terça-feira, 28 de maio de 2013

Guerra Silenciosa: Dor pela perda se soma à impunidade

Mortes no trânsito levam familiares a uma saga em busca de justiça

Raquel e Bárbara ficaram órfãs de pai e mãe em 2012<br /><b>Crédito: </b> André Ávila
Raquel e Bárbara ficaram órfãs de pai e mãe em 2012
Crédito: André Ávila
"Ainda é difícil de acreditar no que aconteceu. Parece que não é verdade que o teu pai e a tua mãe não vão mais estar ali por causa da imprudência de outra pessoa. Agora só buscamos justiça." Esse é o desabafo de Bárbara, 23 anos, em relação à morte dos pais Normélia, 50, e Milton Fior, 53. Eles perderam a vida por volta das 22h de 6 de março de 2012, quando retornavam para casa pela ERS 223, no trevo de acesso secundário a Ibirubá, onde moravam. A interrupção tão brusca da vida desse casal e de outras milhares de pessoas, assim como a busca de seus familiares por justiça, é o tema abordado hoje na série de reportagens Guerra Silenciosa, que será publicada até amanhã noCorreio do Povo.

As vidas de Milton e Normélia se apagaram quando o carro em que estavam foi atingido por outro veículo, que vinha na contramão a 196,7 km/h, como indicou o laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP). A velocidade era 320% superior à permitida: 60 km/h. As perícias confirmaram ainda que o motorista havia ingerido bebidas alcoólicas. Ele estava dentro do carro com outros três amigos, sendo que um deles morreu no acidente.

Completados 14 meses da tragédia, Bárbara e a irmã Raquel, 28 anos, buscam arduamente justiça e constatam uma triste realidade: a impunidade. "Nada vai fazer a nossa vida voltar ao normal. Ela foi drasticamente alterada. Mas o mínimo que desejamos é que a morte deles não tenha sido em vão. Que possa haver justiça", desabafa Raquel, que é advogada. Ela recorda que, mesmo com a formação profissional e o conhecimento da área, se surpreendeu negativamente com a morosidade dos processos de acidente de trânsito.

"Tudo é uma luta. Conseguir o depoimento formal de uma pessoa que presenciou o acidente, o laudo da perícia e, efetivamente, uma condenação", comenta. Para Bárbara, a impunidade é a parte que mais machuca. "Saber que ele está por aí, sem ser penalizado e nem mesmo arrependido do que fez, é a pior parte", revela Bárbara, que após a morte dos pais passou a morar em Porto Alegre, onde a irmã já residia.

Parte desse sofrimento começou a ser amenizada recentemente com o indiciamento do motorista por duplo homicídio doloso. Atualmente, o processo aguarda a denúncia do Ministério Público, que deverá ser anunciada a qualquer momento. Os réus de acidentes de trânsito, normalmente, são indiciados por homicídio culposo, por imprudência ou imperícia do motorista. A pena máxima é de até quatro anos de prisão. Na prática, é revertida em cestas básicas ou prestação de serviços comunitários. No homicídio doloso (com a intenção de matar), a punição é mais rigorosa: de seis a 20 anos de prisão.

Golpistas tiram proveito de situação

A guerra do trânsito vai além de vítimas e culpados. De maneira irregular, há quem busque tirar proveito dos acidentes. O alerta é feito pelo Sindicato dos Corretores de Seguros do RS. Segundo o vice-presidente da entidade, Sérgio Petzhold, em função da falta de esclarecimento, muitas pessoas caem no golpe do Seguro do Trânsito, o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). Esclarece que qualquer pessoa que se envolveu num acidente, mesmo quando não há a identificação do veículo ou do motorista, tem direito ao seguro.

O valor pode chegar a R$ 13,5 mil no caso de morte. Em relação aos que ficam com algum tipo de sequela, o benefício varia de acordo com a gravidade. Petzhold observa que todos podem exigir os direitos sem intermediário. "Infelizmente, ainda existem oportunistas que se aproveitam da falta de informação ou da fragilidade emocional dos envolvidos", afirma. Ele destaca que, em algumas situações, são cobrados até 60% do valor total do benefício. "Basta procurar qualquer representante do mercado de seguros e solicitar orientação, sem pagar por isso."

2,7 mil ações se referem a acidentes

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul tem atualmente 2.738 processos ativos relacionados a acidentes de trânsito. As ações estão em tramitação na 11 e na 12 Câmara Cível esperando julgamento. Apenas nos quatro primeiros meses deste ano foram julgados 838 processos e, ao longo do ano passado, 2.936. Esses dados dão a dimensão de uma batalha silenciosa e quase invisível que começa após os acidentes de trânsito. Por trás dos números dos processos estão, na maioria dos casos, familiares em busca de justiça.

Para alguns advogados, a criminalização pelos acidentes procura evitar que mais vidas sejam perdidas ou mutiladas pelo trânsito. Um dos casos mais marcantes foi vivenciado pela advogada gaúcha Jussara Gauto, que há mais de 40 anos atua na área criminal. Ela era advogada no processo que conquistou o primeiro indiciamento de um motorista por homicídio doloso (quando há intenção de matar) ou dolo eventual (quando assume o risco). 'Uma vida não pode ser trocada por cesta básica (que era a pena aplicada quando a condenação era por homicídio culposo).'
O caso foi de um motorista que, ao dirigir em alta velocidade, entrou no sentido oposto da via, colidindo frontalmente com outro veículo e matando duas pessoas, uma delas uma menina de 11 anos - filha da prima da advogada. Outra vítima ficou com sequelas. O caso ocorreu em dezembro de 2006 e a primeira vitória veio quase seis anos depois, em agosto de 2012, quando a Justiça condenou o motorista a mais de oito anos de prisão.

A advogada acredita que o maior rigor punição poderá não solucionar a guerra do trânsito, mas tem certeza de que ajudará a ampliar a conscientização. Ressalta que para isso se consolidar é necessário haver também pressão dos advogados.

