trazer mais segurança ao trânsito. A norma traz outras mudanças, como o reconhecimento do uso dos polêmicos simuladorespara substituir aulas a maior parte dos trajetos noturnos — cada aula em um simulador custa ao candidato R$ 8,53 a mais.
simulador poderá ser usado em sessões de 50 minutos, sendo que 30 minutos serão de condução pelo aluno. Ao final da aula deverá ocorrer apresentação do resultado obtido, correção didática das falhas porventura cometidas e esclarecimentos sobre eventuais dúvidas.
Os órgãos executivos de trânsito e os Centros de Formação de Condutores (CFCs) tiveram prazo de 180 dias para promover a implementação da nova estrutura curricular, pois a normativa foi aprovada em 5 de junho de 2014.
Fonte: Zero Hora

domingo, 30 de novembro de 2014

EPTC vai implantar Zona 30 em diversos pontos da Capital


Foto: Divulgação PMPA
Projeto prevê velocidade máxima de 30km/h em vias de interior de bairros
Projeto prevê velocidade máxima de 30km/h em vias de interior de bairros
Foto: Divulgação PMPA
Primeiro ponto a contar com a Zona 30 será o bairro Rubem Berta
Primeiro ponto a contar com a Zona 30 será o bairro Rubem Berta
Reduzir a velocidade em vias locais e ampliar a segurança de quem circula a pé. Esse é o objetivo do projeto Zona 30, elaborado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que prevê a implantação de velocidade máxima de 30km/h em vias de interior de bairros, onde há grande circulação de pessoas.
 
A Zona 30 está sendo trabalhada desde agosto desse ano, por técnicos de planejamento da EPTC, com reuniões realizadas com os responsáveis pelos Centros Administrativos Regionais (CARs) e comunidades. A prioridade de implantação desse projeto, de ostensiva sinalização e disciplinamento viário, compreende locais em interior de bairros onde há desrespeito de velocidade e índices de acidentalidade, segundo dados estatísticos, assim como regiões onde há escolas e praças.
 
O projeto foi aprovado pela prefeitura e, em outubro, recebeu a garantia de verba do Ministério das Cidades, via Caixa Econômica Federal, no valor aproximado de R$ 1 milhão, para que seja realizado. Os primeiros pontos a contar com a Zona 30 serão os bairros Rubem Berta, o mais populoso da cidade, na rua Wolfram Metzler e imediações, e os bairros São Geraldo, Cristal, São Sebastião, Lindoia, Vila João Pessoa. Outros pontos estão sendo avaliados pela EPTC, como os bairros Moinhos de Vento e Menino Deus.
 
“É um projeto de engenharia viária utilizado em diversos países europeus, como Alemanha, França e Bélgica, que buscar modificar a cultura e alertar para uma circulação segura, com uma identidade visual própria e um amplo reforço de sinalização de trânsito. Queremos com isso, tornar as vias mais amigáveis, reduzir os conflitos e dar mais espaços para as pessoas”, declara a arquiteta Carla Meinecke, gerente de projetos de trânsito da EPTC.
 
Sinalizações – O conjunto de medidas utilizadas na Zona 30 são placas indicativas, lombadas físicas, pinturas no asfalto, faixas de travessia de pedestres elevadas, estreitamento de pista para veículos e a possibilidade de alargamento de calçadas para quem anda a pé. A expectativa de implantação do projeto é para o primeiro trimestre de 2015.

Fonte: EPTC
 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O que fazer em caso de inundação do automóvel?



Saiba o que acontece com um carro ao ficar imerso em grandes 

volumes de água e quais são as alternativas para recuperá-lo

Foto: Eduardo Cardozo / Rádio Gaúcha
Eduardo Cardozo / Rádio Gaúcha
No cotidiano do motorista que circula em Porto Alegre/RS, o risco
de inundação de um automóvel não se dá somente por alagamentos
decorrentes das fortes chuvas e acúmulo de lixo nas ruas. Muitos
casos também ocorrem a partir de acidentes, que culminam em
quedas no Arroio Dilúvio, localizado na Avenida Ipiranga.

Para saber o que fazer em situações críticas envolvendo a inundação
do automóvel, confira a seguir a opinião de especialistas do setor
automotivo consultados pelo Pense Carros.

A possibilidade de recuperar um automóvel que tenha sido afetado por
enchentes, alagamentos e afins, varia de acordo com o valor do carro,
de cobertura – ou não - de seguro e do grau de danos provocados.
motor não é o único fator preocupante na recuperação de um carro.
Se normalmente, a substituição de lubrificantes, a limpeza e o alinhamento
das peças pode ser suficiente para deixá-lo novo, a grande maioria dos
carros com sistema eletrônico podem sofrer perda total.

