sexta-feira, 21 de março de 2014

Centenas protestam pela morte de duas ciclistas em Porto Alegre

Estudantes da UFRGS foram atropeladas por ônibus em um intervalo de oito horas nesta quinta-feira

Centenas protestam pela morte de duas ciclistas em Porto Alegre Eduardo Rosa/Agência RBS
Manifestantes bloqueiam cruzamento para chamar atenção para a segurança no trânsitoFoto: Eduardo Rosa / Agência RBS









Em um protesto pela morte de duas ciclistas nesta quinta-feira em Porto Alegre, centenas de pessoas bloqueiam o cruzamento da Avenida Erico Verissimo com a Avenida Ipiranga no início da noite desta sexta-feira. Intitulado A pressa vale uma vida?, a manifestação pede mais segurança no trânsito. Cerca de 1,6 mil pessoas confirmaram pelo Facebook a participação no ato.

Leia mais:
> Colegas de ciclista morta fazem manifestação na UFRGS


As duas mulheres morreram ontem em Porto Alegre após serem atropeladas por ônibus em um intervalo de apenas oito horas. A primeira morte aconteceu às 8h30min, quando a estudante de Pedagogia Patrícia Silva de Figueiredo, de 21 anos, pedalava rumo à UFRGS. Ela foi atropelada no corredor de ônibus da Avenida Erico Verissimo. Por volta das 16h30min, Daise Duarte Lopes, de 19 anos, estudante de Psicologia da UFRGS, foi atropelada na Estrada Martim Félix Berta, na Zona Norte.
Fonte: Zero Hora
Morte de jovens mostra a vulnerabilidade dos ciclistas nas ruas de Porto Alegre

Nesta quinta-feira, duas ciclistas morreram atropeladas por ônibus na Capital

Morte de jovens mostra a vulnerabilidade dos ciclistas nas ruas de Porto Alegre Bruno Alencastro/Agencia RBS
Meio de transporte tem conjunto de fatores a superar para ocupar o seu devido espaçoFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS



O trânsito de Porto Alegre deixou nesta quinta-feira duas ciclistas mortas em um intervalo de oito horas e escancarou a vulnerabilidade a que estão sujeitos os adeptos das pedaladas como forma de locomoção. As duas eram universitárias. As duas perderam a vida ao serem atingidas por ônibus.

Os acidentes vieram em um momento de valorização da bicicleta como meio de transporte em um ambiente hostil. As bicicletas ganharam as ruas, mas as ruas ainda precisam aprender a conviver com elas.

Cicloativistas e profissionais de educação para o trânsito identificam que há um conjunto de fatores a superar para que a bicicleta ocupe o espaço que lhe é devido:

Ignorância da legislação – O Código de Trânsito diz que a bicicleta é uma participante, não uma intrusa nas vias. Quando não houver ciclovia ou ciclofaixa, seu lugar é no leito da rua, com tantos direitos quanto os automóveis – e até mais. Parte dos motoristas ainda não absorveu o conceito.

Cultura do automóvel – Willian Cruz, editor do site Vá de Bike, diz que um dos principais ritos de passagem para a idade adulta é obter a carteira de habilitação: 

– Quem não tem carro costuma ser visto como cidadão de segunda classe.

Formação insuficiente – Em alguns países, como Dinamarca e Holanda, as crianças aprendem na escola a se colocar no lugar de motoristas, ciclistas e pedestres. No Brasil, a educação para o trânsito acaba ficando para a hora de tirar a CNH. Há dúvidas sobre a eficácia disso.

– A maioria dos centros de formação são cursinhos para passar no exame do 
Detran – critica Willian Cruz. 

Agressividade contra o ciclista – Parte dos condutores acredita que a bicicleta é um estorvo na rua e trata de intimidar o ciclista – tiram um “fino”, em lugar de respeitar a distância de 1m50cm.

– A questão é o egoísmo, o individualismo, a falta de consciência cidadã – diz Maximilian da Rocha Gomes, chefe substituto da Divisão de Educação do Detran/RS.
Necessidade de fiscalização – Os agentes de trânsito de São Paulo apertaram a fiscalização sobre motoristas que desrespeitavam o ciclista. Milhares de multas foram aplicadas. Para cicloativistas, a pressão deu resultado. Motoristas entenderam que a bicicleta tem direitos e passaram a respeitá-los mais.