Essa mudança de concepção tem gerado reflexos positivos, como na própria investigação dos acidentes de trânsito. A delegada Viviane Viegas, do Departamento Estadual de Polícia Judiciária de Trânsito, explica que, em função do aumento na fiscalização, como a Operação Balada Segura, e as mudanças de leis, houve uma ampliação de casos com indiciamento por homicídio doloso. 'Há dois anos os casos de homicídio de trânsito eram considerados por excelência culposos. Mas essa situação está sofrendo alterações', confirma a delegada. Ela ressalta que, em razão das características específicas de cada acidente, não há um período médio para a conclusão das investigações. Em alguns casos, é mais prolongado, especialmente pela necessidade de uma série de perícias e exames complementares.

Cresce tendência de criminalização
O Ministério Público foi pioneiro no Estado a dar uma atenção maior para a criminalização dos acidentes de trânsito. O coordenador do Centro Operacional Criminal do MP, promotor de Justiça Davi Medina, ressalta que esse pensamento começou a aparecer com mais frequência há mais de 10 anos, especialmente pelo crescimento no número de ocorrências de trânsito. "É preciso compreender que raramente os acidentes são efetivamente acidentes. A maior parte resulta da imprudência de motoristas."

Dentro dessa concepção, fica evidenciada a culpa e a necessidade de responsabilizar o autor do acidente. "Ao andar em excesso de velocidade, por exemplo, a pessoa está cometendo um crime e colocando a vida de outras pessoas em risco", diz. Medina recorda que a Justiça está mais sensível na análise dos processos de trânsito e, na maioria dos casos, aceita a denúncia do MP. Para o promotor, o aumento na punição, em especial quando há óbito, é uma maneira de evitar novos casos. Mesmo assim, reconhece que, em função do aumento da frota, o número de acidentes tende a se manter alto.

Fonte: Correio do Povo

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Crescem indenizações por acidentes de trânsito

Sequelas modificam rotina, sonhos e perspectivas

Jovem de 17 anos perdeu movimento das pernas
Crédito: André Ávila
Se o número de mortes em acidentes de trânsito impressiona, o de vítimas que fica com algum tipo de invalidez assusta. São pessoas de todas as idades que tiveram a sua rotina, sonhos, planos e perspectivas drasticamente transformados. Esse é o tema abordado hoje, como parte da série de reportagens Guerra Silenciosa, que será publicada até quarta-feira no Correio do Povo.

Segundo dados do DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), o número total de indenizações pagas - morte, invalidez permanente e reembolso por despesas médico-hospitalares - cresceu 28% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com 2012. O mais preocupante é que os casos de invalidez permanente representam 68% desse total, segundo a Seguradora Líder DPVAT, que administra o seguro nacional. No Brasil, foram pagos 85.286 benefícios por invalidez nesse período.

Aos 17 anos e cheia de planos com o início das aulas na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Passo Fundo (UPF), Vanessa da Rocha integra essa triste estatística. Ela viu a vida virar de ponta-cabeça na tarde de 2 de março no trevo de acesso ao município de Barros Cassal. O trecho integrava o trajeto que a conduziria de volta para casa, em Soledade. A jovem estava no banco do passageiro, ao lado da motorista, a mãe Marione. As duas irmãs mais novas Amanda, de 5 anos, e Bianca, de 2, viajavam no banco traseiro. "Foi tudo muito rápido. Tínhamos acabado de entrar no carro depois de uma parada para comprar doces. Eu ainda não tinha colocado o cinto de segurança e esse foi o grande diferencial. Como a rodovia estava em obras, um desnível fez com que a minha mãe arremetesse o veículo para o lado e acabássemos colidindo contra uma árvore", conta ela, como uma grande precisão de detalhes quase como se estivesse descrevendo a cena de um filme.

A mãe teve traumatismo craniano e ficou mais de uma semana internada no hospital. As duas irmãs saíram ilesas do acidente. Para ela, a consequência da batida foi a compressão medular e a fratura em duas vértebras. Os danos fizeram com que perdesse os movimentos das pernas. "A partir daquele momento, nada na minha vida permaneceu igual", relata. O desabafo da jovem encaixa-se com a sua nova rotina. Em busca da reabilitação, deixou a casa dos pais para morar com uma cuidadora, em Porto Alegre, praticamente em frente à clínica onde faz fisioterapia, localizada na zona Sul.

No apartamento, ela brinca que está vivendo em formato de acampamento, já que quase tudo está improvisado, e se lembra de uma ironia da vida. "Antes de entrar na faculdade queria estudar na Capital, mas minha mãe não gostaria que eu ficasse longe. Agora aqui estou", conta, com bom humor.

O otimismo também se intercala com incertezas do futuro. "Não sei se voltarei a caminhar, mas os pequenos movimentos que consigo fazer sozinha ou com uma facilidade maior representam uma grande vitória", assinala. Vanessa diz que após o acidente não podia nem se mexer sozinha e, agora, consegue sair da cama com mais agilidade e se movimentar com rapidez na cadeira de rodas.

"Jamais pensei que fosse acontecer"
Há dois anos, os planos de Leandro Oliveira eram de ver o crescimento da filha recém-nascida Lívia, ao lado da esposa, Tatiane, e crescer profissionalmente como agente da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Mas praticamente todos os planos vieram por água abaixo quando, numa segunda-feira, em janeiro de 2011, durante uma viagem de trabalho, sua vida mudou completamente. "Era apenas um dia normal. Jamais pensei que isso fosse acontecer."

Ele estava com um colega em deslocamento de Porto Alegre para Alegrete, em função de uma investigação, quando o veículo em que estava colidiu contra uma caminhonete, durante uma tentativa frustrada de ultrapassagem, em Rosário do Sul. Como consequência, o veículo foi parar praticamente embaixo dos eixos da caminhonete. "O carro ficou como se fosse um conversível", relembra. O colega que dirigia o veículo morreu na hora, esmagado. Como por um milagre, Leandro sobreviveu. "Tive multifraturas pelo corpo", conta.

Hoje, aos 30 anos, observa que a sorte foi o recebimento dos primeiros socorros de um médico argentino que passou pelo local pouco depois do acidente. "Acredito que esse cuidado foi determinante para não ter morrido no local. Foi um anjo que veio me socorrer", diz ele, que nunca conseguiu reencontrá-lo.

