quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Governo lança campanha para evitar acidentes de trânsito no Carnaval

Peças publicitárias aconselham motoristas a não serem vítimas do álcool.
Campanha federal será veiculada em TVs, rádios, redes sociais e outdoors.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
Peça da campanha lançada pelo Ministério das Cidades (Foto: Reprodução / Ministério das Cidades)Peça da campanha lançada pelo Ministério das Cidades (Foto: Reprodução / Ministério das Cidades)

O Ministério das Cidades lançou nesta terça-feira (25), em Brasília, uma campanha publicitária para tentar conscientizar os motoristas a não consumirem bebidas alcoólicas antes de dirigir durante o período do Carnaval.
Batizada de  “Não seja vítima do álcool. Seu Carnaval não precisa acabar assim”, a iniciativa tem o objetivo, segundo o governo federal, de causar impacto e sensibilizar a população sobre os cuidados com o trânsito durante as festas. O lema da peça publicitária será “Fuja do trio: Álcool, direção e carnaval”.
“Os comerciais são fortes porque a nossa ideia é retratar a realidade. O acidente retira a vida das pessoas e é exatamente aquilo que estamos colocando nos vídeos, para provocar as pessoas, para que elas possam refletir e dar maior importância à vida”, observou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
Os comerciais são fortes porque a nossa ideia é retratar a realidade. O acidente retira a vida das pessoas e é exatamente aquilo que estamos colocando nos vídeos, para provocar as pessoas, para que elas possam refletir e dar maior importância à vida"
Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cidades
A campanha do Executivo federal contará, entre outras peças, com vídeos de 30 e 60 segundos na TV e em redes sociais. Os filmes começarão a ser exibidos a partir desta terça e ficarão no ar até o dia 9 de março. Também foram criados jingles para serem veiculados em emissoras de rádio.
A estratégia de divulgação da campanha, destacou o ministério, vai fazer uso ainda de cartazes, anúncios na mídia impressa, outdoors e propagandas em ônibus. Haverá também peças publicitárias em cancelas de pedágios em rodovias.
O Ministério das Cidades informou que dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que o Carnaval é o feriado com o maior número de mortes nas rodovias federais. Os principais motivos de acidentes, de acordo com a pasta, são o consumo de álcool por motoristas, velocidade alta, falta de atenção, cansaço e imprudência dos motoristas.
Investimento
De acordo com o Ministério das Cidades, a produção e veiculação da campanha custará cerca de R$ 15 milhões, e os vídeos, que mostraram imagens reais de acidentes, serão exibidos em todo o país.
Durante o lançamento da campanha, Aguinaldo Ribeiro ressaltou que é preciso investir em educação, tecnologia e infraestrutura para reduzir o número de acidentes nas rodovias. Ainda de acordo com o ministro, a legislação é “importante” para aumentar a fiscalização.

Segundo o ministro das Cidades, em 2013, foram registradas 157 mortes nas rodovias federais do país durante o período de carnaval e em 2012, 192. “A ideia era que nenhum brasileiro perdesse a vida, por isso temos aí um desafio”, completou.
“Um outro ponto importante é a legislação, que importantíssima como subsídio para que a gente possa aumentar a fiscalização, e fiscalização como suporte da legislação, para que possamos gerar o fruto que queremos, que é a mudança de comportamento. Acho que temos conseguido provocar as pessoas e elas começaram a pensar que esse assunto do trânsito é uma coisa séria”, disse o titular das Cidades.
Fonte: G1.com

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cresce envolvimento de mulheres condutoras e motociclistas em acidentes


Análise do Detran/RS sobre o relatório da acidentalidade de 2013 apontou um dado estatístico preocupante. Embora a participação das mulheres entre as vítimas fatais de trânsito tenha registrado somente uma leve alta nos últimos dois anos, passando um pouco dos 20%, o envolvimento delas em acidentes fatais na situação de condutoras ou motociclistas tem crescido expressivamente. 

Em 2007, 38 mulheres condutoras e motociclistas morreram em acidentes de trânsito. Em 2013, esse número passou para 79, um aumento de 108%. A explicação pode estar no crescimento das mulheres no cadastro de condutores: elas passaram de 973.017 (27,5% do cadastro de condutores) em 2007 para 1.407.063 (31,8%) em 2013. 

As mulheres habilitadas para conduzir motocicletas também cresceram exponencialmente no período: de 132.741 (11,5%) para 284.110 (17,4%). Já o cadastro dos condutores homens vem registrando uma curva decrescente nos últimos seis anos. Para se ter uma ideia do fenômeno, nos dois últimos anos as mulheres ultrapassaram os homens na procura pela primeira habilitação. 

