quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

EPTC quer maior redução de mortes no trânsito


Mesmo que Porto Alegre seja a capital brasileira menos violenta no trânsito, com base no estudo Retrato da Segurança Viária, recentemente divulgado pelo Observatório Nacional de Segurança e Falconi Consultores de Resultados, com 11,7 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) intensifica ações, neste início de ano, para reduzir ainda mais os conflitos na circulação, principalmente envolvendo pedestres e motociclistas. Após as atividades dentro do Programa Volta às Aulas, em desenvolvimento até sexta-feira, 27, diversas medidas educativas estão marcadas para a próxima semana, na Semana Municipal de Combate à Violência no Trânsito e Respeito ao Uso da Faixa de Segurança.
 
Agentes da coordenação de educação para o trânsito da EPTC realizarão abordagens, principalmente de pedestres, em pontos críticos da cidade, para a redução de atropelamentos, uma das maiores causas de morte no trânsito. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, explica as iniciativas: "A pesquisa que aponta Porto Alegre como a capital menos violenta no trânsito nos estimula para a continuidade do nosso trabalho em educação, fiscalização e engenharia de tráfego, mas vamos intensificar ainda mais o esforço para reduzir a acidentalidade, de uma cultura de maior respeito nas relações do dia a dia do trânsito. Nossas maiores preocupações estão concentradas nos pedestres e motociclistas, segmentos mais vulneráveis em acidentes fatais, de acordo com dados da EPTC". Os dados de 2014 apontam 138 vítimas fatais no trânsito. Desse total, 58 envolveram motos e 56 ocorreram com atropelamentos de pedestres.
 
Os dados da pesquisa, realizada pelo Observatório Nacional de Segurança e Falconi Consultores de Resultados, estão no site http://www.onsv.org.br/ver/-678

Fonte: EPTC  

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Detran/RS esclarece dúvidas comuns sobre licenciamento anual


Detran/RS esclarece dúvidas comuns sobre licenciamento anual
Detran/RS esclarece dúvidas comuns sobre licenciamento anual
Devido ao grande número de dúvidas nos seus canais de atendimento em relação ao licenciamento anual, o Detran/RS esclarece:
1. embora seja chamado comumente de IPVA, o licenciamento anual é composto de três partes. Além do IPVA, para licenciar o veículo é necessário também pagar o seguro obrigatório DPVAT e a taxa de expedição do documento;
2. para emitir o documento, o proprietário também precisa quitar as multas vencidas, se houver;
3. após o pagamento, o documento será enviado para o endereço do proprietário, conforme registrado no Detran/RS;
4. o prazo para envio é de até 5 dias após o pagamento (em caso de antecipação, o prazo é de até 30 dias);
5. a entrega do documento é feita por AR (Aviso de Recebimento), o que significa que alguém precisa assinar o comprovante de recebimento. No caso de não ser localizado em três tentativas de entrega, o proprietário receberá um aviso para retirar seu documento no CD (Centro de Distribuição) dos Correios de sua região no prazo de 30 dias;
6. é possível verificar a situação do seu veículo no site www.detran.rs.gov.br, em Consulta a veículos;
7. na consulta, também há um link para os Correios, onde é possível verificar o status do seu documento e a localização, caso já tenha sido impresso;
8. o prazo para licenciar o veículo depende da placa do veículo para o exercício de 2015. O calendário completo pode ser acessado em www.detran.rs.gov.br/conteudo/32701/calendario-de-licenciamento-2015.
9. transitar com veículo não licenciado (lembrando que o pagamento do IPVA somente não licencia), é uma infração gravíssima e sujeita o condutor a multa de  R$ 191,54, sete pontos na CNH e remoção do veículo.
O Detran/RS esclarece, ainda, que o IPVA é um imposto (sobre propriedade de veículos automotores) de competência da Secretaria Estadual da Fazenda. O DPVAT é o seguro obrigatório utilizado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, administrado por um consórcio de seguradoras (Seguradora Líder). A taxa de expedição é paga ao Detran/RS para cobrir os custos de sistema e entrega. Os recursos arrecadados com multas, por lei, devem ser investidos por cada órgão arrecadador, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito, exclusivamente.
Fonte: Detran/RS

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

EPTC faz ações educativas na volta às aulas


Foto: Lucas Barroso/Divulgação PMPA
Atividades começam às 7h30 desta segunda-feira, 23
Atividades começam às 7h30 desta segunda-feira, 23
Agentes de educação para o trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizarão atividades de orientação para uma circulação mais segura no programa Volta às Aulas, com a distribuição de folhetos e abordagens, envolvendo pais, alunos e condutores, além da apresentação da esquete teatral “A Pressa é inimiga da Perfeição”. As ações começam às 7h30 desta segunda-feira, 23, no Instituto de Educação São Francisco, av. Baltazar de Oliveira Garcia, 4.879, bairro Rubem Berta. A programação dos agentes será estendida nas próximas duas semanas.
Em 26 de fevereiro, quinta-feira, às 7h30, início do ano letivo escolar na rede pública de ensino, as atividades educativas ocorrerão na Escola Estadual Souza Lobo, av. Bahia, 948. Dentro do  programa  Conviver para Viver Melhor, a EPTC completou o reforço de 867 faixas de segurança nas proximidades de 487 escolas da Capital.

