Dicas de segurança: saiba 

o que fazer se seu carro 

começar a pegar fogo

Entre as recomendações do Centro de Experimentação e 

Segurança Viária (CESVI) estão: manter a calma, estacionar 

o carro num local seguro e fazer com que todos os ocupantes saiam

Você sabe o que fazer se seu carro começar a pegar fogo? Quais os passos a serem seguidos? O que é mais importante nessa hora? Para esclarecer essas e outras dúvidas o Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI) reuniu algumas dicas.

O CESVI explica que, diante do próprio carro pegando fogo, muitas pessoas não pensam duas vezes e saem correndo, com medo de uma explosão acontecer ou de sofrer algum ferimento causado pelas chamas. Segundo o centro de pesquisa, não são todas pessoas que sabem como usar o extintor ou como se comportar frente a um princípio de incêndio no carro.

 

Confira as dicas do CESVI:- Ao identificar um princípio de incêndio no veículo, mantenha a calma. Estacione o carro num local seguro e faça com que todos os ocupantes saiam;

- Sinalize a parada do carro com o triângulo. Não adianta evitar o incêndio e se arriscar a sofrer um atropelamento;

- O próximo passo é achar o extintor. Normalmente, ele fica embaixo do banco do passageiro da frente;

- O extintor tem um lacre. Remova-o para usar o equipamento;

- Mire no foco do incêndio e dispare. Lembre-se de manter uma distância segura do fogo;

- Se o incêndio for maior do que a capacidade do extintor, afasta-se do veículo e chame os bombeiros;

- O CESVI ressalta que, mesmo que aparentemente o problema esteja solucionado, vale a pena ligar para o 193 e chamar o Corpo de Bombeiros. Eles enviarão uma equipe para conferir se há mais riscos ou para combater novos princípios de incêndio. Os bombeiros também farão um relatório técnico sobre a ocorrência (que pode ser necessário se for feita uma solicitação de indenização junto à seguradora).

Extintor em ordemO extintor de incêndio sempre precisa estar em plenas condições de uso e dentro do prazo de validade, para ajudá-lo na hora de uma emergência e para que você não seja multado em uma eventual fiscalização.

Por isso, verifique:
- Se o indicador de pressão do extintor não está na faixa vermelha;
- Se o lacre está intacto;
- Se o equipamento tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro);
- Se o extintor está dentro do prazo de validade;
- Se ele não está enferrujado, amassado ou apresentando outro dano importante.

CategoriasOs extintores obrigatórios no veículo, explica o CESVI, são da categoria ABS, de uso misto, com as seguintes classificações:

Classe A: para combater incêndios em bancos, painéis e pneus.
Classe B: para combater incêndios do próprio combustível do veículo (álcool, gasolina e diesel).
Classe C: para combater incêndios em partes elétricas.

MultaDe acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, quem está sem o extintor de incêndio em plenas condições de uso deve receber multa de R$ 127,69. Essa é uma infração grave, que dá 5 pontos na carteira do motorista.

Volta às Aulas será marcada por ações educativas de trânsito

Foto: Francielle Caetano/PMPA

Campanha tem o objetivo de alertar alunos sobre comportamento no trânsito

A partir desta segunda-feira, 25, equipes de educação e fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) iniciam as ações nas escolas das redes pública e privada. O evento, que marca o Volta às Aulas, será realizado às 8h, na escola São Judas Tadeu (rua Dom Diogo de Souza, 100), com a presença do prefeito José Fortunati, o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e a direção da escola.

As ações educativas, com entrega de material, esquetes teatrais e abordagens criativas, serão intensificadas até o dia 8 de março, nas entradas dos turnos escolares, com o objetivo de alertar pais a alunos sobre o comportamento correto no trânsito. “São as crianças e os jovens os principais entusiastas das mudanças culturais. Nossa intenção é desde cedo contribuir para que trânsito seja entendido como um lugar de convivência, de respeito às normas e, principalmente, a vida. Só assim, nós poderemos acabar com a violência nas ruas”, afirmou Cappellari.