Idosos merecem atenção A análise do Detran também detectou que, de 2007 para 2013, a participação dos jovens entre as vítimas de trânsito tem oscilado pouco, entre 45% e 47%. Já a participação do grupo com mais de 60 anos vem crescendo, passando de 16% para 20% e indicando um público prioritário para ações de prevenção. 

Menos acidentes graves O ano passado registrou o menor número de acidentes graves (com três vítimas fatais ou mais) desde 2007. Foram 30 ocorrências do tipo, contra uma média anual de 38 acidentes graves nos últimos seis anos, chegando a 42 em 2012. A representatividade desse tipo de ocorrência no total de acidentes com morte passou de 2,3% para 1,7%. 

Horários de risco A análise dos acidentes em 2013 mostrou que o maior volume de vítimas ocorreu nos sábados e domingos à noite. Cerca de 40% dos óbitos ocorreram nos finais de semana (21% no sábado e 19% no domingo) e mais de um terço ocorreu entre as 18h e 23h59, sendo 35% no turno da noite e 17% no horário da madrugada. No entanto, de 2010 para 2013, observa-se uma acentuada redução nos acidentes nas madrugadas (20%) e nas noites (14%).

Veja aqui a análise completa.

Fonte: Detran/RS

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Entidades mobilizam-se contra possibilidade de revogação do uso de simuladores de direção

O diretor-geral do Detran/RS esteve em Brasília na última semana para defender o uso dos simuladores de direção na formação de novos condutores. A revogação da Resolução do Contran, que prevê cinco horas/aulas nessa modalidade, será votada pela Câmara Federal na próxima terça-feira (25). Leonardo Kauer participou de reunião com a Associação Nacional dos Detrans e reuniu-se à Abramet, Feneauto e outras entidades da sociedade civil organizada argumentando a favor da manutenção da medida junto aos parlamentares.

Deputados federais como Vicentinho (SP) e Henrique Fontana (RS), vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, defenderam o uso do equipamento. Para Fontana, os argumentos de quem é contra a obrigatoriedade do simulador alegando o alto custo do equipamento e a formação de cartel não se sustenta. O valor de cerca de R$ 35 mil ficaria diluído ao longo dos anos, e quatro empresas fabricam o equipamento no Brasil, com outras três prestes a operar. "Está se criando um mercado com competição. O próprio Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisou a resolução e atestou que não há nada nesta direção", explica.

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) emitiu carta aberta aos parlamentares alegando que o uso dos simuladores pode reduzir em mais de 50% o número de acidentes nos 24 primeiros meses após a obtenção da habilitação. No documento, a entidade afirma que "o simulador de direção é uma tecnologia que veio para elevar o Brasil a um nível de aprendizado que hoje já é reconhecido em países como a Austrália, Nova Zelândia, Bélgica, EUA, Reino Unido, Holanda, entre outros, onde sua utilização já é bastante disseminada e os índices de acidentalidade são bem menores que os nossos. Qualquer disposição contrária a esse projeto, atesta a entidade, seria mais um retrocesso ao nosso sistema já tão ultrapassado e frágil de capacitação de condutores. 
O diretor do Detran/RS contesta também o argumento de que as aulas com simuladores aumentariam o custo da formação do motorista: "A legislação exige o mínimo de 20 aulas práticas para a primeira habilitação, mas os candidatos realizam 28 em média no Rio Grande do Sul. No Brasil, a média é ainda maior: 35. Estudos-piloto desenvolvidos nas autoescolas gaúchas e mineiras indicam que alunos submetidos a cinco aulas de simulador reduzem em 25% a necessidade de aulas práticas adicionais. Como o valor da aula prática é maior, a tendência é de que a CNH fique até mais barata".

Situação do RS 
O Rio Grande do Sul já aplica a legislação desde que entrou em vigor, em 1º de janeiro. Hoje, 106 Centros de Formação de Condutores (em um universo de 273), já possuem o simulador, e outros contrataram o equipamento em sistema de comodato, totalizando 200 CFCs com disponibilidade das aulas "virtuais". Mais de 6 mil aulas já foram realizadas no Estado em simuladores de direção. "O Detran e os centros do Rio Grande do Sul se prepararam para cumprir a norma e o prazo já foi prorrogado pelo Contran para aqueles Estados que ainda não se adaptaram. Seria um retrocesso se a medida fosse revogada, especialmente considerando os avanços no sistema de habilitação e seus reflexos na segurança do trânsito.", avalia Kauer.