Fonte: EPTC

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Mude hábitos e economize 45% no combustível e na luz


Com gasolina e energia mais caras, 10 atitudes podem reduzir o consumo de luz e gasolina, diesel ou álcool

Mude hábitos e economize 45% no combustível e na luz Arte/Diário de Santa Maria
Foto: Arte / Diário de Santa Maria
Com preços maiores em gastos básicos, como energia elétrica e combustíveis, chegou a hora de o consumidor comum agir como empresário: tentar reduzir custos para que o mês não termine em prejuízo. As famílias precisam buscar meios para planejar o orçamento sem que haja furos. A cultura da educação financeira e do planejamento ainda é muito pequena no Brasil. Nesse sentido, a recessão pode obrigar o cidadão a aprender a se planejar, evitando que gastos pequenos e diários prejudiquem investimentos necessários e até prazerosos.
:: Com gastos planejados, é possível poupar ainda mais

Tudo é uma questão de mudança de atitudes, garante o economista e professor do curso de Economia da Unifra, Alexandre Reis. O uso consciente é um imperativo, caso contrário, essas contas podem causar um choque na renda familiar. Ele estima que os preços podem subir ainda mais e que outros produtos, como alimentos, por exemplo, também devem sofrer o impacto do aumento da energia e do combustível nos próximos meses. 

– Abrir mão de certos hábitos e confortos não é fácil, por isso a mudança precisa ser lenta e gradativa. Mas, quem sabe, a gente não percebe que não é tão ruim assim andar de bicicleta às vezes ou tomar um banho mais rápido?

A auxiliar administrativa Kate Valau, 27 anos, e o operador de máquinas Alexander de Freitas, 28, já estão adotando novos hábitos na família. O carro tem ficado mais tempo na garagem e a moto passou ser a primeira opção. 

– Na última semana, abasteci R$ 20 e andei 87 km com o carro. Depois do aumento, coloquei os mesmos R$ 20 em gasolina e percorri 66 km. Vou usar o veículo só em caso de muita necessidade, mesmo – avalia Freitas.

A esposa tem cuidado o tempo que a filha de 8 anos fica no chuveiro. Além disso, eletrodomésticos que são pouco usados, como a chaleira elétrica e o micro-ondas, ficam desligados da tomada durante todo o dia:

– Quando nos mudamos, nem pensamos em colocar ar-condicionado. O gasto é muito grande, então optamos por ficar só com o ventilador – afirma Kate.

Economize na conta de luz mudando cinco hábitos
Várias medidas podem ser tomadas a curto prazo e sem custo extra para que a conta de luz do próximo mês não seja motivo de susto. E quem quiser manter o conforto e a praticidade que os eletrônicos e eletrodomésticos oferecem terá que pagar por isso. 

O engenheiro eletricista Rafael Beltrame, professor do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), afirma que uma família de quatro pessoas pode economizar 38%  da conta de luz seguindo algumas dicas fáceis. Supondo que essa família consuma cerca de 450kWh e pague cerca de R$ 230 por mês (R$ 2.760 em um ano), R$ 101,69 em 12 meses são poupados apenas retirando os aparelhos eletrônicos da tomada ao ir dormir.

De acordo com o engenheiro, os aparelhos que possuem maior potencial de consumo de energia são o chuveiro elétrico e o ar-condicionado. No inverno, aquecedores completam a lista dos vilões, cujo consumo deve ser moderado. Em valores atuais, a economia estimada mudando os hábitos abaixo chega a R$ 87 ao mês, mais de R$ 1 mil em um ano.

Considerando ainda que nos próximos meses deve haver reajuste de até 40% na tarifa da luz, a economia anual pode chegar a  quase R$ 1,5 mil. 






Pise no freio dos gastos para abastecer

Com a gasolina mais cara nos postos, que tal andar um pouco mais a pé ou usar a bicicleta para fazer trajetos curtos? Além de ajudar o bolso, também é uma ótima pedida para melhorar a saúde. Em vez de ir à farmácia ou ao supermercado que fica a cinco quadras da sua casa de carro, tente fazer tudo isso a pé. Se não for todos os dias, pelo menos em alguns dias da semana. 

Se abandonar o carro está difícil, seguindo algumas dicas é possível economizar combustível. Atitudes simples, como manter a pressão adequada dos pneus, desligar o ar condicionado em dias menos quentes e até fechar as janelas do veículo ajudam na economia. A poupança pode chegar a 52,2% mudando cinco hábitos simples.