Outras ações – Além das ações educativas, a EPTC repintou 400 faixas de pedestre próximo a instituições de ensino, para reforçar a sinalização do local correto para realizar uma travessia segura. Na área de fiscalização, serão realizadas ações com o objetivo de fiscalizar, orientar e coibir o estacionamento em fila dupla que, segundo o Código de Trânsito, é uma infração grave, de cinco pontos na habilitação e multa de R$ 127,69.

A agenda das ações educativas

25/02
Colégio São Judas Tadeu – 7h30 e 13h30
26/02
Colégio Farroupilha – 7h e 13h
Colégio Sta. Tereza – 13 h
Colégio N.Srª da Glória – 13 h
27/02
Emef Moradas da Hípica – 7h
Colégio São José do Murialdo – 13h
Colégio Nossa Senhora do Brasil – 13h
28/02
EEEF Silva Paes – 7h
Colégio Lassalle Santo Antônio – 13h
Colégio Rainha do Brasil – 13h
01/03
Colégio São Francisco – 7h
Instituto Maria Auxiliadora – 13
04/03   
Colégio João XXIII – 7h   
Emei Nova São Carlos – 13h   
05/03
EEEF Renascença – 7h   
Escola Madre Raffo – 13h
EEEF Evarista Flores da Cunha – 13h
06/03
EEEF Medianeira – 7h
EEEF Duque de Caxias – 7h   
Emef Anísio Teixeira – 13h
EEEF Matias de Albuquerque – 13h
07/03
EEEF Leopolda Barnewitz – 13h
EEEF Olintho de Oliveira – 13h
08/03
EEEF Cidade Jardim – 13h

Fonte: EPTC

Detran anuncia rigor contra furto em depósito credenciado na Capital

Caminhonete L200 foi levada por ladrões de dentro de Centro de Remoção e Depósito em Porto AlegreFoto: Adriana Franciosi / Agencia RBS

Investigado pela Polícia Civil, o sumiço de veículo cedido à BM põe o órgão de trânsito outra vez contra a parede

Carlos Wagner e Humberto Trezzi

carlos.wagner@zerohora.com.br; humberto.trezzi@zerohora.com.br

"Não vai ficar assim, será uma punição exemplar". Essa é a promessa do diretor técnico do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Ildo Mário Szinvelski, a respeito do mais novo crime ocorrido dentro de um depósito de veículos credenciado pelo órgão. O furto de uma caminhonete Mitsubishi L200, revelado por Zero Hora no sábado, motivou um enérgico anúncio de providências por parte das autoridades de trânsito.

A garantia é mais uma que vem se somar a outras 10 medidas anunciadas em 2012. Daquela vez, a promessa surgiu após Zero Hora revelar, na série de reportagens Veículos Depenados, o furto de peças de carros e caminhões guardados em Centros de Remoção e Depósito (CRDs) do Detran. Agora, outro furto gera perplexidade.

O caso mais recente é o da L200. Depois de ser apreendido transportando drogas, armas e munição, em 19 de outubro, o veículo foi recolhido ao pátio do CRD do Vale, situado na Rua Dona Teodora, zona norte de Porto Alegre. Atendendo a um pedido do 21º Batahão de Polícia Militar, a Justiça permitiu que o veículo fosse cedido para uso da Brigada Militar. Quando os policiais foram buscar a caminhonete, a surpresa: ela havia sumido do pátio do depósito. Foi procurada por dois dias, até que os próprios donos do CRD registraram na Polícia Civil o desaparecimento do veículo.

Luiz Majewski, pai da proprietária do CRD do Vale, Lara Majewski, diz que os donos do depósito foram vítimas de furto.

— Pelo que apuramos, um ex-funcionário nosso, aliado com o dono de um guincho, levou a caminhonete. Inclusive já tentaram vendê-la duas vezes. Todos os detalhes nós estamos passando para a Polícia Civil.