Cidades pensadas para carros – Os sistemas viários não são projetados para ciclistas ou pedestres. Essa característica colabora para que o condutor assuma uma postura de superioridade. É verdade que faltam ciclovias e ciclofaixas, mas construí-las não é o antídoto. Apostar apenas nessas vias exclusivas pode passar a mensagem de que o lugar da bicicletas é nelas – quando o ciclista deve ter seu espaço respeitado em qualquer via.

Invisibilidade do ciclista – A correlação que ainda se faz entre bicicleta e insucesso econômico leva a uma invisibilidade do ciclista no trânsito, diz Cruz. Maximilian não crê que haja essa invisibilidade:

– O problema é que ele não é aceito como partícipe do trânsito. O motorista acha que tem prioridade.

Desinformação do ciclista – O usuário de bicicleta tem uma parcela considerável de responsabilidade pelos riscos a que está sujeito. É comum que não conheça nem seus direitos, nem seus deveres. Uma das causas para isso é que pode sair às ruas sem fazer qualquer tipo de formação. O resultado é circular sem equipamentos de segurança e sem respeitar as regras.
 
Arte ZH
fonte: ZERO HORA

EPTC teria excluído multas de empresas de ônibus na Capital

Denúncia foi feita pelo Sindicato dos Agentes de Fiscalização de Trânsito

Velocidade nos corredores não pode ultrapassar 30km/h<br /><b>Crédito: </b> Vinícius Roratto / CP Memória
Velocidade nos corredores não pode ultrapassar 30km/h
Crédito: Vinícius Roratto / CP Memória
morte de duas ciclistas nessa quinta-feira, por atropelamento de ônibus, despontou apenas a ponta de um iceberg da rotina de imprudência na qual está mergulhado o sistema de transporte público de Porto Alegre. A exclusão de infrações por excesso de velocidade em corredores de ônibus do sistema da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) foi denunciado ontem pelo Sindicato dos Agentes de Fiscalização de Trânsito (Sintran). Em apenas uma tarde, no dia 18 de abril do ano passado, 30 infrações por excesso de velocidade teriam sido excluídas por orientação de diretores da EPTC. O pedido de anulação foi feito por e-mail. “A operação foi realizada para fins de teste”, dizia a justificativa.

No dia 16 de julho de 2013, motivado pelo crescente número de atropelamentos com morte - nove vítimas em sete meses -, o Sintran pediu explicações à EPTC sobre os autos de infração não efetivados. No dia 26 do mesmo mês, ofício assinado pelo diretor administrativo-financeiro da EPTC, Pedro Luís Moreira, respondeu que a operação “era em caráter de teste, como já ocorreram outras vezes”. A velocidade nos corredores de ônibus da Capital não pode exceder os 30 km/h. Acima dos 60 km/h, a carteira de habilitação do motorista é suspensa - e o servidor acaba sendo demitido da concessionária. O vice-presidente do Sintran, Pablo Fernandes, acusa como comum a prática de deletar infrações de ônibus do sistema da EPTC. “Eles deletam toda e qualquer infração de excesso de velocidade. Não tenho como provar que aconteceu outras vezes”, conta. Segundo Fernandes, se os veículos que mataram as duas ciclistas ontem estivessem a 30 km/h, os acidentes não teriam sido fatais. “O número de multas é inversamente proporcional ao número de acidentes”, aponta.

A EPTC informa que, nos últimos três anos, mais de 7 mil multas foram aplicadas às empresas de ônibus - 541 por excesso de velocidade em corredores, só em 2013. Os valores das multas variam de R$ 127,69 (infração média) a R$ 574,62 (gravíssima). Sobre as 30 infrações observadas em 18 de abril de 2013, o presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, disse que naquele dia estava sendo desenvolvido um estudo técnico. “Antes de implantar redutores de velocidade no corredor fazemos um estudo na área”, justificou. A divulgação dos documentos pelo Sintran ontem foi encarada por Cappellari como uma tentativa de se aproveitar do momento. “É uma sem-vergonhice do sindicato dos agentes”, disse. 