Garantir a vida foi a principal vitória naquele momento. Mas as marcas de uma ultrapassagem malsucedida permaneceriam. Após o atendimento, ele foi transferido para o Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, onde ficou 50 dias internado, sendo parte desse período na UTI. Dias depois da alta, outra sequela, desta vez nos órgãos internos, que fez com que ele tivesse que lutar pela vida novamente. "Foram duros golpes", resume.

Com saída efetiva do hospital, veio a nova realidade. Em função do dano à coluna, perdeu os movimentos das pernas e ampliou as suas limitações. "No início, doía ficar sentado. Jamais pensei que fosse conseguir voltar a fazer as coisas sozinho", revela. Situação essa que mudou totalmente ao longo desses dois anos. Com intenso tratamento, Leandro diz ter uma vida praticamente normal: cuida da filha pequena, faz as tarefas pessoais e dirige. Ele teve o carro adaptado, com freios e embreagens controladas pela mão. Apesar das dificuldades, diz que foi um momento de "acordar para a vida".

Em busca da reabilitação

As marcas das lesões provocadas pelos acidentes de trânsito em Leandro Oliveira e Vanessa da Rocha tentam ser amenizadas por meio da reabilitação intensiva. Todos os dias, por duas horas, eles praticam uma fisioterapia mais ativa em uma clínica da zona Sul de Porto Alegre. Segundo a responsável pelo tratamento de ambos, Melissa Grigol Goldhardt, a ideia é garantir qualidade de vida e que eles possam fazer as suas atividades diárias sozinhos ou com uma facilidade maior. "A fisioterapia serve para estimular ao máximo a funcionalidade do corpo. Cada lesão tem a sua característica e, no caso da medular, não pode ser revertida, mas isso não impede que haja o estímulo por outras vias."

Mesmo não podendo garantir a reabilitação total, a fisioterapeuta ressalta o avanço com o treinamento mais contínuo. "É igual ao caso de um atleta. Com a atividade intensa, com frequência e uma carga horária maior, é possível ter resultados mais satisfatórios em um período menor de tempo."

Atuando na área da reabilitação há seis anos, Melissa confirma o crescimento no número de pessoas com lesão medular provocada por acidentes de trânsito. "Hoje é a principal causa, ao lado dos casos envolvendo arma de fogo", afirma ela.
Fonte: Correio do Povo

domingo, 26 de maio de 2013

Divulgação das blitze em redes sociais desafia programa Balada Segura

Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS



Divulgação das blitze em redes sociais desafia programa Balada Segura

Versão 2013 da campanha vai apelar a familiares dos jovens para que ajudem a mudar comportamento imprudente dos motoristas mais novos


Divulgação das blitze em redes sociais desafia programa Balada Segura Ricardo Duarte/Agencia RBS
A edição 2013 do programa Balada Segura será lançada, neste domingo, com o desafio de mudar o comportamento de jovens que utilizam as redes sociais para tentar fugir das blitze.
O foco da campanha educativa neste ano será convencer os condutores mais novos a não dirigir depois de beber, em vez de utilizarem estratégias como a divulgação dos locais de barreiras na internet ou adotarem comportamentos igualmente arriscados como tomar mais cuidado ao volante depois de consumir álcool.
Esse tipo de mentalidade contribuiu para que, em janeiro e fevereiro deste ano, a proporção de condutores flagrados embriagados pelo bafômetro nas blitze da Balada Segura tenha caído apenas 1,6% na comparação com o mesmo período do ano passado — apesar da maior presença das barreiras na rua e do endurecimento da lei. Desde o final do ano passado, o valor da multa aumentou de R$ 957 para R$ 1.915, e outros indícios são aceitos como prova além do bafômetro, como vídeos e testemunhas.
O maior impacto da nova legislação nos dois primeiros meses do ano, período mais recente disponível, envolveu uma queda de 29,9% nas recusas dos condutores a se submeterem ao bafômetro. Além disso, a proporção de condutores que foram flagrados embriagados, mas abaixo do limite que configura crime (0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido) teve uma redução de 5%. Mas o percentual de quem foi flagrado pelo exame acima desse patamar se manteve estável — ao redor de 1% de todas as 10,9 mil abordagens realizadas no primeiro bimestre deste ano.
Agora, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) espera contar com o apoio dos familiares para convencer os jovens motoristas a mudar de vez o comportamento. Campanhas publicitárias e nas mesmas redes sociais que eles usam para desviar das barreiras vão buscar mobilizar as famílias contra a imprudência ao volante.
— Pensamos em uma campanha voltada para as famílias, usando ferramentas como as redes sociais, para conseguir mobilizar a sociedade — afirma o diretor-presidente do Detran, Leonardo Kauer Zinn.
No momento, a internet vem se firmando como fator de risco à segurança no trânsito. Apenas um perfil no Twitter, por exemplo, é seguido por mais de 54 mil internautas interessados em saber onde está sendo montado todo tipo de blitz na Capital. Cinco amigas que dividiam cervejas e pastéis na noite de quinta-feira, em um bar da Cidade Baixa, fazem parte da multidão de jovens que usam a rede para beber e escapar das barreiras.
— Pode ver que um monte de gente mais velha é pega (nas blitze), porque a gente sempre dá uma olhada (na internet) — diz uma estudante de Economia de 28 anos.