O gerente de pós-venda e mecânico da Chevrolet, Ivo Farias, explica que o gasto de combustível varia de motorista para motorista. Segundo ele, quanto mais "arrojado" o motorista é no trânsito, mais o carro consome combustível.

– Aqueles motoristas que esticam as marchas e andam em alta velocidade, ultrapassando todo mundo, sem dúvida, têm um prejuízo maior – afirma.

Fazer pesquisa de preços antes de abastecer, principalmente quando o motorista vai encher o tanque, também vale a pena. Mesmo que circular com o acréscimo no peso do veículo acabe elevando o consumo em 1%, a diferença no valor do combustível pode chegar a 8,4%.


Fonte: Zero Hora

Saiba quanto custa o seu carro e se não é melhor andar de táxi


O aumento do combustível não é o único vilão para os donos de automóveis. Na ponta do lápis, com todos os outros custos incluídos, nem sempre vale a pena ter um motor próprio

Saiba quanto custa o seu carro e se não é melhor andar de táxi Jefferson Botega/Agencia RBS
Calcule quanto você gasta com o seu carroFoto: Jefferson Botega / Agencia RBS
O aumento do preço gasolina no início do mês assustou motoristas atentos ao custo cada vez mais elevado de ter um carro. O gasto, no entanto, vai muito além do valor cobrado pelo combustível. Manter um automóvel pode custar outro em menos de dois anos.
Um carro popular avaliado em R$ 30 mil, por exemplo, chega a custar R$ 18,2 mil – ou R$ 50,08 por dia – no primeiro ano, se levado em conta despesas com seguro, IPVA, estacionamento, combustível, depreciação e custo de oportunidade (o dinheiro que o proprietário receberia se aplicasse o valor na poupança em vez de comprar um veículo). Se considerarmos eventuais lavagens, viagens de final de semana, pedágios, multas e estacionamentos avulsos que muitas vezes somos obrigados a pagar quando vamos a bares e restaurantes, a cifra fica ainda maior. 

O jornalista Thiago Lazeri sabe bem o impacto do custo de um automóvel no orçamento. Durante anos, viajava diariamente de carro de Canoas a Porto Alegre para trabalhar. Além do estresse no trânsito, as despesas não paravam de aumentar. Em uma decisão radical, decidiu vender o veículo.
– Me mudei para Porto Alegre, mais perto do meu trabalho e comprei uma bicicleta. Gasto menos e ainda fico em forma. Uso para quase tudo e, quando não dá, opto pelo táxi. Não me arrependo – diz.

Ele conta que, antes da mudança de cidade, acreditava que o gasto com o novo aluguel do apartamento igualaria o custo do carro, mas se surpreendeu com o resultado:
– Sempre comprava combustível no cartão de crédito. Era uma despesa invisível, eu mal sentia. No final do mês, não parava para calcular quanto do meu salário ia em gasolina.
Mas nem todo mundo pode abrir mão da comodidade. O administrador Omar Afif El Kik comprou um carro zero no final de janeiro e também não se arrepende.
– Eu e minha mulher trabalhamos em lugares distantes, temos dois filhos em escolas diferentes, precisamos ter flexibilidade. É um conforto de que não dá para abrir mão – conta.
Ele confessa, no entanto, não ter prestado muita atenção em todas as despesas do carro na hora da compra.
– Observei mais as vantagens que o carro oferecia, como sensor de ré, e as facilidades com prazo de pagamento – conta.
Após sair da concessionária, ao dar a primeira volta na quadra, especialistas estimam que o veículo já perde entre 15% e 20% do valor de venda. É um custo invisível, mas representa um importante aspecto financeiro a ser considerado. O valor da depreciação não sairá efetivamente do bolso do proprietário, mas ao tentar revender o automóvel o preço certamente será mais baixo do que o valor pago na aquisição.
As despesas que entram na conta
Na hora de comprar não basta olhar apenas o valor da parcela. A simulação abaixo foi feita com base em um carro 0 km, com valor médio de R$ 30 mil.
Devorador de renda
Ouvir que o impacto de um carro no bolso se assemelha ao peso de um filho no orçamento da casa é comum – e faz sentido. Os gastos com o automóvel serão regulares e irão muito além do desembolso para por o veículo na garagem. Parado lá, vai custar mais de R$ 30 por dia, mesmo sem usar combustível. Parte dos gastos, como imposto e manutenção, permanece.
Na ponta do lápis, a conta impressiona. Quem ganha um salário de R$ 5 mil e compra um carro de R$ 30 mil à vista, por exemplo, gastará em média 17% do salário só em cuidados diretos com o veículo. Ou seja, excluindo o custo de oportunidade e depreciação. Se o automóvel for comprado em parcelas, esse percentual fica ainda mais alto, já que parte do dinheiro será destinado para pagar o financiamento.
– O carro obviamente melhora a vida das pessoas, mas se o bem suga boa parte do orçamento do mês, a pessoa estará abdicando do lazer para manter o veículo – afirma o educador financeiro Mauro Calil, autor do livro Separe uma Verba para Ser Feliz.
Para reduzir os custos sem abrir mão do conforto, Calil tranquiliza: há alternativas. A primeira é comprar um veículo mais barato, com manutenção mais em conta. Para casais, a saída pode ser optar por um só.
– Em vez de dois carros de R$ 30 mil, por que não um de R$ 40 mil? Economiza R$ 20 mil e mais um monte de despesas – explica o educador financeiro.
Ouvir que o impacto de um carro no bolso se assemelha ao peso de um filho no orçamento da casa é comum – e faz sentido. Os gastos com o automóvel serão regulares e irão muito além do desembolso para por o veículo na garagem. Parado lá, vai custar mais de R$ 30 por dia, mesmo sem usar combustível. Parte dos gastos, como imposto e manutenção, permanece.
Na ponta do lápis, a conta impressiona. Quem ganha um salário de R$ 5 mil e compra um carro de R$ 30 mil à vista, por exemplo, gastará em média 17% do salário só em cuidados diretos com o veículo. Ou seja, excluindo o custo de oportunidade e depreciação. Se o automóvel for comprado em parcelas, esse percentual fica ainda mais alto, já que parte do dinheiro será destinado para pagar o financiamento.
– O carro obviamente melhora a vida das pessoas, mas se o bem suga boa parte do orçamento do mês, a pessoa estará abdicando do lazer para manter o veículo – afirma o educador financeiro Mauro Calil, autor do livro Separe uma Verba para Ser Feliz.
Para reduzir os custos sem abrir mão do conforto, Calil tranquiliza: há alternativas. A primeira é comprar um veículo mais barato, com manutenção mais em conta. Para casais, a saída pode ser optar por um só.
– Em vez de dois carros de R$ 30 mil, por que não um de R$ 40 mil? Economiza R$ 20 mil e mais um monte de despesas – explica o educador financeiro.
Dicas para economizar combustível