Fonte: Correio do Povo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Porto Alegre tem média de 20 feridos por dia no trânsito em 2014

Índice de acidentes caiu em relação a 2013, mas mortes cresceram com vítimas desta quinta

Porto Alegre tem média de 20 feridos por dia no trânsito<br /><b>Crédito: </b> Fabiano do Amaral
Porto Alegre tem média de 20 feridos por dia no trânsito
Crédito: Fabiano do Amaral
Em média, 20 pessoas se feriram por dia no trânsito de Porto Alegre neste ano. De 1º de janeiro até a tarde desta quinta-feira, 20 de março, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) havia contabilizado 1.601 pessoas que sofreram lesões. No mesmo período, 25 perderam a vida, incluindo asduas jovens ciclistas que foram atropeladas nesta quinta.

Apesar do número, o trânsito de Porto Alegre está menos violento neste ano, segundo a EPTC. No mesmo período do ano passado, 1.752 pessoas haviam se machucado nas ruas da Capital, em 4.619 acidentes – em 2014 já foram 3.703. A redução, salienta a EPTC, é de 19,8% nos acidentes e 8,6% no número de feridos.

O número de atropelamentos também caiu, conforme a EPTC. Enquanto nos primeiros 79 dias de 2013 já haviam sido contabilizados 275 atropelamentos, em 2014 o índice está em 216. Entretanto, as vítimas fatais no trânsito de Porto Alegre aumentaram com relação ao ano passado devido às mortes desta quinta. Em 2013, foram 24. Agora, está em 25.

Acidentes com ciclistas têm queda
Entre 2012 e 2013, o número de ciclistas mortos em Porto Alegre aumentou de cinco para nove. No entanto, a média de acidentes envolvendo ciclistas registra queda em 2014. De 1º de janeiro a 20 de março de 2013, foram 58 acidentes com ciclistas registrados. Neste ano são 45 até agora. As duas mortes desta quinta-feira foram as primeiras envolvendo usuários de bicicletas em Porto Alegre no ano.

Integrante do Massa Crítica, Helton Moraes, 36 anos, reconheceu que as condições para a pedalada em Porto Alegre melhoraram nos últimos anos. Porém, afirmou que a infraestrutura está longe de ser a ideal: “Falta muito a melhorar”, cobrou.  


Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo

terça-feira, 18 de março de 2014

Edital dos ônibus recebe novas contribuições da população


Foto: Lucas Barroso/Divulgaçao PMPA
Diversas entidades enviaram sugestões para qualificar sistema de ônibus
Diversas entidades enviaram sugestões para qualificar sistema de ônibus
Além das reuniões do Orçamento Participativo (OP), com a participação de cerca de 1.700 pessoas, presentes nos encontros em 17 regiões, 241 e-mails, com dezenas de sugestões, estão sendo analisadas pela equipe técnica da EPTC como contribuições nos encaminhamentos do edital de licitação do transporte coletivo por ônibus. O edital será publicado em 31 de março.
Entre as diversas entidades que enviaram sugestões para a qualificação do sistema ônibus, a partir da formatação do edital, estão representações da Associação de Cegos do RS, grupo de idosos vinculados a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Centro Comunitário da Vila Orfanatrófio, Comissão de Gerenciamento de Planejamento Estratégico do Município de Porto Alegre, Escola E. E. Fundamental Eva Carminatti e a Força Sindical, pelo seu diretor, Cláudio Luis Correa da Silva.
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, explica o desenvolvimento do processo licitatório: “O processo de construção da licitação tem recebido uma intensa contribuição da população para qualificar o atendimento por ônibus na Capital. Todas as sugestões estão sendo avaliadas. Quem ganhará com tudo isto será o usuário do nosso transporte coletivo, com um atendimento mais qualificado”.

Pelo aplicativo Moovit, também foi possível enviar sugestões para a prefeitura. Mais de 220 usuários participaram de enquete. Uma das principais solicitações foi a utilização de ar condicionado em toda a frota de ônibus da Capital.

Fonte: EPTC
           

segunda-feira, 17 de março de 2014

EPTC recebe mais de 200 e-mails com sugestões para o transporte público

Prefeitura deverá publicar edital da licitação até o fim do mês

EPTC recebe mais de 200 e-mails com sugestões para o transporte público<br /><b>Crédito: </b> Vinícius Roratto / CP Memória
EPTC recebe mais de 200 e-mails com sugestões para o transporte público
Crédito: Vinícius Roratto / CP Memória
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) recebeu 213 e-mails com sugestões ao transporte público em Porto Alegre. Até o dia 31, será publicado o edital de licitação do serviço.