Perfil no Twitter que rastreia e divulga as blitze tem mais de 54 mil seguidores
Foto: Ricardo Duarte, Agência RBS
Outra integrante do grupo, de 21 anos, afirma que costuma servir de motorista para os pais, já que eles não se arriscam a beber e depois conduzir um automóvel. Quando ela mesma sai, porém, não segue a mesma precaução.
— Levo e busco, ou eles voltam de táxi. O comportamento deles mudou por causa da Lei Seca, porque eles não têm acesso aos locais das blitze — afirma.
O lançamento da Balada Segura 2013 ocorrerá em um palco junto ao Espelho d'Água da Redenção, em Porto Alegre, a partir das 10h. Estão previstas atrações até as 14h como distribuição de material, simulador de direção e show com o Guri de Uruguaiana.
Especialista admitem dificuldade para mudar comportamentos
Além da internet, até serviços oferecidos por celular prometem revelar a localização de pontos de fiscalização a condutores. Um deles promete aos usuários mensagens com os locais a serem evitados mediante a digitação de uma determinada palavra e o envio para um número específico. Pelo serviço, paga R$ 0,31 a cada mensagem, mais impostos.
O diretor-presidente do Detran, Leonardo Kauer Zinn, afirma que não há como enfrentar diretamente as inesgotáveis fontes de informação da internet e via celular. O caminho possível, ainda que longo, é insistir na educação dos motoristas.
— Queremos, não apenas pela aplicação da penalidade, que as pessoas comecem a entender que é necessário respeitar a vida. É uma questão cultural, e ainda estamos em processo de adaptação — observa.
Outros comportamentos observados entre os jovens são a ilusão de que "beber pouco" ou dirigir com mais cuidado e menos velocidade após consumir álcool vão resguardar o motorista de acidentes.
— A maioria acha que só uma cervejinha não é problema — admite uma advogada de 23 anos que fazia parte do grupo de amigas reunidas na quinta-feira na Cidade Baixa, na Capital.
Para a doutora em Segurança Viária Christine Nodari, reverter esse tipo de pensamento não é fácil.
— É difícil, leva tempo, mas o melhor jeito é promover campanhas que apelem para o bom senso.
Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 22 de maio de 2013


Freios ABS e airbag obrigatórios de fábrica a partir de 2014: veja o que é preciso saber

A partir de 2014, todos os carros que saírem das fábricas no Brasil deverão conter esses dois itens de segurança de série. Tire suas dúvidas sobre o assunto

Está cada vez mais próxima a data limite para que todos os veículos no Brasil tenham itens de segurança reforçados de série. Segundo as resoluções 311 e 312 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2009, todos os veículos novos saídos de fábrica a partir de 2014, nacionais e importados, deverão ter freios ABS e airbags frontais. Desde 2010, as montadoras vêm se adequando progressivamente à medida, mas, em 2014, 100% da nova frota deverá conter os itens obrigatoriamente.
airbag e ABS

 









De acordo com as resoluções do Contran, veículos que transportem passageiros ou cargas, incluindo os reboques, deverão ter os sistemas de segurança. Mas mais importante do que oferecer os itens, é ensinar os motoristas a usá-los. Mesmo assim, de acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), não existe nenhum projeto de conscientização sobre o uso correto dos novos equipamentos. 

E agora? Mais do que dar dicas de especialistas sobre os novos itens de segurança obrigatórios, o Pense Carros vai responder algumas perguntas que você deve estar se fazendo em casa. Então confere abaixo informações úteis para quem vai usar os equipamentos ou não.

O que o airbag proporciona na prática?O airbag é capaz de evitar danos em caso de choques para os ocupantes do veículo, já que ele infla uma bolsa de ar que "ampara" a pessoa no caso de uma batida. Porém um cuidado é essencial, segundo Alessandro Rubio, analista técnico do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária): o uso do cinto de segurança. "No Brasil, o airbag é projetado para o uso com o cinto, que é obrigatório no país. Nos Estados Unidos, por exemplo, o equipamento é diferente, pois o uso do cinto não é uma obrigação", explica. 

E o que acontece se o airbag for acionado e o ocupante estiver sem cinto?O acionamento do airbag é feito de forma muito rápida para que, no caso de um choque, dê tempo de inflar e suportar o impacto do corpo já quando estiver esvaziando. "A velocidade da bolsa infla a quase 300 km/h, em até 40 milissegundos, dependendo da velocidade do veículo", diz Alessandro. O uso do cinto é importante para que o impacto com a bolsa aconteça no momento correto, o que evita lesões e sufocamento. 

Existe algum jeito certo de usar o airbag?Além do uso com cinto de segurança, é muito importante seguir a legislação que diz que somente podem sentar no banco de frente crianças com mais de 10 anos. Segundo o especialista do Cesvi Brasil, o condutor deve estar a uma distância de aproximadamente 25 cm do volante e o passageiro, a 45 cm, no mínimo. "Outra informação essencial é que o passageiro não ande com os pés no painel, pois assim o dano pode ser ainda pior", diz Alessandro. 

E como funcionam os freios ABS?A principal função do ABS (Antilock Braking System ou Sistema Antitravamento de Frenagem) é evitar que o carro pare bruscamente. Nos carros sem ABS, o condutor tem que alternar a força com que pisa no freio, se não, o carro em alta velocidade tem as rodas travadas, mas segue derrapando por conta da inércia. Com ABS o carro mede sozinho a força aplicada nas rodas e a controla. É como se o carro pisasse e soltasse o freio por conta própria. Segundo o especialista do Cesvi Brasil, Alessandro Rubio, o ABS proporciona uma redução da distância de frenagem de até 20% com relação a um carro sem o ABS, dependendo das condições do piso. 

Mas a trepidação do carro quando se pisa no freio assusta e aí a pessoa tira o pé...É exatamente o contrário que tem que ser feito. O certo é pisar fundo numa situação de risco, pois o carro só vai controlar a força enquanto o pedal estiver pressionado. Além disso, a grande vantagem do ABS é a possibilidade de desvio do obstáculo mesmo com o freio pressionado, pois não há perda do controle do veículo. "Nos carros sem ABS, quando o freio é pressionado o carro não obedece às alterações de direção feitas pelo motorista. Com o ABS isso não ocorre, o que torna o carro mais seguro", explica Alessandro Rubio. 

Nas concessionárias, os modelos 2014 à venda ainda não tem esses itens. O que devo fazer?Nada. É que a determinação do Contran é só para carros que saírem das lojas em 2014, não para os modelos 2014. 