Confira documentos com a posição de diferentes entidades em favor do uso de simuladores na formação de condutores:

Fonte: Detran/RS

Cai número de feridos e mortos em rodovias federais no país em 2013

Balanço da PRF aponta que aumento da frota não refletiu em acréscimo nas ocorrências de trânsito

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, em 2013, 186.474 acidentes em rodovias federais, que deixaram 103.559 feridos e 8.415 mortos em todo o Brasil. Em comparação ao ano de 2012, em termos absolutos, houve um aumento de 1% no número de acidentes, queda de 0,79% no número de feridos e redução de 2,83% no número de mortos.
Em termos proporcionais, quando se leva em consideração o aumento de 7,5% da frota de veículos em 2013, o Brasil registrou queda nos índices.
— Em relação à frota, caímos de 2.510 acidentes em cada 1 milhão de veículos para 2.359, uma redução de 6%. O número de feridos caiu de 1.420 (em cada milhão de veículos) para 1.310, uma redução de 7,7%. O número de mortos, de 118 vítimas em cada 1 milhão de veículos, para 106, uma redução de quase 10% — explicou o chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, inspetor Stênio Pires.
No ano passado, a frota de veículos chegou a 81,3 milhões de unidades. De acordo com a PRF, 95% dos acidentes são causados por falha humana, como excesso de velocidade, falta de atenção e dirigir falando ao celular.
As colisões frontais respondem por 32% das mortes nas rodovias federais. Ainda de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira, o maior número de infrações foi o excesso de velocidade, com 782.770 infrações, um aumento de 4% em relação a 2012.
Minas Gerais é o estado campeão em número de acidentes e mortes: foram 26.459 acidentes em 2013, com 1.264 mortos. Uma das explicações, segundo a PRF, é porque Minas tem a maior malha rodoviária federal.
— Minas está no centro do Brasil e é utilizada como corredor de várias pessoas que saem de um Estado para outro. Além disso, é um estado economicamente muito forte, com indústria e agricultura. Isso faz com que o fluxo de veículos seja muito grande, consequentemente, os acidentes também — acrescentou o inspetor Pires.
fonte: AGÊNCIA BRASIL e zero hora

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Conheça o carro feito para facilitar a vida dos cadeirantes

Helicopter
Todos os dias, realizamos tantos tipos de atividades diferentes e rotineiras, que acabamos praticamente nos esquecendo que caminhamos até a padaria pela manhã ou que precisamos correr para pegar um ônibus. Porém, quando se têm alguma deficiência física, mesmo as coisas que fazem parte do nosso cotidiano se tornam um esforço muito maior como, por exemplo, fugir de uma chuva de verão.
“Imagine que você não pode entrar em um carro rapidamente quando está chovendo, não consegue andar de bicicleta e boa parte do transporte público não é acessível”, propõe o site do Kenguru, um carro elétrico que quer mudar a vida de cadeirantes do mundo todo. “O transporte é um obstáculo enorme para as pessoas que usam cadeiras de rodas. Muitas vezes é demorado, fisicamente difícil, caro ou simplesmente indisponível. Isso resulta na desconexão com a comunidade, incapacidade para o trabalho e uma menor qualidade de vida”.