As sugestões recebidas via internet serão somadas às recebidas durante 17 encontros do Orçamento Participativo. As duas vezes que a prefeitura tentou realizar audiência pública sobre o assunto tornaram-se inviáveis devido à falta de segurança.

De acordo com o diretor-presidente da EPTC, as contribuições serão analisadas pelo órgão. Além da participação direta de cidadãos, entidades como Força Sindical, União Estadual de Estudantes, entre outras, enviaram sugestões, segundo a EPTC.

 


Fonte: Correio do Povo

Capital terá 85 novos táxis com acessibilidade


Foto: Cristine Rochol / PMPA
Projeto de Lei do Táxi Acessível será assinado nesta segunda-feira
Projeto de Lei do Táxi Acessível será assinado nesta segunda-feira
A frota de táxis da Capital, com um total de 3.920 veículos, terá um aumento de 85 novos carros, todos adaptados para acessibilidade. A ampliação ocorre a partir desta segunda-feira, 17, com a assinatura do Projeto de Lei do Táxi Acessível. O evento será na avenida Érico Veríssimo, 5, a partir das 15h, com a presença do prefeito José Fortunati, do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e do secretário municipal da Acessibilidade e Inclusão Social, Raul Cohen. A licitação para as novas permissões deve ocorrer até a metade do ano.

De acordo com o projeto, é considerado táxi acessível o veículo adaptado que permita o transporte confortável, seguro e adequado de pessoas com deficiência, embarcadas ou não em cadeiras de rodas. Os táxis acessíveis poderão ser utilizados por qualquer pessoa, com deficiência ou não. Não haverá acréscimo na tarifa ao usuário pela acessibilidade disponibilizada. “Será um avanço na qualidade do serviço de táxis da Capital e na mobilidade da cidade”, afirma Vanderlei Cappellari.
 
Fonte: EPTC
 

Menos tempo para o sinal vermelho nas madrugadas


Foto: Lucas Barroso/PMPA
Maior rapidez na troca de sinais busca aumentar segurança dos condutores
Maior rapidez na troca de sinais busca aumentar segurança dos condutores
Os motoristas ficarão menos tempo parados no sinal vermelho durante as madrugadas, da meia-noite até 5h. A medida, de maior rapidez na troca de sinais na rede semafórica, em teste pela EPTC, objetiva ampliar a segurança para os condutores durante a noite nos principais cruzamentos da cidade, principalmente nos locais onde funcionarão os caetanos. Estes equipamentos serão instalados para impedir o avanço dos veículos nos cruzamentos semaforizados, além de procurar conter o excesso de velocidade.
Os testes, iniciados pelos técnicos da EPTC nos meses de verão, já resultaram em maior  rapidez de troca dos sinais em 85% da rede, uma experiência considerada positiva: “Os motoristas ficarão bem mais protegidos, sem a necessidade de um tempo de parada muito longo nos semáforos durante a noite, ao mesmo tempo que os pedestres ficarão mais protegidos pela presença dos caetanos”, afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
O processo de licitação prevê a instalação de 16 caetanos, a partir de abril. Os equipamentos funcionarão em cruzamentos onde foi registrado um elevado número de acidentes e atropelamentos.  De acordo com os dados estatísticos da Coordenação de Informações e Estudos da EPTC, nos dois primeiros meses de 2014 ocorreram 159 atropelamentos no trânsito da Capital.

Fonte: EPTC
           

sexta-feira, 14 de março de 2014

Confira dicas para contratar

 o seguro do carro

Entenda o que pesa na composição do preço, quais os

 benefícios incluídos e os descontos disponíveis

Contratar um seguro é a garantia de manter o patrimônio no caso de uma eventualidade. Assim defendem os especialistas do setor, que reforçam a questão do custo-benefício de pagar uma quantia relativamente pequena em relação ao valor total do bem. Hoje, segundo Marcelo Sebastião, diretor de Automóvel da Porto Seguro, o país tem cerca de 17 milhões de veículos com apólice, número que representa apenas 25% a 26% da frota circulante.
"Os furtos estão aumentando. Quem não tem seguro corre o risco de ficar sem carro, mas pagar financiamento até o fim", alerta.