Nestes casos, ter um veículo inundado pode significar um alto custo para
o proprietário, que,e na maioria das vezes, não vale a pena ser desembolsado.
A saída para quem possui um seguro é realizar a declaração de perda total e
resgatar o valor de direito.

SEGURO X PERDA TOTAL

De acordo com Rodrigo Monticelli, corretor de seguros, a perda total se
configura, nos casos de acidentes (colisão ou inundação), quando o valor
para recuperar o veículo ultrapassa 70% do seu valor total.

Em caso de roubo ou furto, a perda total é decretada após dez dias do
veículo não localizado. "O seguro que cobre prejuízos de grande porte
é chamado de seguro compreensivo ou seguro total. Caso os danos não
atinjam os 70%, o veículo é encaminhado para receber os consertos
necessários, e o condutor deverá arcar com o valor de sua franquia”, explica. 
Entre os principais danos causados pela inundação do automóvel está
o calço hidráulico, que consiste na entrada de água pelos filtros de ar,
afetando o motor e danificando demais partes internas do veículo. Tanto
as seguradoras de automóveis, quanto as oficinas, recomendam que, em
caso de alagamento, desligue-se o carro com a entrada de água no assoalho
e deixe-o no local até que seja possível retirá-lo.
Emerson Silveira, gerente técnico da Oficina Brasil em Porto Alegre, indica
que o motorista deve atentar para o nível da água ao realizar um trajeto em
uma rua alagada. “O limite máximo de água, considerado seguro para a
passagem de um automóvel comum, vai até o meio da roda do automóvel, explica.

Mesmo assim é aconselhado que o motorista dirija na primeira marcha
sempre que estiver em local com relativo volume de água”, analisa.
Recomenda-se ainda, que o condutor não avance com o automóvel caso
perceba que outros automóveis já tiveram dificuldades e problemas, pois
caso seja confirmada tal imprudência a cobertura de seguro pode ser cancelada.

EM CASO DE INUNDAÇÃO

Mas, caso a água atinja níveis preocupantes dentro do carro, Silveira indica
que o motorista deva tomar duas precauções imediatas: “Assim que o condutor
perceber que a água está atingindo o assoalho ele precisa desligar o carro e
desconectar a bateria”, alerta. Silveira ressalta ainda que não é preciso ter
receio de desligar a bateria por medo de possíveis choques “O equipamento
é projetado para não acontecer esse tipo de incidente. São apenas 12 volts
de eletricidade”, garante. 
Segundo ele, em casos de alagamento ou imersão do carro, as chances de
o motorista ter problemas sérios no motor são altas. Mesmo assim, a maioria
dos carros podem ser recuperados. “Os casos mais graves - e que acabam
em perda total - ocorrem mais em carros de luxo, com sistemas eletrônicos,
pois o valor de recuperação pode atingir mais de R$ 20 mil”, explica o gerente.
Para  Ayrton Brunello, proprietário da Central de Motores, de Porto Alegre,
empresa especializada em peças e retífica de motores em Porto Alegre,
após a retirada do automóvel da água, o teste para saber se está tudo
funcionando é simples: “É preciso retirar as velas e dar a partida. Se o
carro estiver com ruídos estranhos, com trepidação ou com alguma
espécie de entortamento, é preciso levar para análise”, alerta.


CALÇO HIDRÁULICO

No caso da ocorrência de um calço hidráulico, é necessário enviar
o veículo para uma retífica (empresa especializada em recuperação de motores).
Segundo Ayrton Brunello, para realizar um conserto completo na parte
interna de um Gol 1.0, por exemplo, o custo fica em torno de R$ 3.000 a
R$ 3.500.

O tempo para a devolução do carro, em perfeitas condições, é de cinco a
seis dias úteis. “Nossa política é de trabalhar apenas com um conserto
completo do motor. Não dá para trocar parcialmente algo que pode
estragar logo adiante”, acredita Ayrton.

ALERTA
Em caso de queda no Arroio do Dilúvio, o condutor ou a testemunha, deve
acionar primeiramente, a SAMU (192), a Polícia Civil (197) e a EPTC (118).
De acordo com Lucas Barroso, assessor de imprensa da EPTC - Empresa
Pública de Transporte e Circulação - entre 2009 e 2012, um total de 31
veículos se acidentaram no local, localizado na Av. Ipiranga.