O produto é fruto da união do projeto do húngaro Istvan Kissaroslaki e da determinação de Stacy Zoern, uma advogada de Austin, Texas. Depois de quatro anos de busca por investidores, a dupla espera que os seus primeiros veículos adaptados para usuários de cadeiras de roda saiam da linha de montagem em cerca de 18 meses.
Parecido com o irmão mais novo do Smart Car, o veículo, batizado com a palavra húngara para “canguru”, mede cerca de 2 metros de comprimento, 1,5 metro de altura e tem uma porta traseira que abre para cima, através da qual seu proprietário pode deslizar uma cadeira de rodas até o lugar do motorista. Duas baterias elétricas o alimentam por quase 100 quilômetros, a uma velocidade máxima de 40 km/h. Envolto em um casulo de aço e fibra de vidro, o Kenguru deve dar aos cadeirantes um novo tipo de liberdade.
“Honestamente, eu tenho uma doença neuromuscular. Eu não quero correr a 100 km/h na estrada, mas eu me sinto segura indo a 40 km/h em uma rua da cidade, e isso me dá um enorme aumento na minha independência e na gama de lugares onde eu posso ir”, conta a norte-americana que há 13 anos sofreu um acidente em uma minivan adaptada para motoristas com deficiência.
Ela bateu em um meio fio com a Dodge Grand Caravan, estourou um pneu e perdeu o controle da pesada van. Suas mãos voaram o volante, sua cadeira de rodas tombou e o veículo se chocou com um poste. Ela e um amigo ficaram feridos no acidente e Stacy percebeu que a substituição do veículo não seria sensata, tanto por razões financeiras (ele havia custado US$ 80 mil, o equivalente a mais de R$ 190 mil) quanto pela segurança. “A tecnologia ainda não tinha avançado o suficiente para que eu dirigisse”, relembra.
Cerca de uma década depois, em março de 2010, Stacy estava pesquisando transporte acessível para cadeiras de roda e acabou encontrando o Kenguru. Desenhado por Kissaroslaki, que vinha testando e exibindo protótipos do modelo em feiras automobilísticas da Europa há alguns anos, aquilo era exatamente o que a advogada estava procurando. Ela bombardeou o executivo com e-mails, contudo, não obteve respostas. Na época, a recessão global estava atingindo a Europa Oriental e ele tinha acabado de descobrir que tinha perdido 2 milhões de euros de empréstimo com o colapso do banco Lehman Brothers. Stacy ligou para Budapeste. “Ele me disse: ‘Precisamos de uns dois milhões de euros, você só vai poder comprar um [Kenguru] em quatro ou cinco anos, então tenha uma boa vida’, e desligou o telefone”, conta.
Implacável, a empresária de primeira viagem recorreu a um parceiro em seu escritório de advocacia, que era um empreendedor. Stacy era um advogada de patentes que ocasionalmente assumiu casos de direitos civis de deficientes, mas não tinha nenhuma experiência empresarial. “Eu encontrei esse produto que realmente quero e descobri que eles precisam de dinheiro para colocá-lo no mercado. Você pode me ajudar?”, pediu ao colega, que concordou. A partir deste momento, começou o esforço de captação de recursos e, ao mesmo tempo, a insistência para que Kissaroslaki aceitasse a parceria. Quando o europeu cedeu, veio para os EUA, se reuniu com Stacy e foi conquistado pelo seu entusiasmo. No final de 2011, o homem mudou-se com sua esposa e os dois filhos para o Texas.
“Quando você cresce com uma deficiência, tudo é um obstáculo. Eu tenho ajuda para sair da cama pela manhã. Eu recebo ajuda para me vestir. Tenho que programar cada pausa para ir ao banheiro em momentos que alguém forte o bastante para me levantar esteja por perto. Ligar a lâmpada da minha mesa é difícil, colocar papel na impressora é difícil, e por isso você passa toda a sua vida dessa maneira”, explica Stacy.
A captação de recursos para o pontapé inicial do Kenguru não foi fácil. Levou quatro anos para construir uma rede de relacionamentos e convencer os financiadores, que incluem amigos e vizinhos (Stacy também investiu US$ 140 mil, aproximadamente R$ 335 mil). Ela, que esperava o apoio do governo para o que é um projeto sustentável direcionado aos deficientes, revela que ficou surpresa com o pouco apoio disponível, a nível federal. Quando se encontrou com o presidente Barack Obama em um evento para empresários de pequenas empresas, o parlamentar teria ficado impressionado com o projeto e dito que estava ansioso para ver os carros pelas ruas.
Apesar da falta de financiamento do governo federal, grandes fundações ou da indústria automobilística, Stacy e Kissaroslaki conseguiram levantar US$ 4 milhões, em grande parte graças à fértil cultura de start-ups existente na cidade texana. No início de janeiro, anunciaram que iriam começar a receber reservas para os primeiros Kengurus. Os carros vão custar cerca de US$ 25 mil cada, o equivalente a R$ 60 mil, porém muitos compradores podem se qualificar para receber incentivos públicos para a mobilidade e energia verde.
O primeiro modelo terá direção semelhante a de motocicletas e será adequado para motoristas que têm a força suficiente nos membros superiores para controlar o carro. Outro modelo, ainda em desenvolvimento, utilizará um joystick, como no caso de cadeiras de rodas automáticas, permitindo que muitos outros usuários possam operá-lo. Stacy terá o segundo modelo, porque a força superior do seu corpo é limitada, então vai ter que esperar um pouco mais do que a maioria para ter o carro que levou para o mercado. “Eu não vou ter o primeiro veículo, nem mesmo um dos 100 primeiros”.
Até agora, uma das partes mais gratificantes do empreendimento para Stacy são os e-mails e ligações que recebe de potenciais clientes. Ela entende melhor do que ninguém como pode ser ruim para os cadeirantes fazer tarefas simples ou se locomover na cidade. Mais frequentemente do que não, precisam contar com a bondade de amigos e familiares para acompanhá-los até alguma loja, escritório ou um café. Os prováveis clientes que entraram em contato com da empresa são de lugares tão distantes como Austrália e Oriente Médio, esperando ansiosamente sua programação de produção.
Até hoje, a advogada empreendedora já enfrentou uma longa jornada, entretanto isso não a desanima perante às perspectivas futuras. “Estou confiante”, diz, decidida. “O fracasso não é uma opção. Temos 30 investidores. Nós já arrecadamos US$ 4 milhões em todo os EUA. Tudo está alinhado para a gente, pessoalmente, como fundadores desta empresa. E ainda tenho milhares de pessoas lá fora esperando, por isso não desistimos”, comemora. [KenguruNation SwellGrist]
Fonte: Hipe Science