O preço é um dos fatores que afasta os motoristas. Segundo Maurício Antunes, diretor de marketing da consultoria Bidu, é possível fazer um cálculo estimado entre 4% e 14% do valor do veículo, embora a cifra varie bastante de acordo com o perfil do motorista.
"Para economizar, é recomendável cotar o seguro com várias empresas, porque a diferença pode ser de até 50%, devido às estatísticas de cada seguradora", indica.
Confira 10 dicas para vender seu carro de forma rápida na internet- 24/12/2013



















CÁLCULO SE BASEIA NOS RISCOS
O valor do seguro é calculado a partir dos riscos que o veículo corre de sofrer dano. "O seguro tem princípio de mutualidade: várias pessoas pagam cotas para cobrir os prejuízos de um segurado que tiver sinistro. Quanto mais sinistros, maior o custo" resume Jabis Mendonça Alexandre, diretor geral de Automóvel da BB e Mapfre Seguros.
Para avaliar o valor, as corretoras levam em conta números sobre quantidade de roubos e batidas em determinado local, colisões com motoristas homens ou mulheres, valor dos consertos, entre outros. Esses fatores permitem estimar, por exemplo, que um jovem de 18 anos, recém-habilitado a dirigir, tem maior chance de gerar sinistros do que um adulto acima de 25 anos. São os questionários que permitem à seguradora saber o tamanho do risco que cada condutor tem de se envolver em um acidente.
Pesa no preço, também, o ano/modelo do veículo. O local onde o carro fica estacionado é outro item que entra na conta. "Às vezes é o vetor de maior influência", explica Saint Clair Pereira Lima, diretor técnico de Automóveis da Bradesco Seguros.
Segundo dados da BB e Mapfre, de outubro de 2012 a setembro de 2013, a região Sudeste registrou 1,24 roubo ou furto a cada 100 carros, índice que na região Norte cai para 0,50. Os dados afetam os preços.
COBERTURAS PARTEM DE R$ 500Quem contrata o seguro também precisa pensar no tipo de proteção que deseja. As quatro maiores seguradoras do país trabalham com seguro total (ou compreensivo), que inclui cobertura em caso de colisão, incêndio, furto e roubo. Um pacote intermediário cobre roubo e incêndio. A terceira opção inclui apenas a proteção conhecida como “contra terceiros”, tecnicamente chamada de responsabilidade civil – que inclui danos morais e materiais e custa cerca de R$ 500 em alguns casos (veja quadro abaixo).
>> CONFIRA O GUIA COMPLETO DA CONTRATAÇÃO DE UM SEGURO
fonte: DÉBORAH SALVES / PENSE CARROS

quinta-feira, 13 de março de 2014

Balada Segura aumenta em 91% as abordagens no litoral

Desde que começou a ser realizada no Litoral, no verão 2011/2012, a Balada Segura praticamente dobrou o número de abordagens aos veranistas. Foram 8,5 mil veículos parados nas blitze, de 22 de dezembro de 2013 a 8 de março último, ante 4,4 mil há dois anos e 6,2 mil no verão do ano passado. O número de autuações por embriaguez aumentou três vezes no período: passou de 300 em 2012 para 870 em 2014. 

Uma das razões para o aumento foi a entrada em operação da equipe de fiscalização de trânsito do Detran/RS, que passou a integrar a atividade no final de dezembro. Nos anos anteriores, a Balada Segura era realizada no litoral pela Brigada Militar, com eventual participação da Polícia Rodoviária Federal. Neste veraneio, a equipe de fiscalização do Detran/RS intercalou as blitze no litoral com as blitze da Balada Segura em Porto Alegre. 

Nas blitze realizadas nas praias dos litorais Sul e Norte no verão 2013/2014 pela Brigada Militar e equipe do Detran/RS, foram autuados 1,7 mil veículos (20% do total de abordados). A fiscalização recolheu 917 CNHs e 169 veículos. No total, foram 2,3 mil autuações, sendo 870 por embriaguez (362 por teste e 508 por recusa). 