E se eu já tenho um carro que não tem os itens, tenho que instalar? E quanto custa a instalação?Não precisa instalar. "Tecnicamente, até é possível fazer a inclusão dos equipamentos num carro em que tenha uma versão com os itens [como opcionais]. Mas economicamente isso é inviável", explica Francisco Oliveira, gerente de pós-venda da Ford Copagra de Porto Alegre. Num carro de R$ 40 mil, por exemplo, colocar airbag e freios ABS pode custar R$ 25 mil. O valor é alto porque inúmeras peças tem que ser trocadas. A melhor opção, nessas condições, é comprar um que já contenha os itens de fábrica.

Quanto, em média, vai aumentar no custo dos carros com a nova determinação?Quem vai a uma concessionária hoje já pode comparar o valor de um veículo com freios ABS e airbag e um sem os itens. A lógica para 2014 é a mesma, já que a maioria dos modelos oferece pacotes que incluem esses equipamentos de segurança. "Hoje se tem pacotes com os itens a partir de R$ 3 mil", diz Francisco, mas o valor depende da marca. É importante frisar que juntamente com esses sistemas estão incluídos mais alguns nos pacotes, como assistência de partida em rampa e controle de tração e estabilidade. Na hora de escolher, o condutor deve avaliar o que mais está incluído no pacote de segurança.

Fonte: Revista Pense Carros

terça-feira, 21 de maio de 2013

20 anos da TAC

Nesta postagem, a TAC faz uma coletânea de vídeos produzidos no período de 20 anos, com a música do R.E.M. - Everybody Hurts ao fundo.
Com este vídeo, encerramos os pedidos dos colaboradores da AGCO. Continuaremos postando as novidades.

Até a próxima!



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Propaganda premiada em cannes

Em continuidade aos vídeos que serão postados nesta semana, este foi premiado por sua criatividade em Cannes. Mas o mais importante, é a conscientização da utilização do cinto de segurança.

Até a próxima!


domingo, 19 de maio de 2013

Falta de pardais aumenta riscos nas rodovias estaduais

Estradas têm 30% mais acidentes desde o fim do monitoramento, segundo CRBM

Estradas têm 30% mais acidentes desde o fim do monitoramento, segundo CRBM<br /><b>Crédito: </b> Bruno Alencastro / CP Memória
Estradas têm 30% mais acidentes desde o fim do monitoramento, segundo CRBM
Crédito: Bruno Alencastro / CP Memória
Há dois anos e meio, as estradas estaduais gaúchas estão sem monitoramento de pardais. O contrato com a empresa responsável terminou em novembro de 2010. Desde lá, a fiscalização é realizada apenas com os 62 radares móveis operados pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM). As edições do Correio do Povo de 3 de abril e de 25 de novembro do ano passado já haviam alertado para o problema. Somente de novembro de 2010 a janeiro de 2013, ocorreram cerca de 26,5 mil acidentes em rodovias estaduais.

O diretor de Operação Rodoviária do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Cleber Domingues, informou que, no final de 2012, o órgão solicitou ao CRBM que fizesse um estudo na malha rodoviária que seria coberta por equipamentos eletrônicos. No entanto, segundo ele, foram identificadas falhas técnicas nos levantamentos. “Estamos aguardando que esses estudos sejam encaminhados ao Daer para produzirmos o laudo final que deverá estar contemplado no edital a ser encaminhado à Central de Licitações do Estado (Celic) para licitação”, explicou Domingues.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) orientou que o estudo estivesse no Termo de Referência, necessário para fazer o edital da licitação. Por isso, o atraso no lançamento do documento e na contratação da empresa que irá operar o serviço. “Se faz necessária a elaboração dos estudos técnicos de cada equipamento previamente ao edital, para só depois licitarmos. O tempo que levará esse estudo está indefinido”, explicou Domingues.

De acordo com o diretor, a demora também se deu por alguns pontos divergentes entre os termos do edital e os órgãos de controle, PGE e Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage). Entre eles estão o tipo de licitação. “A PGE acreditava que deveria ser apenas o menor preço, e o Daer defendia técnica e preço. Ficou técnica e preço”, informou Domingues. “Todos os detalhes já foram resolvidos, menos a questão dos estudos técnicos”, acrescentou.

O comandante do CRBM, coronel Fernando Alberto Grillo Moreira, afirmou, porém, que o levantamento definitivo já foi concluído e entregue ao Daer no início do ano. “O estudo foi e voltou. Mas, da última vez, em janeiro ou fevereiro, foi encaminhado ao Daer com as correções”, declarou.

Segundo Moreira, o documento levou em consideração os pontos considerados de maior risco no Estado e com maior frequência de acidentes. Segundo ele, nas regiões onde havia pardais, os acidentes aumentaram em 30% após a desativação.

O promotor-assessor da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Cesar Faccioli, esclareceu que a exigência de laudo técnico das estradas feita pela PGE coincide com as recomendações da força-tarefa que investigou irregularidades no Daer em 2011. “Ela se justifica para evitar uso político dos radares e corrupção”, avaliou. Na opinião dele, não é bom que as estradas fiquem sem pardais. O Ministério Público do Estado tem acompanhado todo o processo. “O cenário não é o ideal, mas esperamos que no final deste mês o documento vá para a Celic. Se não houver impedimento, a licitação será publicada este ano”, projetou.

Fonte: Correio do Povo

Uso de 10 drogas no volante!

Nesta semana, estivemos na AGCO com a palestra "Atitude no Trânsito". Além do agradecimento habitual, estaremos publicando alguns vídeos reproduzidos no evento, a pedido dos colaboradores da empresa.
Muito obrigado pelo convite da AGCO e, dos patrocinadores CFC Atlântica e Panambra. Mas principalmente aos colaboradores que participaram e, comprometeram-se em multiplicar os conceitos debatidos.