Ampliação de terreno teria facilitado ação de ladrões

Majewski afirma que só teve certeza do furto ontem. Acredita que a ação dos ladrões foi facilitada pelo fato de o depósito ter sido ampliado, de maneira provisória, para um terreno de 1,5 hectare, contíguo à sede do CRD. Há um ano, a área foi locada para fazer um leilão de veículos apreendidos. Após algum tempo, acabou se transformando em depósito provisório, sem câmera de vigilância e outros itens de segurança. A precariedade tem facilitado a ação de ladrões na área.

— Nós estamos negociando uma área de três hectares para transferir este depósito de maneira definitiva — afirma Majewski.

Depósito está ameaçado de ser descredenciado

A titular da Delegacia de Roubos de Veículos da Polícia Civil, delegada Vivian Nascimento, abriu inquérito por furto para checar o caso da L200 sumida dentro do depósito oficial. Já o Detran quer explicações:

— Trata-se de um caso de polícia, que será investigado com rigor, pois o terceirizado é o responsável pela guarda e conservação do veículo recolhido e encaminhado ao depósito. O empresário do CRD do Vale responderá administrativa, civil e penalmente e poderá ser descredenciado — comenta o diretor técnico do Detran, Ildo Mário Szinvelski.

O dirigente ressalta que foi publicado há pouco decreto que institui força-tarefa para efetuar a identificação de todos os veículos e sucatas passíveis de perícias, liberações de restrições policiais e judiciais, dentro dos depósitos oficiais. O objetivo é viabilizar os leilões administrativos e a destinação ambientalmente correta desses materiais abandonados nos CRDs.

As 10 promessas de 2012

Em agosto, após ZH revelar furtos em depósitos oficiais de veículos, o Detran anunciou uma série de medidas. Três promessas foram cumpridas, duas não e as demais foram parcialmente cumpridas:

1 A separação dos veículos oriundos de crimes e acidentes — A ideia é acelerar procedimentos para liberação dos veículos em depósito (são 75,3 mil em todo Estado).

Como está: parcialmente cumprida. Vale para os novos credenciados. Os CRDs antigos, superlotados, receberam prazo para se adequar.

2 Mudanças na forma de preenchimento do Termo de Remoção e Depósito de Veículo — O documento gera prova das condições do veículo na entrada em depósito.

Como está: cumprida.

3 Adequação do sistema informatizado para inclusão das imagens e dados adicionais — é um banco de dados dos veículos.

Como está: não cumprida. Mesmo após reuniões para integração de dados entre Detran, Procergs e integrantes da Secretaria da Segurança Pública, carece de plataforma-padrão informatizada.

4 Exigência de registro fotográfico do veículo no local da ocorrência e no depósito, além de decalques de chassis e motor — visa a verificar se algum objeto sumiu do carro apreendido.

Como está: parcialmente cumprida. Portaria obriga a medida a partir de dezembro.

5 Restrição de acesso de pessoas e veículos recolhidos por ilícitos, salvo se houver autorização policial — A meta é evitar ladrões nos pátios.

Como está: cumprida, segundo o Detran.

6 Retirada dos veículos dos depósitos para reparos — Objetivo é limitar a circulação de pessoas.

Como está: cumprida.

7 Aceleração de inquéritos, coleta de provas e perícia — A ideia é esvaziar os pátios dos depósitos.

Como está: parcialmente cumprida. A meta é liberar carros no máximo em 90 dias. Conforme o Detran, a tarefa compete à Polícia Civil e ao IGP.

8 Intensificação de leilões de sucatas — O objetivo é esvaziar os pátios superlotados.

Como está: parcialmente cumprida. Alguns leilões foram feitos, mas os depósitos continuam lotados. Tramita projeto de lei para acelerar os leilões.

9 Credenciamento de novos centros dentro dos novos padrões de segurança— Visa a aumentar a capacidade de guardar veículos apreendidos.

Como está: parcialmente cumprida. Foi credenciado um novo CRD na Capital, mas outros estão pendentes de liberação de alvarás pelo município.

10 Uso de lacres, fitas e similares nas portas — O objetivo é que o veículo não seja aberto após ser apreendido. Essa promessa foi recomendada pelo Conselho Estadual de Trânsito e aceita pelo Detran.

Como está: não cumprida. Tramita projeto de lei no Legislativo.