A Balada Segura também teve presença massiva no litoral com ações de comunicação e educação. O Detran/RS usou diversos instrumentos para sensibilizar os veranistas. Além de dicas de segurança no trânsito veiculadas nas rádios e TVs, teve slackline "para a vida não ficar na corda bamba", máquina de espuma que emitia figuras de acordo com o teste do bafômetro, construções na areia, avião com mensagem educativa, mimos para os motoristas da rodada, e jogos americanos e porta-copos. Tudo para lembrar que é preciso se cuidar no trânsito "para esse verão não ser o último". 

Expansão 
O crescimento da Balada Segura no litoral acompanha um período de expansão do programa para o interior do Estado. Em 2013, foram mais 12 municípios integrados à rede, que hoje atinge 38% da população (4 milhões de pessoas), 38% da frota (2 milhões de veículos) e 40% dos condutores (1,7 milhão) do Estado. "O objetivo é alcançar mais 24 municípios este ano, totalizando 44 municípios até 2015", explica Leonardo Kauer, diretor-geral do Detran/RS. 

Fonte: Detran/RS

quarta-feira, 12 de março de 2014

Justiça determina que EPTC destine 20% das multas para ciclovias

Parte dos recursos também deverão ser usados em educação para o trânsito, conforme decisão

Justiça determina que EPTC destine 20% das multas para ciclovias<br /><b>Crédito: </b> Anselmo Cunha / PMPA / CP
Justiça determina que EPTC destine 20% das multas para ciclovias
Crédito: Anselmo Cunha / PMPA / CP
A Justiça confirmou a decisão em primeira instância pela condenação do município e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) a destinarem 20% da arrecadação com multas de trânsito para a construção de ciclovias em Porto Alegre. Parte dos recursos também deverão ser utilizados em educação para o trânsito. A decisão regulamenta o que está na lei municipal de 2009, mas que não é cumprido.

No caso de não cumprimento da decisão judicial, a Prefeitura terá de pagar uma multa diária de R$ 2 mil que serão destinados ao Fundo Estadual de Habitação e Interesse Social. O Ministério Público e o Laboratório Fundiário de Políticas Públicas e Sociais contestaram ainda no ano passado a desobediência da legislação.

A EPTC alega que parte da arrecadação é destinada para o Departamento de Trânsito do Estado (Detran/RS). A Procuradoria Geral do Município ainda vai definir se recorrerá da decisão.

Atualmente, a cidade tem pouco mais de 20 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. A Prefeitura promete finalizar o ano com 50 quilômetros de faixas exclusivas para ciclistas. O Plano Diretor Cicloviário da Capital prevê quase 500 quilômetros. Tramita na Câmara de Vereadores a proposta de modificação do Plano e retira da exigência de destinação do percentual referente às multas.

Fonte: Samantha Klein / Rádio Guaíba

segunda-feira, 10 de março de 2014

Estado registra cerca de 20 mil aulas com simulador de direção

Enquanto a Câmara Federal discute a revogação das aulas com simuladores para primeira habilitação, no Rio Grande do Sul 19.552 aulas já foram realizadas com o equipamento, e 2.948 candidatos já cumpriram as 5 horas/aula obrigatórias pela Resolução do Contran. Em torno de 70% dos 273 Centros de Formação de Condutores do Estado já disponibilizam as aulas virtuais. Todos os demais já adquiriram o equipamento e aguardam a entrega da empresa fornecedora.

A Resolução Contran 444/13, que estabeleceu a obrigatoriedade das aulas com simuladores, entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano e teve o prazo estendido até 30 de junho para os Estados que não fizeram as adaptações necessárias na estrutura curricular e integração dos sistemas. No Rio Grande do Sul, a nova estrutura curricular já está em vigor desde a virada do ano. O Estado é pioneiro na implantação das aulas com simuladores e também o mais avançado.

Avanço ameaçado Apesar do avanço que as aulas em simuladores representam para a formação do condutor, a Câmara Federal discute um Projeto de Decreto Legislativo que revoga a Resolução do Contran. A votação do PDC 1263 foi colocada em regime de urgência e deve acontecer nesta terça-feira (11). O projeto foi proposto pelo deputado federal do Marcelo Almeida (Paraná), que alega que além de estimular a formação de um cartel de empresas e deixar a carteira de motorista mais cara, não há nenhum estudo que ateste a eficácia do simulador na redução de acidentes de trânsito.