Até a próxima!




quinta-feira, 16 de maio de 2013


Abertas inscrições para o Prêmio EPTC de Educação para o Trânsito


Já estão abertas, até 16 de agosto, as inscrições para o VI Prêmio EPTC de Educação para o Trânsito, com o objetivo de incentivar iniciativas para uma circulação mais segura na Capital, com menos acidentalidade. As inscrições acontecem na Av. Érico Veríssimo nº 100. Detalhes sobre o edital referente ao prêmio podem ser acompanhados pelo site da EPTC (www.eptc.com.br)
O VI Prêmio EPTC de Educação para o Trânsito é aberto às seguintes categorias: alunos de educação infantil, alunos de educação especial, alunos do 1º ao 4º ano, alunos do 5º ao 9º ano, alunos do Ensino Médio, alunos universitários, professores, imprensa, público em geral, empresas e funcionários da empresa. As premiações estão explicitadas no site da EPTC. Mais informações pelos fones 3289-4487/4484, da Coordenação da Educação para o Trânsito da EPTC.

Fonte: EPTC
    

quarta-feira, 15 de maio de 2013


RS tem redução no número de mortes no trânsito durante o primeiro trimestre de 2013

O Rio Grande do Sul registrou redução de 9% no número de vítimas fatais em acidentes de trânsito no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O Diagnóstico da Acidentalidade 2013, com o balanço dos primeiros meses do ano foi publicado nesta quarta-feira (15) no site do Detran/RS. Embora o Estado tenha registrado 449 mortes em janeiro, fevereiro e março, são 44 mortes a menos que em 2012, quando morreram 493 pessoas no trânsito.

Enquanto se articula o novo Observatório de Trânsito, que vai possibilitar reunir dados de acidentes com lesões e danos materiais, e permitir uma análise mais apurada das causas, o Detran/RS trabalha com dados de acidentes com mortes. Esses registraram redução de 7%, passando de 430 no primeiro trimestre de 2012 para 398 até março de 2013.

O ano de 2012 já havia registrado, no nos três primeiros meses, uma redução dos acidentes com morte em relação a 2011 (-4%), mas esse número voltou a crescer nos outros nove meses do ano, fechando o ano com variação de +1,3%. "Temos que comemorar essas vidas salvas, mas sem baixar a guarda. Nesse último Dia das Mães registramos 31 acidentes com 37 vítimas fatais de sexta a domingo (mortes no local)", pondera o diretor-presidente do Detran/RS, Leonardo Kauer.

Acidentes A maior parte dos acidentes com morte nestes três meses do ano foram colisões (40%) e atropelamentos (22%). Os motociclistas ainda estão no "grupo de risco", representando 29% das vítimas, seguidos dos condutores (24%), pedestres (20%) e passageiros (17%). Automóveis e motos, por representarem também a maior frota, foram 37% e 25% dos veículos envolvidos em acidentes com vítimas fatais, respectivamente.

Os acidentes distribuíram-se equitativamente pelos turnos, com 55% das ocorrências durante a manhã e a tarde. Os sábados e domingos concentraram o maior percentual de acidentes: 40% do total. Os sábados pela manhã mostrou-se como o período mais crítico: 36 pessoas do total de 449 morreram nesse dia da semana e turno. Sessenta por cento dos acidentes ocorreram em rodovias.

Perfil das vítimas 
Os homens continuam sendo os que mais morrem no trânsito (77%), embora a participação das mulheres, que de 2007 a 2012 era de 20%, na média, tenha aumentado um pouco (23%). A faixa dos 18 aos 29 anos ainda é a mais vitimada (32%), com destaque para os motociclistas. Pedestres acima dos 60 anos também estão entre os mais vulneráveis.

Veja no anexo alguns gráficos selecionados e acesse o relatório completo no site.
Publicada em 15/05/2013, às 10h
Anexos

terça-feira, 14 de maio de 2013


Poder público não tem o dever de indenizar por furto em Área Azul


O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul confirmou, recentemente, decisão de primeiro grau, julgando improcedente a demanda contra a EPTC e a Estapar, que visava à indenização por furto de veículo na Área Azul. A 10ª Câmara Cível do TJ entendeu que os veículos ali estacionados não estão cobertos por seguro, pois a cobrança pelo estacionamento na Área Azul origina-se do poder de polícia de trânsito, não da contraprestação por um serviço disponibilizado.
 
Nos termos do julgamento: “Ocorre que o estacionamento rotativo em via pública, denominada Área Azul, embora seja pago, não chega a se converter em verdadeiro contrato de depósito, se diferenciando dos estacionamentos privados. A implementação do sistema rotativo de vagas (...) tem por objetivo limitar o uso dos espaços públicos pelos administrados e, com isso, permitir que um maior número de pessoas faça adequado uso deles.” Apelação Cível nº 70052301447.

Fonte: EPTC
 
 

sábado, 11 de maio de 2013


EPTC anuncia ações para reduzir a violência no trânsito


Foto: Samuel Maciel/PMPA
Aumento do número de mortes na Capital motivou uma série de medidas
Aumento do número de mortes na Capital motivou uma série de medidas
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) implementará diversas medidas, a partir da segunda quinzena de maio, para reduzir a violência no trânsito em Porto Alegre. Haverá ações educativas com abordagens de pedestres e motoristas de ônibus nos corredores, com a utilização, também, pela fiscalização, de radares portáteis para coibir o excesso de velocidade, em razão do aumento de atropelamentos; intensificação de atividades de educação e de fiscalização com motociclistas, em razão também pelos atropelamentos, além de medidas de engenharia de trânsito, como a utilização de lombadas físicas.

As medidas são decorrentes do aumento de 9,68% em vítimas fatais (34), contra 31 nos quatro primeiros meses de 2012; 14% a mais de vítimas fatais por atropelamentos (14 a 8); mais 10,26% de atropelamentos nos corredores (43 a 39);e também pelos 9% de aumento em atropelamentos causados pelas motos (109 a 100).
Os dados gerais da Coordenação de Informações de Trânsito da EPTC para os quatro primeiros meses de 2013, contra o mesmo período do ano passado, são os seguintes: acidentes (7.138 a 6.881), representando menos 3,60%; menos 0,92% em acidentes com danos materiais (4.767 a 4.723); menos 9,27% em acidentes com feridos (2.341 a 2.124); mais 13,33% em acidentes com vítimas fatais (30 a 34): menos 7,24% em acidentes com motos (1.685 a 1.563); menos 6,93% em atropelamentos (433 a 403); mais 9% em atropelamentos com motos (100 a 109); mais 10,26% em atropelamentos por ônibus municipal (39 a 43).
Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC, afirma que o mutirão contra a acidentalidade acontece em razão da luz vermelha acesa no trânsito da Capital, principalmente pelo aumento de vítimas fatais: “Os principais focos das nossas ações serão uma maior conscientização dos pedestres para uma travessia com menos riscos, já que uma parcela expressiva de pessoas não respeita a sinalização, parecendo desconhecer a necessidade de utilizar as faixas de segurança, além da intensificação de abordagens com motociclistas pelo crescente número de atropelamentos, muitos com mortes”

Cappellari afirma também que a EPTC vai agir para reduzir a velocidade desenvolvida pelos lotações, motivo de um grande número de reclamações de usuários deste serviço, pelos riscos de acidentes.