Fonte: ZERO HORA

Ciclistas protestaram por calçamento reduzido na Avenida Diário de NotíciasFoto: Diego Vara / Agencia RBS

Bicicletada marca último dia de programação de fórum em Porto Alegre

Ciclistas comemoraram a retirada de um poste no entorno da Fundação Iberê Camargo

Intitulada Por uma calçada decente no Estaleiro Só, uma bicicletada na tarde deste domingo marcou o último dia de programação do Fórum Mundial da Bicicleta, em Porto Alegre. 

Os ciclistas comemoravam ao menos uma conquista: a retirada de um poste, no entorno da Fundação Iberê Camargo, que há anos era motivo de reclamações e preocupação por parte de quem usa a bicicleta para se locomover na Capital.

O ato — que começaria às 14h, mas teve início às 17h por causa do sol e calor fortes em Porto Alegre — percorreu a orla do Guaíba entre a Usina do Gasômetro e os arredores da Fundação, onde uma série de ações foi promovida para reivindicar a adequação do calçamento. 

O local é o único ponto de passagem e ligação direta entre a ciclovia da Avenida Diário de Notícias e a via compartilhada junto à Avenida Edvaldo Pereira Paiva, o Parque Marinha, a Ciclovia da Avenida Ipiranga, e a Usina do Gasômetro. 

Fonte: ZERO HORA

Mortes no trânsito aumentaram mais de 2% no Rio Grande do Sul em 2012

Detran se preocupa com o crescimento da gravidade dos acidentes no Estado

André Mags

andre.mags@zerohora.com.br

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran - RS) divulgou na manhã desta sexta-feira o balanço dos acidentes de trânsito em 2012 no Rio Grande do Sul. Houve um aumento de 2,3% no índice de vítimas fatais, com 2.083 mortos no ano passado em comparação com os 2.037 em 2011. Em janeiro de 2013, Zero Hora já havia antecipado que o índice de 2012 voltaria a superar 2 mil mortos no Estado.

Um índice que chamou atenção dos especialistas do órgão foi o crescimento da gravidade dos acidentes - aqueles em que há três ou mais vítimas. O índice subiu 24% entre 2011 e 2012.

O diretor-presidente do Detran, Alessandro Barcellos, lamentou também o crescimento dos flagrantes de condutores embriagados, que chegou a 38,1%. Segundo ele, a causa foi o reforço na fiscalização.

Esta deverá ser a tônica das operações de trânsito em 2013: a fiscalização sobre as infrações cometidas pelos motoristas. O foco, porém, não será na aplicação de multas, já que pesquisas comprovaram que o desfalque no bolso não é o o que impede os condutores de cometerem infrações e, sim, o risco de perder a habilitação.

Como dado positivo, Barcellos destacou a redução proporcional de 4,3% do número de óbitos a cada 10 mil veículos.

Fonte: Zero Hora

Estado divulga números da acidentalidade em 2012 com adoção de indicadores internacionais

O vice-governador Beto Grill, coordenador do Comitê Estadual pela Segurança no Trânsito, apresentou nesta sexta-feira (22) os números consolidados da acidentalidade no Rio Grande do Sul no ano de 2012, incluindo o acompanhamento das vítimas por um mês nos hospitais. A apresentação do balanço, no Palácio Piratini, contou com o apoio do Detran/RS, Cetran/RS, Famurs e órgãos fiscalizadores: PRF, EPTC, Brigada Militar e seu Comando Rodoviário.

Segundo o Detran, os dados estatísticos do Rio Grande do Sul tem sido constantemente aperfeiçoados e muitos deles já podem ser comparados com números oficiais de qualquer parte do mundo. Para a autarquia, essa é a forma correta de medição da efetividade de políticas públicas adotadas. É o caso da relativização do número de vítimas fatais nos acidentes de trânsito por 10 mil veículos e por 100 mil habitantes.