Mobilização No mês de fevereiro, o Diretor-Geral do Detran/RS, Leonardo Kauer, a Associação Nacional dos Detrans, a Abramet, a Feneauto e outras entidades da sociedade civil organizada manifestaram-se a favor da manutenção das aulas com simulador.
A Abramet emitiu carta aberta aos deputados, reafirmando sua convicção de que o exercício simulado capacita o aluno e o deixa até 90% pronto, o que pode reduzir em mais de 50% o número de acidentes nos 24 primeiros meses após a obtenção da habilitação. A entidade também rebate as críticas considerando que "o simulador de direção já é reconhecido em países como a Austrália, Nova Zelândia, Bélgica, EUA, Reino Unido, Holanda, entre outros, onde sua utilização já é bastante disseminada e os índices de acidentalidade são bem menores que os nossos".
A suspeita de formação de cartel também já foi analisada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, que concluíram que não há indícios de infração da ordem econômica, e que, embora as exigências do Denatran para o fornecimento e aquisição dos simuladores de direção representem barreiras à entrada no mercado, essas são exigências técnicas e não são desarrazoadas, injustificadas, desnecessárias ou desproporcionais, a ponto de impedir a entrada de novos agentes no segmento.
Com relação aos estudos que comprovam a eficácia dos simuladores, a Feneauto (Federação Nacional das Autoescolas e CFCs) lembra que a Universidade Federal de Santa Catarina desenvolveu estudo técnico, a pedido do Denatran, que comprovou o benefício do uso dos simuladores.
O Detran/RS considera que o simulador possibilita uma imersão nos conhecimentos de direção em situações que podem ocorrer na prática e proporciona, num ambiente virtual, preparação às aulas posteriores que ocorrerão em vias públicas. O iniciante, no ambiente de simulação, vivenciará essas situações e problemas com maior segurança em um ambiente controlado e supervisionado. Sem estar exposto aos riscos o aluno conseguirá perceber e analisar erros cometidos e suas possíveis consequências/implicações.
O diretor do Detran/RS contesta também o argumento de que as aulas com simuladores aumentariam o custo da formação do motorista: "A legislação exige o mínimo de 20 aulas práticas para a primeira habilitação, mas os candidatos realizam 28 em média no Rio Grande do Sul. No Brasil, a média é ainda maior: 35. Estudos-piloto desenvolvidos nas autoescolas gaúchas e mineiras indicam que alunos submetidos a cinco aulas de simulador reduzem em 25% a necessidade de aulas práticas adicionais. Como o valor da aula prática é maior, a tendência é de que a CNH fique até mais barata".

Fonte: Detran/RS

sexta-feira, 7 de março de 2014

Viagem Segura registra redução de quase 26% na acidentalidade fatal deste Carnaval

A 26ª edição da Operação Viagem Segura, realizada da sexta à quarta-feira de Carnaval, registrou redução de 25,8% no número médio de vítimas fatais por dia, em relação a 2013. A quantidade de acidentes com vítimas fatais também apresentou uma queda significativa na média diária (24%). A comparação desse indicador em relação ao mesmo feriado nos últimos sete anos aponta 3,8 óbitos/dia em 2014, contra uma média histórica de 5,6.
A Operação se encerrou à meia-noite do dia 06 registrando 1.101 acidentes, sendo 19 com vítimas fatais e 418 com lesões. Como resultado, foram 23 óbitos nas ruas e estradas gaúchas e 547 feridos. Foram registradas 21.169 infrações nos 116.007 veículos fiscalizados.
Para o diretor-geral do Detran/RS, Leonardo Kauer, esse resultado espelha as políticas públicas de trânsito implantadas nos últimos três anos. Assim como a Balada Segura, a Viagem Segura é uma política que integra diversos órgãos e atua em várias frentes, combinando fiscalização com sensibilização, através de iniciativas de Comunicação Social.
Segundo ele, também já é possível perceber uma nova atitude em relação ao consumo de álcool combinado com direção: “neste Carnaval, 10% dos testes de etilômetro realizados resultaram em infrações por alcoolemia, enquanto a média nas operações anteriores foi de 15%”. O combate ao álcool na direção é uma das prioridades na gestão de trânsito no RS, conforme recomendação da OMS. Nesta edição, foram realizados 6.342 testes de etilômetro, retirando das vias 630 motoristas alcoolizados, 167 dos quais levados a delegacias por incorrerem em crime de trânsito.
Em suas 26 edições, a Operação Viagem Segura fiscalizou mais de 2,5 milhões de veículos e registrou mais de 370 mil infrações. Mais de 53 mil testes de etilômetro foram aplicados e cerca de 8 mil condutores autuados por embriaguez. 
Publicada em 06/03/2014, às 09h51min
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quarta-feira, 5 de março de 2014