Fonte: EPTC

sexta-feira, 10 de maio de 2013


Um dia para Ir de Bike ao Trabalho

Campanha que nasceu há quase 60 anos nos Estados Unidos convida os simpatizantes da magrela a deixarem o carro em casa nesta sexta-feira

Um dia para Ir de Bike ao Trabalho Mauro Vieira/Agência RBS
Aos 63 anos, o diretor de logística José Antônio Martinez pedala 44 quilômetros todos os dias no trajeto de casa ao trabalhoFoto: Mauro Vieira / Agência RBS
Mais que uma boa ideia para ser posta em prática nesta sexta-feira, Ir de Bike ao Trabalho é o mote de uma campanha que busca incentivar aqueles que simpatizam com a magrela e que, por não terem muita intimidade com ela, acabando optando pelo carro como meio de transporte.
A iniciativa é inspirada no Bike To Work Day, um evento anual realizado em vários cantos do mundo para promover a bicicleta como uma opção de transporte para o trabalho. Criado em 1956 nos Estados Unidos pela organização League of American Bicyclists, a campanha ganha a adesão brasileira neste ano. Quem está a frente da iniciativa é o grupo Bike Anjo, um projeto de ciclistas independentes que buscam incentivar as pedaladas pelo país.
— A nossa ideia é criar um espaço de interação entre as pessoas para que elas saibam como usar a bicicleta para ir ao trabalho. Não existe cidade perfeita para pedalar. Queremos mostrar é que possível aderir, que você não precisa morar perto do trabalho ou ter uma ciclovia para deixar o carro em casa — explica o analista internacional e voluntário do Bike Anjo em Belo Horizonte, Guilherme Lara Camargos Tampieri.
A motivação para aderir à bicicleta chegou na vida do diretor de logística José Antônio Martinez, 63 anos, por meio de um conselho médico. Sedentário, fumante e acima do peso, ele decidiu encarar uma mudança em seu estilo de vida. A necessidade de cuidar da saúde o aproximou da bicicleta e se transformou em 44 quilômetros de pedalada diárias no trajeto de casa, no bairro Assunção, ao trabalho, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre.
Ao todo, Martinez faz quatro viagens por dia: sai para o trabalho pela manhã, volta para almoçar em casa, segue novamente para o trabalho à tarde e volta ao final do expediente. Mesmo que as condições do trânsito ou do clima não sejam ideais para pedalar, o carro fica na garagem.
— É claro que usar a bicicleta requer uma certa logística e organização, mas funciona muito bem. Eu me sinto seguro na rua porque sei o que estou fazendo e me comunico bem com os motoristas, mas isso é uma questão bastante pessoal. Na bicicleta eu consigo pensar, oxigenar a cabeça e pensar na vida e isso me faz muito bem — relata.
Dicas para você que vai de bicicleta ao trabalho:
— Procure utilizar rotas alternativas, por ruas mais tranquilas, para pedalar de forma mais agradável e segura
— Ocupe sempre as faixas laterais da rua, no mesmo sentido dos carros, e não fique muito próximo ao meio-fio
— Sinalize com as mãos o que pretende fazer, para avisar aos motoristas qual a sua intenção. Fique atento, em especial, aos cruzamentos
— Use iluminação dianteira e traseira na bicicleta. Considere também outros equipamentos de segurança, como capacete e luvas
— Se não se sentir seguro em determinada via ou não aguentar uma subida, desça da bicicleta, vá para a calçada e empurre a bike até o ponto em que se sentir confortável para voltar para a via
Fonte: site www.debikeaotrabalho.org

Em vídeo, veja como o diretor de logística José Antônio Martinez se organiza para ir de bicicleta ao trabalho todos os dias:
fonte: ZERO HORA

    quarta-feira, 8 de maio de 2013


    Intervenções urbanas e ações alertam para segurança dos pedestres

    A partir de hoje (06), o Detran/RS promove uma série de ações alertando para a responsabilidade de cada um na segurança dos pedestres. Faixas de segurança que continuam pelas calçadas e pelas paredes questionam: “até onde pode ir a segurança dos pedestres?” O presidente do Detran/RS, Leonardo Kauer, o gerente de Fiscalização de Trânsito da EPTC, Adilson Carvalho e representantes de instituições parceiras abriram esta manhã na Av. Carlos Gomes, próximo ao nº 590, a 2ª Semana Mundial de Segurança no Trânsito.
    Além das intervenções urbanas na Carlos Gomes e na Assis Brasil, nº 3350, haverá, nesses pontos, distribuição de material educativo entre 7h30 e 12h e, na parte da tarde, das 14 às 18h. A campanha estará também nas rádios, totalizando 1,4 mil inserções na Capital e Interior. 
    As ações acontecem durante a Segunda Semana Mundial de Segurança no Trânsito, que este ano é dedicada ao pedestre. A meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde é uma semana sem mortes de pedestres.  Em todo o mundo, são 5 mil mortes a cada semana. No Rio Grande do Sul, a meta da OMS representa a vida de oito pessoas. Esse é o número de pedestres que morreram semanalmente (em média) no Estado, vítimas de acidentes de trânsito de 2007 a 2012.  No total, foram 2,5 mil pedestres mortos no período.
    Publicada em 06/05/2013, às 10h11min