Utilizando-se esses parâmetros, houve no Rio Grande do Sul uma redução de 4,3% na acidentalidade em comparação com a frota e crescimento de 1,9% em relação à população. Como comparação, os últimos números dos demais estados da Região Sul, contabilizados em 2010, apontam 29,6 vítimas fatais por 100 mil habitantes em Santa Catarina e 32,9 no Paraná, enquanto no RS era 20,5. Esse índice foi reduzido, nos últimos dois anos, em 6 pontos percentuais, caindo para 19,3 vítimas fatais por 100 mil habitantes.

A gravidade dos acidentes tem chamado a atenção nos últimos tempos e, de fato, em 2012, os acidentes com mais de três vítimas cresceram 24%. O número de veículos que envolveram-se em acidentes fatais subiu 3,1%, mas, ainda assim, entre 2010 e 2012, o número global de vítimas fatais foi reduzido em 4,8%.

A frota gaúcha aumentou o dobro em 2012 em relação ao número de condutores (8,2% e 4,1%, respectivamente). Na comparação com o crescimento populacional do Estado, a ampliação da frota é ainda mais flagrante: em 2012, a população gaúcha cresceu apenas 0,4%.

O perfil das vítimas não tem se alterado: a faixa etária de 18 a 39 anos concentrou 47% em 2011 e 46% em 2012. A participação feminina entre as vítimas fatais cresceu 2% no período, passando para 22% em um universo de condutores dominado pelo sexo masculino - 70% dos motoristas e 78% de representação nas vítimas fatais.

Entre as vítimas fatais, 25% são motociclistas, 27% motoristas, 19% passageiros e 19% pedestres. O tipo de acidente que gerou mais vítimas foi a colisão, confirmando a preocupação das autoridades com as ultrapassagens indevidas: 39% dos eventos fatais. Os atropelamentos vieram em segundo lugar, com 22%, apresentando redução em relação a 2010, quando ficou em 25%.

Noites de sábado
Os fins de semana, como esperado, concentraram 39% dos acidentes fatais - e um terço do total ocorreu à noite, entre às 18h e 23h59min. O destaque negativo é o sábado à noite. Já nos dias úteis, o horário da tarde empatou com o noturno em acidentes fatais em 2012.

Ao cruzar os dados da acidentalidade fatal com os tipos de veículos, chama a atenção a discrepância entre o número de veículos envolvidos e sua representação dentro da frota global do Estado, que é a quarta maior do país. Os ônibus e micro-ônibus representam apenas 1% da frota, mas 5% deles estão envolvidos em acidentes fatais. Os caminhões são 5% da frota, mas 16% deles estão envolvidos nos acidentes; as motocicletas e motonetas são 20% da frota, mas sua representação é de 25% nos veículos envolvidos.

Por outro lado, os carros de passeio, 64% da frota, estão envolvidos na proporção de 44% dos veículos acidentados. Nesses casos, a relativização com a quilometragem rodada pelo veículo é fundamental, pois ônibus, micro-ônibus, caminhões e muitas das motocicletas estão rodando constantemente, o que não ocorre com os carros de passeio. Futuramente, com a criação do Observatório de Trânsito, essas e outras questões poderão ser detalhadas, permitindo novas abordagens, conclusões e consequentes tomadas de decisão.

Infrações
Confirmando que os acidentes costumam ser precedidos por infrações, constatou-se um crescimento de 24,74% nas infrações consistentes por excesso de velocidade, uma das que mais ocasionaram a violência nas ruas e estradas, de 2011 para 2012.

Isso confirma o acerto na realização de operações como a Viagem Segura, que em 12 edições fiscalizou mais de 1 milhão de veículos, reduzindo em 11% a taxa de vítimas/dia em feriados (enquanto houve um crescimento de 9% no número de vítimas/dia útil). O índice acumulado desde o princípio da Operação aponta para uma redução de 29% no número de vítimas fatais por dia de feriadão.