O perigo em duas rodas

Das 21 pessoas que morreram no trânsito do RS neste feriadão, oito estavam em motocicletas

O acidente mais recente foi no km 29 da freeway, por volta das 18h30min desta terça-feira


Das mortes contabilizadas pela Agência RBS neste feriadão de Carnaval, mais de um terço teve motociclistas como vítimas. Até o fim da noite desta terça-feira, havia registro de 21 óbitos — destas pessoas, oito estavam a bordo de motocicletas.
O acidente mais recente envolvendo moto foi no km 29 da freeway, por volta das 18h30min desta terça-feira. Um motociclista colidiu na traseira de um veículo e morreu no local, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A identidade não foi divulgada. O acidente ocorreu na pista da esquerda, que já foi liberada para o fluxo.
Veja os outros sete acidentes que vitimaram motociclistas
SEGUNDA-FEIRA
SÃO MARTINHO — Um motociclista morreu após colidir contra um caminhão em São Martinho, no noroeste do Estado, por volta das 13h30min. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu no trevo de entroncamento da BR-468 com a ERS-210. A vítima foi identificada como Nilson Machado de Moura, 26 anos. A passageira da moto, Fabieli da Fonseca Anhaia, 24 anos, ficou gravemente ferida e foi encaminhada ao hospital.
GARIBALDI — Um motociclista morreu em um acidente que envolveu duas motos e um Fiat Strada na manhã desta segunda-feira na ERS-470, em Garibaldi. A colisão aconteceu próximo ao trecho da rodovia com a RSC-453. A vítima ainda não foi identificada.
DOMINGO
VIAMÃO — Por volta das 16h30min deste domingo, um carro e uma moto colidiram no km 8 da ERS-040 no sentido Capital-Litoral, em Viamão. O passageiro da moto, Gabriel Fraga dos Santos, 25 anos, morreu no local. O motorista do carro tentava escapar de uma barreira policial no momento da colisão — depois, fez o teste do bafômetro, que apontou embriaguez, de acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar.
CANGUÇU — Um acidente entre uma motocicleta e um carro deixou uma pessoa morta em Canguçu na manhã de domingo, por volta das 8h15min, no km 107,2 da BR-392. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a moto colidiu contra um Palio. O motociclista Eloi Vanderlei Vergara dos Santos, 53 anos, morreu no local. Uma passageira da moto foi encaminhada em estado grave ao Pronto Socorro em Pelotas.
PORTO ALEGRE — Um homem morreu em acidente de trânsito no bairro Restinga, na zona sul de Porto Alegre. A vítima conduzia uma motocicleta que bateu em um carro na Rua Capitão Pedroso, número 570. O acidente aconteceu por volta de 1h30min deste domingo.
SÁBADO
SANTA MARIA — Um adolescente morreu na madrugada deste sábado após se envolver em acidente na BR-392. Luís Gustavo Panazzollo, 17 anos, dirigia uma moto quando, no km 351, um carro teria colidido contra ele. Com o impacto, ele teve uma perna amputada e foi encaminhado ao Hospital Universitário de Santa Maria, mas não resistiu. O carro que atingiu o jovem não parou para prestar socorro e não foi localizado.
SEXTA-FEIRA
URUGUAIANA — O corpo de um motociclista foi encontrado na manhã deste domingo no km 550 da BR-472, em Uruguaiana. Luiz Eduardo Martinez, 26 anos, estava desaparecido desde o dia 28, quando a família teria registrado a ocorrência. Ele foi encontrado caído as margens de uma área alagada sem ferimentos aparentes. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a suspeita é de que ele tenha perdido o controle da motocicleta e deslizado até o local em que foi encontrado.
ZERO HORA