    Fonte: Detan/RS

    segunda-feira, 6 de maio de 2013


    EPTC reforça ações educativas com motociclistas


    Foto: Divulgação/PMPA
    Objetivo é orientar para uma circulação mais qualificada e com menos conflitos
    Objetivo é orientar para uma circulação mais qualificada e com menos conflitos
    Agentes de educação para o trânsito e da Coordenação de Operações Especiais da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizarão abordagens, com a distribuição de material educativo, com motociclistas e motoristas em geral, nesta sexta-feira, 3, e também no sábado, 4, na área central da cidade. O objetivo é orientar os condutores para uma circulação mais qualificada, com menos conflitos e acidentes.  A ação ocorre no Largo Glênio Peres, das 10h às 19h.
    Para reduzir a acidentalidade, o segmento das motos e dos ciclistas, assim como os pedestres, em razão dos atropelamentos, têm merecido uma atenção especial da EPTC. Nos quatro primeiros meses de 2013, ocorreram 1.551 acidentes envolvendo condutores de motos, com 1.440 feridos e 14 vítimas fatais.
    O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, lembra que a missão de redução da acidentalidade no trânsito é uma meta permanente da EPTC, que precisa ser compartilhada por todos os segmentos da sociedade. “Precisamos estar sempre atentos, redobrar a atenção, obedecer à sinalização, não cometer excesso de velocidade, não realizar ultrapassagens perigosas, entre outras atitudes para um trânsito mais seguro", orientou. "Essas regras valem para os motociclistas, condutores em geral e também os pedestres, que todos somos, antes de tudo. Um trânsito com menos acidentes é uma obrigação de toda a população”, afirmou Cappellari.

    A ação é uma atividade conjunta da EPTC com Honda e RBS.

    Fonte: EPTC


    Balada Segura autuou 99 motoristas por embriaguez neste ano


    Nos quatro primeiros meses deste ano, foram autuados 99 motoristas por embriaguez, durante as blitze do programa Balada Segura. Ao todo, os agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), com apoio da Brigada Militar, em uma ação conjunta com o Detran, abordaram 4.879 condutores, com a realização de 4.494 testes, sendo que 371 se recusaram a se submeter ao bafômetro, o que determina uma multa de R$ 1.915 e abertura de processo para suspensão do direito de dirigir pelo prazo de um ano.

    O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que as operações do Balada Segura representam uma ferramenta fundamental para um trânsito mais seguro. “Álcool e direção não podem conviver, não combinam. É uma mistura que coloca em risco da vida de todos: motoristas e pedestres. Os órgãos públicos de trânsito prosseguirão com suas ações para reprimir este tipo de prática, com graves riscos de acidentes. Contamos com o apoio de toda a sociedade.”

    As operações do Balada Segura, em Porto Alegre, acontecem normalmente quatro vezes por semana, em pontos diversos da Capital.

    Fonte: EPTC
     

    domingo, 5 de maio de 2013


    OMS reporta mais de 270 mil mortes de pedestres a cada ano

    Os mais de 270 mil pedestres que perdem a vida por ano no mundo representam 22% do total de 1,24 milhão de mortes no trânsito. Para tentar reverter esse quadro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está convocando os governos a realizar ações concretas para a segurança dos pedestres.

    Sob a bandeira "Make Walking Safe" (torne o caminhar seguro), a II Semana Mundial de Segurança no Trânsito inicia em todo mundo na próxima segunda-feira (06). Com eventos registrados em 70 países, a Semana busca chamar a atenção para a segurança dos pedestres, gerar ações e medidas para protegê-los e assim contribuir para a meta da Década de Ação pela Segurança no Trânsito: salvar 5 milhões de vidas até 2020.

    "Somos todos pedestres e os governos devem por em prática medidas para nos proteger. Isso não vai apenas salvar vidas, mas criar condições que incentivem as pessoas a caminharem mais, melhorando a saúde e protegendo o meio ambiente", declarou o médico Oleg Chestnov, diretor-geral de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS.

    Os pedestres estão entre os mais vulneráveis no trânsito. Estudos indicam que homens - tanto crianças como adultos - representam uma grande proporção das mortes e lesões entre pedestres. Nos países desenvolvidos, os idosos são as maiores vítimas, enquanto nos países de média e baixa renda, crianças e jovens adultos são os mais afetados. Adultos e crianças com deficiência tem maiores índices de ferimentos como pedestres.

    A proporção de pedestres mortos em relação aos outros usuários das vias é maior na África (38%) e menor no Sudeste da Ásia (12%). Em alguns países, a proporção de mortes de pedestres pode chegar a dois terços das mortes, como em El Salvador (62%) e Libéria (66%).

    "Mais de 5 mil pedestres são mortos no mundo a cada semana. Suas necessidades tem sido negligenciadas por décadas em favor do transporte motorizado", avalia o médico Etienne Krug, diretor do Departamento de Prevenção de Lesões e Deficiências Físicas da OMS. "Precisamos repensar a forma como organizamos nosso sistema de trânsito para fazer as ruas mais seguras para pedestres e salvar vidas".
    Texto: Assessoria Detran/RS com informações da OMS

    sábado, 4 de maio de 2013


    Semana Mundial de Segurança no Trânsito começa com ação especial em Porto Alegre

    O presidente do Detran/RS, Alessandro Kauer, o Presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (Eptc), Vanderlei Cappellari, e representantes de instituições parceiras abrem, na segunda-feira (06), às 7h45, a 2ª Semana Mundial de Segurança no Trânsito, na Capital. A abertura oficial acontece na faixa de segurança da Av. Carlos Gomes, próximo ao nº 590, onde o Detran/RS prepara uma ação especial, que também estará ocorrendo na Av. Assis Brasil próximo ao nº 3350.

    A Semana Mundial de Segurança no Trânsito faz parte da programação da Década de Ação pela Segurança no Trânsito e tem como tema, este ano, a segurança do pedestre. A meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde é fechar a semana (6 a 12 de maio) contabilizando zero mortes de pedestres nos países da OMS. 

    Fonte: Detran/RS