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Novo Estatuto do Pedestre exige 30 segundos para travessias

EPTC critica determinação do tempo de sinaleiras sob risco de paralisar Porto Alegre

EPTC critica determinação do tempo de sinaleiras sob risco de paralisar Porto Alegre<br /><b>Crédito: </b> André Ávila/CP Memória
EPTC critica determinação do tempo de sinaleiras sob risco de paralisar Porto Alegre
Crédito: André Ávila/CP Memória
O novo Estatuto do Pedestre, aprovado pela Câmara Municipal de Porto Alegre, estabelece novas regras e proteções para quem circula a pé na Capital. Entre elas está a exigência de tempo mínimo de 30 segundos para travessias em sinaleiras. Nos últimos seis anos, ocorreram 8.389 atropelamentos na cidade, somando 366 vítimas fatais. O projeto de lei do vereador Nereu D’Avila (PDT) que revogou o antigo estatuto de 2007 quer diminuir o número de acidentes.

Na proposta apresentada por ele está a criação da Ouvidoria do Pedestre, órgão responsável por receber as reclamações sobre a mobilidade da cidade. Também institui a Semana do Pedestre, que deverá ocorrer anualmente em setembro, e a formação do Conselho Municipal dos Direitos e Deveres do Pedestre (Consepe). Os usuários a pé ou com carrinhos de bebê e cadeiras de rodas também terão novas regras e deveres.

Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o estatuto nasce de uma preocupação com a segurança do cidadão. “Foi uma medida para assegurar o bem-estar do pedestre, que é o principal ator em todas as vias da Capital”, afirmou. Para ele o ser humano tem que ser tratado com distinção. “Sempre tendo a prioridade em relação a qualquer outro modal”, acrescentou.

Cappellari alertou sobre a construção do documento. “É uma matéria técnica. Se tentarmos resolver questões importantes como essa, com decreto, com lei, nós vamos paralisar a cidade”, comentou. Mesmo simpatizando com algumas propostas, ele acha que o tempo de 30 segundos, estipulado para travessia nas sinaleiras, não pode ser definido sem um estudo técnico. “Tenho absoluta convicção de que se nós colocarmos esse tempo nos semáforos a cidade vai parar completamente, porque não é dessa forma que se faz um planejamento de circulação.”


 


Fonte: Correio do Povo

De mil habilitações aprendidas, MP constata que 130 são falsas no RS

Operação foi deflagrada no final de 2013 e desmantelou uma quadrilha que vendia habilitações no RS e em SC


O Ministério Público Estadual (MP) identificou 130 pessoas suspeitas de adquirirem carteiras de habilitação falsas de uma quadrilha estabelecida no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A ação é resultado de uma operação do órgão realizada no final de dezembro do ano passado, que recolheu mais de mil documentos sob suspeita para averiguação. À época, uma quadrilha que fraudava a renovação de habilitação era alvo da investigação.
A apuração dos nomes partiu da identificação de cerca de cinco pessoas que utilizaram o serviço. A partir deles, foram pedidos mandados de busca e apreensão, conforme o promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, Flávio Duarte:
— Com base na apreensão de pouco mais de mil carteiras de motorista, de computadores e planilhas em poder dos investigados, o MP fez o cruzamento de dados, chegando ao número de 130 casos suspeitos de fraude. Destes, solicitei o respectivo prontuário para o Detran de Santa Catarina, que está encaminhando aos poucos.
Eles teriam endereço registrado em 38 cidades gaúchas, segundo o MP. Porto Alegre, Parobé e Taquara registram o maior número de envolvidos. Eles serão chamados para depor.
No decorrer da investigação, também se constatou uma fraude no comprovante de endereço.
— São gaúchos, sempre moraram aqui, não tem qualquer tipo de vínculo com Santa Catarina, mas o despachante de lá também falsificava contas de energia elétrica para justificar o fato de a carteira ter sido feita lá — disse Duarte.
O esquema beneficiava principalmente motoristas profissionais, que pagam para passar em exames médico e psicotécnico. Um centro de formação de condutores de Sombrio era responsável por encaminhar a renovação da carteira. Para renovar a carteira sem fazer os exames, o intermediário cobra R$ 2,5 mil.
fonte: ZERO HORA

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Do motor à limpeza do banco: vídeos têm dicas para cuidar bem do carro

Surgiu uma mancha chão da garagem? Saiba perceber o que é.
Aprenda a diferença entre balanceamento e alinhamento.

Do G1, em São Paulo
Pequenos cuidados com o carro, além das revisões periódicas podem evitar problemas e gastos extras no bolso. A série de vídeos abaixo reúne dicas sobre o que verificar em casa, alerta sobre hábitos que podem levar a graves problemas, e ensina até como deixar o veículo mais higiênico.
As recomendações são do engenheiro mecânico e colunista do G1, Denis Marum.