Publicada em 22/02/2013, às 11h25min

Anexos

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Fonte: Detran/RS

Produtos adquiridos devem ser sempre certificados pelo selo do InmetroFoto: Diego Vara / Agencia RBS

Mortes de crianças alertam para a importância de usar cadeirinha e bebê conforto

Pesquisa da ONG Criança Segura mostra que apenas 57% da população usa o artefato

As mortes de duas crianças pequenas em acidentes de carro no Estado chamaram a atenção dos gaúchos nas últimas semanas. Um bebê de 11 meses e um menino de cinco anos foram arremessados dos veículos em que estavam. Os casos levantaram o alerta: a tragédia talvez pudesse ser evitada se elas estivessem devidamente acomodadas nas cadeirinhas de segurança, conforme determina a legislação.

A Resolução n.º 277, de 28 de maio de 2008, dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos. Membro do Comitê de Segurança da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o pediatra Danilo Blank pondera, porém, que a lei está muito defasada, por determinar os tipos de assento de acordo com a idade. O certo, segundo ele, é que fossem escolhidos por tamanho (compare no link abaixo).

— O ideal é que a criança fique de costas o maior tempo possível — completa o médico.

A ONG Criança Segura indica que os produtos adquiridos devem sempre ser certificados conforme normas europeias, americanas ou brasileiras, pelo selo do Inmetro. Também adverte que se dê preferência às lojas que ofereçam auxílio na instalação. Outras dicas são testar a cadeirinha para ver se é apropriada ao cinto e ao assento do carro antes da compra e a utilização de cadeiras especiais, no caso de a criança ter necessidades especiais.

Pesquisa recente realizada pela ONG mostra que apenas 57% da população usa a cadeirinha. Os que não utilizam, em sua maioria, são de classe mais baixa, com menor escolaridade.

— Essas pessoas dizem que usariam se houvesse fiscalização. Por isso, o governo está falhando — afirma a coordenadora nacional da ONG, Alessandra Françoia.

Veja o que a lei determina e o que os especialistas indicam sobre o uso das cadeirinhas

Fonte: Zero Hora

Cultura da bicicleta é debatida na Capital

Até domingo, Porto Alegre sedia fórum internacional para discutir a bike como meio de transporte

Ciclovia da Avenida Ipiranga é opção para pedalar em Porto AlegreFoto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

Taís Seibt

tais.seibt@zerohora.com.br

Mais do que construir ciclovias, é preciso formar uma cultura para pedalar com segurança no espaço urbano. Este é o tom do painel de abertura do Fórum Mundial da Bicicleta, que promove sua segunda edição entre esta quinta-feira e domingo, na Capital.

Com programação centralizada na Casa de Cultura Mário Quintana, o evento reúne especialistas e cicloativistas de todo o país e do Exterior em painéis, oficinas, bicicletadas e atividades culturais gratuitas e abertas ao público.

Confira aqui o mapa cicloviário da Capital

Os temas vão desde a prática de esportes, como mountain bike, até o desenvolvimento de rotas cicloturísticas, passando por dicas de segurança, mecânica e primeiros socorros para ciclistas. A ideia é tratar do aspecto comportamental que envolve o uso da bicicleta.

— Fala-se muito da implantação de novas ciclovias, mas não se discute como a cidade está preparando a população para receber isso — comenta a diretora do Centro de Educação Ambiental da prefeitura do Rio de Janeiro, Danielle Simas, uma das convidadas para o painel de abertura Cidades Amigas da Bicicleta, nesta quinta, às 20h.

No mesmo ato, a cicloativista americana Caroline Samponaro falará como Nova York superou o "carrocentrismo", e Laura Marcela Acuña Santamaría, subdiretora de Política e Fomento de Culturas Recreativas e Esportivas de Bogotá, apresentará a experiência das ciclovias colombianas.

O mediador do debate será Thiago Benicchio, presidente da Ciclocidade, associação de ciclistas urbanos de São Paulo. Ele salienta que o intercâmbio promovido pelo encontro deve servir não para buscar modelos, mas como inspiração para as cidades brasileiras.

— Não é simplesmente transportar a experiência de Nova York, Amsterdã ou Paris para cá que vai dar certo. É preciso criar experiências nacionais — sugere.

O Fórum Mundial da Bicicleta é organizado por um grupo de voluntários articulado em 2012, quando se completou um ano do atropelamento de ciclistas da Massa Crítica na Capital, para promover o debate de alternativas cicloviárias para transporte e lazer. Um dos pontos altos, portanto, é quando o papo dá lugar a pedaladas.