— Parece detalhe, mas rodar com os pneus calibrados é essencial. Ideal é fazer a conferência uma vez a cada 15 dias. Quanto mais murcho, maior será a área de atrito da borracha com o solo, e o motor tem de trabalhar mais para garantir a aceleração.
— Manejar bem o câmbio garante uma diferença considerável. Esticar as marchas (mudar só quando o motor ronca alto) faz o combustível evaporar rápido. Mas o contrário também é sinônimo de prejuízo. O correto é verificar o conta-giros. Na cidade, o ideal é ficar entre 2.000 e 2.500 rpm. Na estrada, a 80 km/h, é possível ficar entre 3.000 e 3.500 rpm.
— Segundo mecânicos, o melhor é usar o ar condicionado na estrada e vidros abertos na cidade: o para e arranca aumenta muito o gasto.
— Limpe o bagageiro. Andar com carga desnecessária é dar carona para o prejuízo.
Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

EPTC orienta sobre transporte escolar na volta às aulas


Foto: Divulgação/PMPA
Ao todo, são 618 veículos escolares registrados na empresa
Ao todo, são 618 veículos escolares registrados na empresa
Com o retorno das aulas, os pais devem colocar o transporte escolar como item importante nas questões relacionadas à segurança dos filhos. Nesse aspecto, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) faz um alerta: transporte escolar, só credenciado. Sem credenciamento, o serviço é ilegal e pode se tornar perigoso.
Ao todo, são 618 veículos escolares registrados na EPTC, todos com as mesmas características: cor bege, prefixo de três dígitos nas portas e na parte traseira, além de faixa amarela na lateral do carro. Outro fator importante é a identificação da escola atendida pelo veículo. Fora desse padrão, o carro é considerado irregular, com possibilidade de recolhimento pela fiscalização.
A EPTC realiza, periodicamente, vistorias nos veículos da frota credenciada. O serviço ocorre na sede da empresa, na rua João Neves da Fontoura, nº 7. O objetivo é garantir qualidade e segurança no transporte dos alunos. "É obrigatória a aprovação na vistoria para realização do transporte. Além de itens indispensáveis à segurança, como pneus, freios, sinalização, ainda temos atenção especial quanto à configuração, higiene e conforto no interior do veículo”, relata Filipe Sias, coordenador de Inspeção Veicular da EPTC.  
Os pais podem auxiliar na fiscalização, verificando o selo de vistoria afixado junto ao para-brisa: vermelho significa reprovação (veículo não pode operar); amarelo significa aprovação provisória (veículo pode operar até a data informada no selo) e azul significa aprovação (veículo apto a operar até a próxima vistoria), ou seja, está em condições de transportar os alunos.
Volta às aulas – Agentes de fiscalização de transporte da EPTC realizarão ações de orientação e fiscalização em diversas instituições de ensino, durante o período de retorno às aulas, do dia 23 de fevereiro até 6 de março, distribuindo material educativo aos pais e monitorando as vans escolares. Sugestões, denúncias ou outras informações sobre o serviço de transporte escolar podem ser obtidas pelo fone 156 FalaPoa ou 118 da EPTC.