Vela fraca desperdiça combustível
E se o carro não pega, o que é? Marum explica que há 3 causas básicas: falta de ar, de comustível ou de faísca. O problema pode estar até na instalação de um equipamento novo. E diz que "pegar no tranco" não é sempre uma boa saída. Outros equipamentos, como filtro de ar e velas, influenciam no bom funcionamento do carro. "Se a vela estiver franca, você vai acabar jogando combustível fora", explica.

 Pneu de diâmetro diferente, erro no velocímetro
Para escolher um pneu, é fundamental saber quais as dimensões são ideais para seu carro. "Pneus com diâmetros diferentes podem dar erro no velocímetro", adverte Marum. Ele diz ainda que o rodízio dos pneus é importante a cada 10.000 km, para que eles se desgastem de uniformemente. Ainda no vídeo acima, o especialista explica a diferença entre balanceamento e alinhamento.

 Ligar o ar em alta velocidade é problema
Não só bancos de couro podem ser limpos: se for de tecido, use um pano seco, sabão neutro e um pouquinho de água. É preciso ter paciência para esfregar esse tipo de superfície, para não encharcar a espuma ou esgarçar o tecido. O painel também fica impregnado de poeira e de gordura. E até os cintos de segurança merecem limpeza, lembra Marum.

A sujeira que não se vê está no filtro de ar-condicionado: compare, no vídeo acima, um exemplar sujo e um novo, para ver a diferença. O especialista ainda dá dicas para o caso de precisar ligar o ar quando já estiver na estrada, em altas velocidades. "A rotação do motor está muito alta e o compressor do ar-condicionado pode ser danificado. Então, pise antes na embreagem e deixei a quilometragem cair."

 Revisão começa em casa
No vídeo acima, veja que uma revisão básica pode ser feita em casa. Para água e óleo, a primeira dica é fazer a verificação quando o carro estiver frio, ensina Marum.

O especialista ensina ainda a identificar, pela cor, o que são as manchas que podem surgir no chão da garagem. A bateria também pode ser examinada a olho": tem um visor que indica se ela está carregada ou não. Outro ponto importante é checar as luzes externas do carro e se os cintos estão acessíveis. Confira ainda, o estado do extintor e outros equipamentos de segurança.

 Riscou? Faça o 'teste de unha'
Como saber se um risco é profundo ou vai sair com um simples polimento? "Use a unha", ensina Marum no vídeo acima. "Se a unha prender e ficar, ele não sai só com polimento".
O especialista explica como diferenciar também batidas que podem ser resolvidas pelo martelinho de ouro e as que requerem funilaria ou troca da peça (leia mais sobre o assunto).
Fonte: G1.com

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Cetran/RS empossa novos conselheiros para o biênio 2014-2016

Foram empossados, nesta terça-feira (18), os novos titulares e suplentes do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran/RS) para o biênio 2014-2016. A cerimônia aconteceu no auditório do Daer, com a presença do secretário da Administração e Recursos Humanos, Alessandro Barcellos, e do deputado estadual Carlos Gomes, representando o Legislativo.

Os 21 conselheiros e seus suplentes têm entre suas competências elaborar normas e resoluções complementares no âmbito estadual, responder a consultas relativas à aplicação da legislação e julgar os recursos interpostos contra decisões das JARI (Juntas Administrativas de Recursos de Infrações). Hoje, os 21 conselheiros do Cetran/RS julgam 18 mil processos ao ano.

Os membros do Cetran/RS são indicados por suas instituições e nomeados pelo governador entre cidadãos com reconhecida experiência em matéria de trânsito. A composição do Conselho está prevista no Decreto Estadual nº 38.705/1998 e alterações, sendo a mais recente a do Decreto nº 50.584/2013.

O presidente do Cetran/RS, Sérgio Renato Teixeira, reafirmou seu compromisso no combate à impunidade e anunciou a criação de uma câmara de julgamento especializada nas questões de suspensão do direito de dirigir. "A sociedade tem nos cobrado agilidade no julgamento desses processos para aplicação efetiva das sanções previstas no Código de Trânsito Brasileiro". O combate à impunidade passará também, segundo Teixeira, pela orientação às JARIs municipais, para que também deem agilidade a esses processos, e encaminhamento de proposta ao legislativo para reduzir os prazos para recursos, que hoje podem se estender por até um ano para aplicação da penalidade.

Os resultados apresentados, que apontam para uma redução da acidentalidade no Estado, passam também pelo Cetran/RS, que tem trabalhado incansavelmente na municipalização do trânsito. O diretor técnico do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski, ressaltou que "O RS é hoje, devido a esse esforço, o Estado com maior número de municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, exercendo todas as competências previstas no Código".