Um bicicletaço parte sexta-feira, às 19h, do Largo Zumbi dos Palmares. Em seguida, um piquenique em local ainda indefinido entre o Parque da Redenção e a Ponte dos Açorianos promoverá a confraternização dos participantes, com atrações musicais como o grupo Apanhador Só e uma roda de chorinho.

— Além de dar visibilidade ao evento, será uma oportunidade para quem se sente inseguro de pedalar poder fazer um passeio coletivo e se adaptar ao uso desse meio de transporte na cidade — comenta Isadora Lescano, uma das voluntárias da organização do evento.

Para participar da programação, não é preciso se inscrever previamente. Algumas atividades têm vagas limitadas, que serão preenchidas por ordem de chegada.

Programe-se

2º Fórum Mundial da Bicicleta

De quinta-feira a domingo

Na Casa de Cultura Mário Quintana, a partir das 14h

Inscrições gratuitas, por ordem de chegada

Programação em www.forummundialdabici.com

Cinco iniciativas legais

O Fórum Mundial da Bicicleta apresenta discussões e oficinas para ampliar a cultura do uso da bike tanto nos deslocamentos cotidianos como nas horas de lazer:

1. Transporte coletivo adaptado

Instalação de bicicletários em terminais de ônibus, estações de metrô e prédios públicos, com uso conjugado do transporte coletivo adaptado com suportes para carregar bicicletas, conhecidos como Bike Bus. Discussão contemplada no painel de abertura.

2. Cicloturismo

Quem tem insegurança para começar a pedalar no trânsito pode começar a criar afinidade com a bike nos dias de folga. O desenvolvimento de rotas turísticas a bordo de bicicletas será tema de oficina no sábado, às 9h, sobre cicloturismo nas serras gaúcha e catarinense.

3. Treino para iniciantes

Todas as quintas-feiras, monitores voluntários do grupo Pedala Manaus passam dicas de mecânica, uso adequado de marchas, manutenção, equipamentos de segurança e regras de trânsito, além de fazerem um percurso guiado com ciclistas iniciantes. Os coordenadores do grupo falam sobre o projeto amanhã, às 9h.

4. Bicicleta na infância

A melhor forma de educar a população para o ciclismo é incentivar a prática desde criança e com os pais dando o exemplo. No sábado, às 9h30min, Alexandre Brum vai ensinar pais e filhos a pedalarem com segurança nas ruas.

5. Prática de esportes

Para além da utilidade como meio de transporte e do prazer como forma de lazer, andar de bicicleta é uma atividade física. Hoje, às 14h, Emerson Chassot oferece uma oficina para trocar informações sobre o atual cenário da prática de mountain bike na zona sul de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora

Um quinto das vítimas de acidentes de trânsito atendidas em hospitais ingeriu álcool, aponta pesquisa

Levantamento do Ministério da Saúde também indica que metade das vítimas de agressão também consumiu bebida alcoólica

Guilherme Mazui, de Brasília

guilherme.mazui@gruporbs.com.br

Um quinto das vítimas de acidente de trânsito atendidas nos pronto-socorros brasileiros ingeriu bebida alcoólica. Também teve contato com álcool metade das pessoas (49%) que precisaram de socorro por algum tipo de agressão. São as conclusões de um estudo inédito, realizado pelo Ministério da Saúde, que reforça a ligação da bebida com a violência.

Apresentado na tarde desta terça-feira em Brasília, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o estudo batizado de Viva (Vigilância de Violências e Acidentes) compilou dados de 2011, colhidos em 71 hospitais de todo o país que realizam atendimentos de urgência e emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A pesquisa reuniu informações de 47 mil vítimas de violência e acidentes de trânsito, e serve como bases para ações preventivas do governo federal. O levantamento identificou os jovens como as principais vítimas do álcool. Pessoas entre 20 e 39 anos respondem por 56% dos casos de agressão e 39% dos acidentes de trânsito.

— As vítimas estão no auge da capacidade produtiva e têm boa escolaridade, o que afeta as famílias e a economia — apontou o ministro Padilha.