Segundo Barroso, a inexistência de concentração de locais e até mesmo
a reincidência de acidentes, torna mais difícil a identificação de ações para
solucionar o problema. "Para evitar este tipo de acidente, foram implantados
mais de 500 metros de guard rails em pontos de maior movimento da
Avenida Ipiranga", salienta.

De acordo com o órgão, os principais indícios para a causa dos acidentes
são a imperícia e a imprudência. A ocorrência geralmente se dá durante a
madrugada ou no início da manhã.
Fonte: Pense carros

domingo, 12 de outubro de 2014

Modelo padrão de placas para carros é aprovado pelo Mercosul


Equipamento, que passará a valer a partir de 2016, será de uso obrigatório nos países do bloco

Modelo padrão de placas para carros é aprovado pelo Mercosul Reprodução/Ministério das Relações Exteriores da Argentina,Divulgação
Novo modelo que será utilizado nos países do Mercosul foi apresentado em Buenos AiresFoto: Reprodução / Ministério das Relações Exteriores da Argentina,Divulgação
O Mercosul aprovou, nesta quarta-feira, a padronização das placas de automóveis dos países do bloco. Em reunião em Buenos Aires, Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela votaram a favor do novo equipamento, que teráuso obrigatório para os veículos comerciais a partir de 2016. A confirmação da mudança foi divulgada em comunicado pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina.

— A mudança é um símbolo concreto de que o aprofundamento do processo de integração (dos países do Mercosul) representa, acima de tudo, uma integração entre os povos — aponta o comunicado.

O novo modelo terá um fundo branco e letras pretas. Na parte superior, as placas contarão com a bandeira do Mercosul, além do nome e da bandeira do país de origem do veículo. O tamanho será o mesmo já utilizado no Brasil, 40cm de comprimento por 13cm de largura (padrão que já é utilizado por países europeus).
A principal mudança das placas, no Brasil, será a ordem dos caracteres. A identificação conterá, na sequência, duas letras, de três números e mais duas letras (confira na foto acima). 

A nova disposição de números e letras possibilitará mais de 450 milhões de combinações — atualmente, o padrão brasileiro comporta cerca de 175 milhões de possibilidades. Segundo o comunicado argentino, as possibilidades de combinação de placas no país se esgotariam já em 2015.

Fonte: Zero Hora

sábado, 11 de outubro de 2014

7º Prêmio EPTC é celebrado com bons exemplos para o trânsito


Foto: Lucas Barroso/Divulgação PMPA
Nesta edição, foram 932 trabalhos inscritos em diversas categorias
Nesta edição, foram 932 trabalhos inscritos em diversas categorias
A solenidade de entrega do 7º Prêmio EPTC de Educação para o Trânsito foi marcada por muita festa, celebração e bons exemplos. O evento, que aconteceu na tarde desta quarta-feira, 8, no Salão de Atos da PUCRS, estava lotado de estudantes, professores e entusiastas das ações educativas para o trânsito. Nesta edição, foram 932 trabalhos inscritos em diversas categorias, como alunos, professores, escola, público em geral, empresas e imprensa. A missão de todos era produzir materiais que contribuam para um trânsito mais seguro. Os três primeiros colocados receberam prêmios, conforme suas categorias.
 
A premiação contou com a presença do vice-prefeito, Sebastião Melo, do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, da Secretária de Educação do Município, Cleci Jurach, entre outras autoridades e convidados. Uma das peculiaridades do evento foi a categoria Melhor Torcida, que preencheu o ambiente com cor e festa. Os vencedores dessa categoria foram as escolas Anita Garibaldi, Evarista Flores da Cunha e João Belchior Marques Goulart.
 
Melo salientou a importância do Prêmio EPTC que, segundo ele, vem se consolidando a cada ano. “Com esse número crescente de veículos particulares, incentivado por governos ao longo dos anos, criamos uma cultura do transporte particular. A prefeitura está lutando para mudá-la, com a busca pelo metrô, BRTs, faixas exclusivas de ônibus, ciclovias e aluguel de bicicletas. Mas acreditamos que a educação também é muito importante nesse cenário. O Prêmio da EPTC, assim como as demais ações da empresa e da sociedade, está mudando sim o modo de pensar e agir no trânsito”, disse.
 
Um dos vencedores da 7ª edição do Prêmio EPTC foi a Escola Municipal Especial Elyseu Paglioli, localizada no bairro Cristal. O trabalho foi elaborado 12 alunos e contou com montagem e expressões artísticas, que tinham como objetivo ressaltar a segurança no trânsito. “O Prêmio da EPTC foi uma grande oportunidade de mostrar nosso trabalho e também de reconhecer o potencial desse grupo tão especial. Seguiremos realizando ações com a EPTC daqui em diante, pois pensamos que isso é inclusão social”, afirmou a vice-diretora da escola, Viviane Loss. 
 