Fonte: EPTC

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Multas por excesso de velocidade aumentam mais de 40% nas BRs gaúchas


Balanço total de multas subiu quase 20% nos três primeiros dias do Carnaval
Multas por excesso de velocidade aumentam mais de 40% nas BRs gaúchas | Foto: Paulo Nunes
Multas por excesso de velocidade aumentam mais de 40% nas BRs gaúchas | Foto: Paulo Nunes
O número de multas por excesso de velocidade nas BRs gaúchas, nos três primeiros dias do feriadão de Carnaval, subiu mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 4.401 infrações do tipo no Estado, acima das 3.115 flagradas em 2014. O balanço total de multas por qualquer tipo de infração subiu quase 20%, de 4.726 no ano passado para 5.648 neste ano.

O chefe interino da Comunicação da PRF no Rio Grande do Sul, inspetor Rodrigo Zanini, lembra que a fiscalização está reforçada para evitar acidentes. A Operação Hermes, iniciada no ano passado, segue em andamento neste feriadão. Vários radares móveis podem estar distribuídos em um mesmo trecho de uma rodovia, para flagrar condutores que voltam a acelerar depois do primeiro ponto monitorado. A maior parte dos motoristas foi flagrada por ultrapassar o limite na freeway e no trecho gaúcho da BR 101, entre Osório e Torres.

Dois acidentes com mortes foram registrados na malha federal gaúcha desde a sexta-feira, em Caxias do Sul, na Serra, e em Seberi, no Norte do Estado. Já nas rodovias estaduais e trechos municipais de estradas, acidentes resultaram em ao menos outras oito vítimas fatais, nos últimos três dias.
Fonte: Correio do Povo

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Qual deve ser a punição para motoristas bêbados


Penalidades a quem dirige embriagado aumentam, mas, mesmo em caso de homicídio de trânsito, condutores raramente cumprem prisão em regime fechado. Multas e serviços comunitários são suficientes para inibir a mistura de álcool e direção?

Qual deve ser a punição para motoristas bêbados Dani Barcellos/Agência RBS
Colisão entre um Corsa e uma Ecosport matou uma jovem na Capital em novembro de 2013Foto: Dani Barcellos / Agência RBS
A cada acidente fatal envolvendo motoristas embriagados, o roteiro se repete: preso em flagrante, o condutor é libertado dias – às vezes, horas – depois, sob pagamento de fiança, e acaba respondendo ao processo em liberdade.
No Natal, sob efeito de álcool, um motorista perdeu o controle do veículo e invadiu a pista contrária em Capão da Canoa, matando uma motociclista e deixando a caroneira em estado gravíssimo. No dia seguinte, recebeu da Justiça o direito de responder em liberdade.
Em situações como essa, para uma parcela da população resta a sensação de impunidade. Mas, ao final de cada processo, é possível falar que não houve punição?
Conforme dados da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado, o número de homicídios culposos de trânsito julgados no Rio Grande do Sul – incluindo os causados por condutores alcoolizados – quintuplicou nos últimos anos, saltando de 962 em 2010 para 4.905 em 2014. Nos julgamentos, o saldo de condenados subiu de 313 para 449. Ou seja, um número maior de motoristas – entre eles, os flagrados bêbados – vem sendo punido ano após ano.
Na maior parte dos casos, as penas se resumem a multas ou a obrigatoriedade de prestação de serviços comunitários. Conclusão inevitável: beber, dirigir e matar ao volante não resulta em cadeia.
– Óbvio que multas e sanções administrativas são insuficientes diante de um crime contra a vida. Mas nem mesmo as penalidades referentes às infrações são aplicadas na proporção desejável, e isso estimula condutas criminosas – diz o consultor da Associação Brasileira de Educação de Trânsito (Abetran) Luís Carlos Paulino.
Só um condutor preso sob acusação de homicídio no RS
Para o especialista em educação e segurança no trânsito Eduardo Biavati, mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), a falta de fiscalização é um dos principais fatores que contribuem para a sensação de impunidade em relação às condutas de risco ao volante, como beber e dirigir.
– A lei pode ser rigorosa, mas depende de uma fiscalização que não é simples. A Operação Lei Seca do Rio de Janeiro, a mais bem estruturada do país, não conseguiu ser reproduzida em nenhum Estado, porque, para se ter uma fiscalização que faça valer o que está na lei, é preciso ter estrutura. A prisão (nos casos de homicídio) é apenas uma das medidas a serem tomadas a partir da lei. E as outras? Resultado: as pessoas sentem que não dá em nada – diz Biavati.