Nesse sentido, o secretário Alessandro Barcellos lembrou que o Cetran, por reunir integrantes de órgão representativos importantes, tem potencial para ser uma câmara técnica onde sejam debatidas melhorias na legislação de trânsito, como o aperfeiçoamento do sistema de pontos da carteira de habilitação: "Precisamos fazer estas reflexões em espaços como o Cetran, que tem conhecimento da vida real jurídica e administrativa da sociedade. Com seu conhecimento e experiência na área, os conselheiros tem a possibilidade de produzir ideias que futuramente podem tornar-se políticas de Estado".
Conselheiros para o biênio 2014-2016
Associação Gaúcha Municipalista:
José Odair Scorsatto - Titular
Glei Cabrera Menezes - Suplente

Brigada Militar:
Armin Hugo Muller Neto - Titular
Fabio Berhend Silveira - Suplente

Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem:
Marco Aurélio Michelin - Titular
Aldo Luiz Grassi - Suplente

Departamento Estadual de Trânsito:
Ildo Mário Szinvelski - Titular
Adelto Rohr - Suplente
Leonardo Kauer Zinn - Titular
Laudiana Catia Spironello - Suplente

Departamento de Policia Rodoviaria Federal:
Assis Fernando da Silva - Titular
Edson Hoffmann Porto - Suplente

Empresa Gaúcha de Rodovias:
Sandro Barbosa Quevedo - Titular
Haroldo José Teixeira - Suplente

Federação das Associações de Municípios do Rio Grande Do Sul:
Renata Elisabeth Becher - Titular
Esteder Xavier Jacomini - Suplente

Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande Do Sul:
Pedro Lourenço Guarnieri - Titular
Carlos Eduardo França - Suplente

Federação das Empresas Logística e Transporte de Cargas do Rio Grande Do Sul:
Karina Pinto Salamoni - Titular
Roselaine Lourenço Kardel - Suplente

Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul:
Edson Luis da Cunha - Titular
Eduardo Cortez Balreira - Suplente

Federação dos Caminhoneiros Autônomos dos Estados do RS e SC:
André Luis Costa - Titular
Luiz Alberto Pimenta Grassi - Suplente

Federação dos Taxistas e Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Rio Grande Do Sul:
Moacir Silva - Titular
Mariano Costa Junior - Suplente

Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Rio Grande Do Sul:
Luiz Carlos Veiga Martins - Titular
Paulino Rogério Marques Corrêa - Suplente

Município de Caxias do Sul (segunda maior frota de veículos do Estado):
Claudia Pagatini Mello - Titular
Bruna Perusato Giequelin - Suplente

Município de Pelotas (terceira maior frota de veículos do Estado):
Clarissa Safons Soares Folharini - Titular
Cléo Barbosa Cardozo - Suplente

Município de Porto Alegre (maior frota de veículos do Estado):
Carlos Manoel Perez Pires - Titular
Daniel Denardi - Suplente

Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rio Grande do Sul:
Lieverson Luiz Perin - Titular
Kalin Cogo Rodrigues - Suplente

Polícia Civil:
Carlos Joaquim Guedes Rezende - Titular
Viviane Nery Viegas - Suplente

Secretaria da Educação do Estado:
Marli Isabel Welter - Titular
Carisiane Silveira Marques - Suplente

Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos:
Dionísio Leal Mayer Junior - Titular
Rosimeri Santana Alvarez - Suplente

Fonte: Detran/RS

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Rio Grande do Sul tem queda de 9% em mortes no trânsito entre 2010 e 2013

Dados divulgados pelo Detran mostram que 1.984 pessoas morreram em acidentes no ano passado


Rio Grande do Sul tem queda de 9% em mortes no trânsito entre 2010 e 2013 Divulgação/Caroline Bicocchi/Palácio Piratini