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, ressaltou que a premiação faz parte de um programa permanente de educação, promovido pela empresa durante todo o ano. “Ano passado foram mais de 400 ações educativas pela cidade, espalhando uma mensagem de paz e civilidade para milhares de pessoas. O Prêmio EPTC é o momento de celebração disso e está crescendo a cada ano. Vamos seguir trabalhando para que os bons exemplos gerados aqui se multipliquem. Esse trabalho, em parceria com escolas, empresa e população, está moldando um novo comportamento, uma nova cultura de respeito as regras de trânsito e à vida”, declarou.
 
Clique aqui para acessar a relação dos premiados. Outras informações no site da Coordenação de Educação para a Mobilidade, www.eptc.com.br/educacao ou no fone (51) 32894486 / (51) 32894487.

Fonte: EPTC
 

Detran/RS lança quarto filme da Operação Viagem Segura


Detran/RS lança quarto filme da Operação Viagem Segura
O filme será veiculado na televisão aberta até domingo - Foto: Assessoria de Comunicação Social_Detran/RS
Identificada pela fiscalização das rodovias como uma das principais causas de acidentalidade fatal, a colisão entre veículos por desrespeito à distância mínima de segurança é o tema do quarto filme da Operação Viagem Segura. Com 30 segundos de duração, o filme mostra um grupo de amigas em um carro que entra em baixo de um caminhão, por não conseguir frear a tempo – e também o que acontece quando é feita a opção por manter uma distância segura. O tema é especialmente pertinente neste final de semana, em que se prevê muita chuva no Estado, juntamente com movimentação extra nas rodovias, por conta do Dia da Criança e da data dedicada a Nossa Senhora Aparecida.
A campanha da Operação Viagem Segura já abordou três outras causas de acidentalidade grave – excesso de velocidadeultrapassagem em circunstâncias ou local indevidos, e não uso de cinto de segurança no banco de trás do veículo. A linha criativa da campanha leva em consideração o direito do condutor de receber informações corretas, a fim de poder fazer suas próprias escolhas, com mais consciência das consequências de suas atitudes. Nessa campanha, são valorizadas as informações sobre as leis da Física, que não podem ser ignoradas por quem deseja fazer uma viagem tranquila e com retorno também seguro.
Fonte: Detran/RS

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Limite de velocidade será revisto nas rodovias federais do RS


1Usuários das rodovias reclamam dos atuais limites de velocidade nas rodovias - Foto: Patrick Rodrigues / Agencia RBS
Usuários das rodovias reclamam dos atuais limites de velocidade nas rodovias – Foto: Patrick Rodrigues / Agencia RBS
O limite de velocidade será revisto nas rodovias federais do Rio Grande do Sul. A partir de terça-feira (30), técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão avaliar a possibilidade.
Porém, a preocupação é que o aumento do limite possa trazer um maior número de mortes nas rodovias federais. Não há uma previsão de quando e quais rodovias federais sofrerão alteração no limite, mas as discussões irão avaliar as condições geométricas de cada uma. Cabe ao Dnit tomar a decisão de rever a velocidade máxima adotada nas BRs.
As discussões serão feitas a pedido da Polícia Rodoviária Federal, que fez um estudo de acidentalidade ao implantar a fiscalização de radares múltiplos nas rodovias. A ideia é identificar pontos que poderão ter limite de velocidade modificado.
- Fizemos um levantamento dos pontos mais problemáticos para embasar a Operação Hermes. Baseado nisso vamos discutir com os engenheiros do Dnit pensando na possibilidade de alterar o limite de velocidade nas vias federais gaúchas – informa o o chefe de Comunicação Social da PRF no Rio Grande do Sul, Alessandro Castro.
Para o doutor em Sistemas de Transportes e Logística, engenheiro João Fortini Albano, não se pode fugir dessa realidade. Segundo ele, existem rodovias quetem condições de receber uma velocidade maior. Porém, Albano sugere:
- Uma recomendação que eu poderia fazer é que esses trechos não sejam muito curtos para não ocorrer oscilação muito grande de velocidade – avalia o engenheiro.
Um exemplo é para quem viaja na Freeway, onde o limite é de 110 km/h. Ao ingressar na BR-101, a velocidade máxima cai para 100 km/h. Ao ingressar em Santa Catarina, a velocidade máxima na BR-101 volta a ser de 110km/h.
Fonte: Clickrbs