Juiz da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado, Eduardo Lucas Almada avalia que o cenário mudou nos últimos anos. Para ele, mesmo que a atuação da Justiça não seja percebida de forma tão evidente pela população, em razão dos ritos e prazos processuais a serem cumpridos em cada processo e, principalmente, pela própria impossibilidade de condenação em regime fechado, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vigor desde 1998, modificou radicalmente o tratamento aos delitos cometidos por motoristas:
– Antes, muitas condutas não eram punidas, e agora são. Tem muita gente que está sendo punida – garante Almada.
Em ascensão nos últimos anos, indicadores como multas e processos administrativos por embriaguez levados a cabo pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) mostram o esforço do Estado em punir a irresponsabilidade ao volante. Ao mesmo tempo, outro indicador aponta que o recrudescimento da fiscalização pode estar surtindo efeito: em Porto Alegre, cidade que conta com barreiras diárias da operação Balada Segura, a média diária de prisões por embriaguez ao volante vem caindo (de 1,3 em 2012 para 1,06 em 2014).
Educação para mudar a cultura
Para o chefe de Divisão de Cassação e Suspensão de Condutores do Detran, Anderson Paz Barcellos, o maior número de abordagens, de penalidades aplicadas e de carteiras recolhidas contribui para que, aos poucos, os motoristas tornem-se mais prudentes:
– As penalidades, na esfera administrativa e na penal, são muito duras. A gente tenta também mudar essa questão de forma educacional, para que, no futuro, possamos, de uma forma mais ampla, mudar a cultura do trânsito.
Por que ninguém vai para a cadeia
Juiz da Vara de Delitos de Trânsito de Porto Alegre, Volcir Antônio Casal garante que os casos em que a investigação consegue provar que o motorista causador de acidente estava embriagado sempre resultam em julgamento e punição, "por mais que o processo demore um pouco mais tempo em razão das perícias".
Entretanto, por várias razões, penalizar não significa manter o condutor em regime fechado. A principal razão é descrita no artigo 33 do Código Penal, que prevê o cumprimento do castigo em regime fechado somente em caso de condenações a penas superiores a oito anos.
De toda forma, o Ministério Público tem uma alternativa para buscar a condenação do condutor a penas maiores, que resultariam na reclusão em regime fechado. Encerrado o inquérito, em vez de enquadrar o motorista em artigos do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), com penas máximas de quatro anos, o promotor pode denunciar o acusado com base no artigo 121 do Código Penal, que determina penas de seis a 30 anos para crimes dolosos (com intenção de matar).
– O homicídio de trânsito não leva para cadeia porque a pena máxima prevista no CTB é de quatro anos. Ninguém fica preso com quatro anos de pena. A lei não permite. Se o caso for a júri, pelo Código Penal, o acusado pode pegar 20 ou 30 anos. E aí, sim, pode ocorrer a condenação ao regime fechado – diz Casal.
Nova regra no CTB dificulta punição
Na opinião do juiz José Luiz Leal Vieira, da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado, uma recente modificação na lei deve dificultar a tentativa de se punir mais severamente os motoristas embriagados envolvidos em acidentes fatais. Em novembro, entrou em vigor o parágrafo 2º do artigo 302 do CTB, que prevê, expressamente, a figura do homicídio culposo causado por condutor embriagado. Nesses casos, a pena varia de dois a quatro anos, ou seja, em caso de condenação, o réu cumpriria a pena em regime aberto.
Desta forma, com a existência de uma legislação específica para este tipo de situação, a promotoria terá de buscar mais provas e elementos capazes de comprovar o dolo, podendo, assim, remeter o caso ao artigo 121 do Código Penal. Caso contrário, sem elementos suficientes, o acusado acabará, naturalmente, enquadrado no novo texto do CTB.
– Isso vai tornar bem mais difícil esse enquadramento no Código Penal. Só o fato de o condutor estar embriagado não vai mais resolver – comenta Vieira.
A legislação em outros países
ColômbiaAlém do cancelamento da carteira, a lei que rege "a condução sob uso de álcool e de outras substâncias psicoativas" prevê multa equivalente a R$ 34 mil.
EspanhaAlém da possibilidade de ir preso, o condutor flagrado com taxa de 1,2 grama ou mais de álcool por litro de sangue tem suspenso por até quatro anos o direito de dirigir. Rejeitar o bafômetro ou exame de sangue resulta em prisão de seis meses a um ano.
Estados UnidosAo envolver-se em um acidente, o motorista embriagado é identificada como alcoólatra e recebe duas alternativas: fazer tratamento ou ir para a cadeia. Durante o tratamento, a pessoa é submetida a exames de urina para avaliar se permanece "limpa" ou se teve recaídas.