Responsável por 42,4 mil óbitos em 2011 — quase um terço das mortes por causas não naturais no país —, o trânsito recebeu atenção especial de Padilha e do ministro interino das Cidades, Alexandre Cordeiro Macedo. Os dados indicaram que entre as vítimas do trânsito, 21,4% dos pedestres, 22,3% dos condutores e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram o consumo de álcool. O maior rigor na Lei Seca, com punições e fiscalização mais severas, foi apontado como caminho para diminuir os índices.

— Os Estados que aumentaram as blitze foram exatamente os que estão conseguindo reduzir acidentes e óbitos — ressaltou Padilha.

O estudo também revelou que mais da metade das vítimas do trânsito (56,8%) estavam em motos, o que coloca os motociclistas no foco da próxima campanha de conscientização que será realizada pelo Ministério das Cidades.

— A segurança no trânsito está relacionada a três pilares: conscientização, legislação efetiva e fiscalização eficiente — afirmou o ministro interino Alexandre Macedo.

Já dentro das agressões, o levantamento ajudou a desfazer dois mitos. Não é somente o agressor que age sob efeito álcool. Quase metade das vítimas de violência admitiu o consumo de bebida ou apresentava sinais de embriaguez. O estudo também indicou que as agressões são rotineiras com pessoas escolarizadas.

— Quase um terço das vítimas (28%) de violência tem de nove a 11 anos de escolaridade. A imagem de que vítima de violência é algo presente apenas em pessoas de baixa renda e baixa escolaridade não se sustenta — destacou o ministro Padilha.

Fonte: Click RBS

Novos procedimentos do Detran/RS buscam impedir fraudes de CNHs

O Detran/RS está implementando novos procedimentos, a partir desta sexta-feira (15), para os Centros de Formação de Condutores (CFCs) em relação ao recolhimento, inutilização, guarda e envio dos documentos  para aumentar o controle sobre os documentos de habilitação emitidos no Estado e impedir fraudes com os espelhos de documentos já vencidos. Os CFCs deverão inutilizar as CNHs, em todos os serviços que resultarem na expedição de um novo documento, exceto segundas vias. Mesmo as CNHs vencidas serão perfuradas na presença do condutor ou de seu representante legal, recolhidas pelo CFC e, posteriormente, encaminhadas ao Detran/RS.

Após a inutilização, o procedimento segue os trâmites normais. Quando em posse do CFC, os documentos recolhidos são acondicionados em cofres ou armários chaveados, em lugar reservado e sem acesso ao público, sob a responsabilidade dos diretores do Centro. A documentação é encaminhada à autarquia acompanhada da listagem de documentos (que deverá também ser cadastrada no sistema do Departamento). Essa lista contém o nome do condutor e o número do documento de habilitação e é endossada por um dos diretores do Centro. O Detran/RS providencia o descarte final desses documentos.

Fonte: Detran/RS 

Projeto permite que maior de 16 anos tire carteira de motorista

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Projeto permite que maior de 16 anos tire carteira de motorista

O candidato teria de comprovar estar cursando o ensino médio, e a condução seria limitada a veículos de passeio em áreas urbanas

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4615/12, do deputado Roberto Britto (PP-BA), que permite a concessão de Carteira Nacional de Habilitação Especial ao maior de 16 anos de idade, desde que o responsável legal se comprometa com as atitudes do condutor.

O candidato terá de comprovar estar cursando o ensino médio, e a condução será limitada a veículos de passeio em áreas urbanas. O projeto acrescenta artigo ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

"Os pais ou responsáveis devem educar seus filhos impondo limites e cobrando responsabilidades", diz o autor do projeto. "Quando os pais defendem o direito do filho maior de 16 e menor de 18 anos de conduzir o veículo da família é pela necessidade de dar-lhes responsabilidade e torná-lo cumpridor de suas obrigações."

TramitaçãoO projeto tramita em conjunto com o PL 571/11, que será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Posteriormente, as propostas serão votadas pelo Plenário.

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Fonte: Revista Pense Carros