O governador Tarso Genro entregou 16 viaturas à Brigada Militar, que serão usadas em operações da Balada Segura no interior do EstadoFoto: Divulgação / Caroline Bicocchi/Palácio Piratini
O número de mortes em acidentes no Rio Grande do Sul está em queda. Na manhã desta terça-feira (18), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) divulgou que, nos últimos três anos, houve uma redução de 9,4% nas estatísticas. Em 2010, morreram 2.191 pessoas no trânsito; em 2011, 2.037; em 2012, 2.091; e no passado, 1.984.
Em comparação com 2012, a diminuição de vidas perdidas em ruas e estradas gaúchas no ano passado foi de 5%. Na Capital, de 2010 a 2013, a queda no número de mortes foi de 11,7% — passou de 137 para 121. Para o governador do Estado, Tarso Genro, há espaço para avanços:
— Mais de 90% dos acidentes ocorrem por imperícia, imprudência e negligência. Isso significa que podemos avançar com políticas públicas eficientes e conscientização. Isso está sendo feito aqui com a colaboração das polícias e do Detran.
Na comparação com o aumento da frota de veículos, hoje de quase 7% ao ano, a redução de acidentes fatais foi de 25,7% para cada 10 mil veículos, passando de 4,7 para 3,5. O diretor-presidente do Detran, Leonardo Kauer, entende que "há muito trabalho a fazer":
— É uma chaga da sociedade o trânsito, e o álcool contribui muito para os dados negativos. Devemos ser mais perseverantes e progressivos. Caso contrário, há um descrédito da população com as políticas públicas.
Ampliação do Balada Segura 
Em fevereiro de 2014, a Balada Segura completou três anos e tornou-se o principal instrumento do governo Tarso para a queda das mortes no trânsito. Desde a primeira blitz, em 4 de fevereiro de 2011, foram abordados mais de 88 mil veículos e realizados 70,8 mil testes do bafômetro. Quase 8 mil condutores acabaram autuados por embriaguez.
Presente em 20 municípios gaúchos, a Balada Segura deve ser estendida para mais 24 cidades neste ano. Nesta manhã, Tarso Genro fez a entrega simbólica de 16 viaturas à Brigada Militar, que serão utilizadas para o programa no interior do Estado. 
Conforme o Detran, a média de infrações por uso de álcool ou entorpecentes ao volante era de 8,6 mil ao ano em 2009 em todo o Estado. Após a implantação da Balada Segura e aumento da fiscalização, o número saltou para 24 mil em 2012. Em 2013, foram 20,8 mil autuações.
Veja números do aumento da frota de veículos no Estado
Dados da Operação Balada Segura (desde fevereiro de 2011):
— 88 mil veículos abordados
— 70,8 mil testes do bafômetro realizados
— 8 mil motoristas autuados por embriaguez
— 8 mil habilitações recolhidas
— 6 mil veículos recolhidos
fonte: ZERO HORA

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Você sabia que é melhor calibrar 

o pneu pela manhã? Veja dicas

Pneu calibrado corretamente tem pelo menos mais 25% de vida útil

É muito comum calibrar os pneus a qualquer horário do dia, em postos de combustível. Contudo, esse costume não é somente incorreto como pode prejudicar a carcaça – a parte mais resistente do pneu, que retém o ar sob pressão e suporta o peso total do veículo. Com esta parte da estrutura prejudicada, a vida útil do pneu diminui.Calibragem de pneus
Calibragem deve ser realizada em locais especializados, de preferência pela manhã, com os pneus frios

De acordo com a gerente comercial da filial Porto Alegre daDPaschoal Cláudia Marin, o problema do calibrador do posto de combustível é sua falta de precisão. “O calibrador precisa ser aferido semanalmente para ver se não tem partículas de água nas mangueiras, que ficam funcionando o dia todo”, explica. Segundo ela, o procedimento correto é fazer a calibragem em empresas ou locais que comercializam pneus, onde o calibrador passa diariamente pela sangria – a retirada do excesso de umidade no compressor para que, durante o processo de calibragem, não seja repassado ar com água para os pneus.

Mas há outro fator ainda mais importante que contribui para a fadiga dos componentes: a calibragem com os pneus aquecidos. A indicação, conforme Cláudia Marin, é calibrar somente quando os pneus estiverem frios – ou seja, em geral, pela manhã –, porque as partículas de ar dentro da câmara estão mais estáveis. “Se o pneu está aquecido, as partículas estão agitadas, com mais pressão, e a oscilação é grande”, esclarece. Isso faz com que a calibragem pareça uma coisa e seja outra: “Você põe a mangueira e dá a impressão de que está colocando ar, mas na verdade está é saindo ar”. Ou seja, você observa o calibrador marcando 28 mas a pressão está em 22, um valor abaixo do recomendado.

Quanto maior a quantidade de carga, mais ar deve ser colocado nos pneus, especialmente nos da parte traseira, para evitar a fadiga dos componentes do material. A gerente ensina que, conforme o peso da carga, é aconselhável às vezes que se ponha 2 a 3 libras a mais no conjunto traseiro, especialmente quando se vai viajar. Embora a duração de um pneu dependa de variáveis como peso de carga, temperatura e pressão, o uso correto da calibragem garante a eles pelo menos 25%  mais de vida útil, um percentual que vale a pena ser considerado.

Os parâmetros recomendados para a pressão variam de acordo com fatores como modelo do veículo, potência do motor e índice de carga, além das recomendações do próprio fabricante. Em condições normais, as recomendações de pressão são as seguintes:*

- Aro 13: em média, 26 libras
- Aro 14: 28 a 30 libras
- Aro 15: 28 a 31 libras
*Fonte: DPaschoal / Revista Pense Carros