FrançaEm caso de acidente, o motorista embriagado pode ter a licença para dirigir suspensa por 10 anos, ser preso por cinco anos e pagar multa de R$ 200 mil.
JapãoUm motorista embriagado que atropela e mata uma pessoa pode ser condenado à prisão perpétua. Embora recursos possam reduzir a condenação, o impacto da pena inicial costuma inibir a imprudência.
SuéciaComo um pedágio, barreiras eletrônicas testam instantaneamente se os condutores consumiram álcool. Quando o resultado indica níveis acima do permitido, as cancelas não se abrem, e o motorista é retido até a chegada da polícia.
"Ganhar na loteria ao contrário", diz especialista
Professor da Universidade de Brasília (UnB) e doutor em segurança de trânsito pela Universidade Livre de Bruxelas, David Duarte Lima é também presidente do Instituto de Segurança do Trânsito (IST).
O CTB é suficiente para que motoristas embriagados que matem sejam punidos?Sim. O artigo 306 diz que é crime de trânsito dirigir sob efeito de álcool, com pena de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação. Por que não aplicamos esse artigo? No Distrito Federal (DF), 200 mil dirigem sob influência de álcool a cada final de semana. Ora, se essa proporção se mantiver para o resto do Brasil, teremos algo como 7 milhões de condutores dirigindo sob influência de álcool a cada final de semana. Quantos foram flagrados? Quantos foram multados? Quantos foram presos? No DF, dos 200 mil que dirigem sob influência de álcool a cada final de semana, foram multados apenas 14 mil em todo o ano de 2014. Ou seja, uma proporção mínima. No Brasil, provavelmente essa proporção é significativamente menor. A fiscalização é falha, e a punição praticamente inexiste.
Multas e punições administrativas são suficientes?De cada 10 mil pessoas que falam ao celular dirigindo no DF, apenas uma é multada. Trata-se, portanto, de "ganhar na loteria ao contrário". A grande probabilidade é sair impune. O mesmo acontece com beber e dirigir. Não precisamos punir rigorosa e excessivamente os poucos flagrados; precisamos punir todos, ou quase todos, com penalidades justas. É melhor ter certeza de punição, mesmo que "branda", do que ter sensação de impunidade. A penalidade deve ser suficientemente pesada para desestimular a infração. Quando falo em branda, não significa que ela tenha de ser pequena. A punição deve doer no bolso e, eventualmente, prejudicar o infrator.
Em 11 acidentes, houve 15 mortes nos últimos três anos. Conforme a Susepe, dos condutores envolvidos, apenas um está preso
16/11/2013, Porto Alegre
A colisão entre um Corsa e uma Ecosport matou Bruna Capaverde, 15 anos, na esquina das avenidas Brasil e Pernambuco. Motorista do Corsa, Diego Alberto Joaquim da Silva, 30 anos, fugiu, mas foi localizado. Como recusou o bafômetro, foi submetido a exame clínico que apontou "sinais de estar sob influência de álcool".
Enquadramento: denunciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio doloso – com intenção de matar).
Contraponto: Roberta Rycembel, advogada, diz que "um vídeo mostra o que aconteceu. O sinal estava piscando (no amarelo) para os dois lados. O motorista da Ecosport não foi prudente também. Os dois fizeram a mesma coisa: passaram com o sinal piscando".
25/12/2014, Capão da Canoa
A moto guiada por Manuela Teixeira, 19 anos, foi atingida por uma EcoSport. A jovem morreu no local. A caroneira, Franciele Melo, 22 anos, feriu-se gravemente. O motorista Leonan dos Santos Franco, 30 anos, negou-se a fazer o bafômetro. Segundo a polícia, um exame confirmou que ele apresentava sinais de embriaguez. Preso em flagrante, Leonan ganhou, no dia seguinte, o direito de responder em liberdade.
Enquadramento: indiciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio doloso).
Contraponto: Daiana Soraia da Silva, advogada, afirma que "Leonan perdeu o controle do veículo pelo fato de o pneu ter estourado. A informação de que ele teria se negado a fazer o bafômetro é incorreta. Os PMs não tinham etilômetro. A culpa é exclusiva do Leonan por ter invadido a pista contrária, mas vamos tentar desqualificar para homicídio culposo de trânsito. Houve influencia de álcool, mas isso não foi o causador".
14/09/2014, Caxias do Sul
A colisão de um Focus e um Punto resultou na morte de Lumara Szadkoski Correia, 27 anos, passageira do Focus. Em ambos os carros, os condutores estavam irregulares. O motorista do Punto era um adolescente de 16 anos, que teria ultrapassado o sinal vermelho. Condutor do Focus, Fabiano Deitos, 36 anos, foi submetido ao bafômetro, que apontou a presença de 0,58 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões (acima de 0,33 mg/l é considerado crime de trânsito). Preso em flagrante, foi liberado após pagamento de fiança.
Enquadramento: indiciado pelo artigo 306 do CTB (dirigir embriagado).
Contraponto: Airton de Almeida, advogado, diz que "o fato de ele estar embriagado não foi a causa principal do acidente. Os rapazes que estavam no outro carro é que ultrapassaram o sinal vermelho. Tendo bebido ou não, o fato teria acontecido da mesma forma".
23/06/2014, Portão
Ao conduzir a família para casa durante a madrugada, Donato Rempel, 45 anos, perdeu o controle do carro e bateu em uma parada de ônibus na ERS-240. Enteada do condutor, Leticia Drieli da Cunha, 19 anos, morreu na hora. A embriaguez foi comprovada pelo bafômetro. No veículo, também estavam a mãe de Letícia e o namorado da jovem, que ficou ferido. O delegado Marcus Viafore disse que Rempel foi preso preventivamente por homicídio doloso, já que assumiu o risco de causar a morte.
Enquadramento: denunciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio doloso).
Contraponto: procurado pela reportagem, o advogado que representa Donato Rempel, Gilberto Martins da Silva, não foi encontrado.
30/05/2013, Taquara
Pela manhã, Andriely Rodrigues Gonçalves, 10 anos, caminhava em uma ciclovia na ERS-020 com a avó, quando as duas foram atingidas por um Corsa. A menina morreu na hora. O condutor do veículo, Fábio Édson da Rosa, 27 anos, fugiu após o acidente e não foi localizado. No dia seguinte, pelas imagens do circuito de segurança de um posto de combustíveis, a polícia identificou o motorista.
Enquadramento: denunciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio doloso).
Contraponto: Julio Cezar Licks Machado, advogado, afirma que entrou com recurso para tentar desqualificar para homicídio culposo (sem intenção de matar). "Ele não desejava que aquilo acontecesse. Embora soubesse que poderia acontecer, acreditava que não fosse acontecer e, no seu íntimo, não queria que acontecesse. Ele fugiu do local porque ficou com medo da reação das pessoas."
21/04/2013, Ivoti
José Schabarum, 66 anos, foi atropelado e morreu na BR-116. Por volta das 7h30min, ele caminhava no acostamento da rodovia quando foi atingido por um veículo. Segundo a PRF, o Fiat Strada conduzido por Clodoaldo dos Santos da Silva, 40 anos, que estaria embriagado, saiu da pista e atropelou o pedestre. O condutor foi preso em flagrante. Cinco dias depois, a Justiça concedeu liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança de R$ 4,8 mil.
Enquadramento: indiciado pelo artigo 302 (homicídio culposo) do CTB.
Contraponto: Vinícius Souza, advogado do acusado, explica que, "como o processo é criminal e ainda está em fase de instrução, informo que o meu cliente provará a sua inocência com o conjunto de provas a serem produzidas ao longo do processo".
21/07/2012, Novo Hamburgo
O motorista perdeu o controle de um Tempra, invadiu a calçada e atingiu uma família que saía de um mercado, no bairro Jardim Mauá. Em seguida, bateu em um Uno estacionado, que acabou invadindo o estabelecimento. Um dos atingidos, Davi Vogel Emmerich, quatro anos, morreu dias depois. O bafômetro apontou que Paulo Inácio, 59 anos, tinha nível alcoólico de 0,99 miligrama por litro de ar expelido dos pulmões.
Enquadramento: indiciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio).
Contraponto: Jaire Henrique da Luz, advogado, diz que, em razão da estratégia de defesa adotada no caso, prefere não se manifestar neste momento.
31/03/2012, Ijuí
Em seu carro, Antônio Amarante da Luz, 55 anos, atropelou e matou Francisco Simião Oliveira dos Santos, 51 anos. Além de não possuir habilitação, o condutor estava embriagado, conforme indicou o teste do bafômetro feito após o acidente. Preso em flagrante, Luz pagou fiança e foi liberado logo em seguida.
Enquadramento: indiciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio).
Contraponto: o advogado Nasser Vitória Jalil, preferiu não se manifestar neste momento.
17/03/2012, Tramandaí
Iberê Vargas Braga, 24 anos, perdeu o controle da caminhonete e atropelou pessoas que pescavam e passeavam na ponte entre Tramandaí e Imbé. Euclides Capellari, 71 anos, foi lançado à água e morreu no local. Seu filho, Gilmar Capellari, 44 anos, foi achado na Lagoa do Armazém, a dois quilômetros do local. O corpo de Édson Dullius Júnior, 19 anos, passageiro da S-10, ficou desaparecido até 30 de março. Para o delegado Roger Brutti, o grau de embriaguez em que se encontrava o condutor indica que ele assumiu o risco de matar pessoas.
Enquadramento: indiciado pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio).
Contraponto: Jader Marques, advogado, diz que "o caso não é de embriaguez. Embora conste como se o bafômetro tivesse sido feito, temos provas de que não foi. Temos prova pericial que demonstra que pode ter havido uma batida lateral de um outro veículo, que pode ter sido a causa do acidente".
01/01/2012, Xangri-lá
Alaíde da Silva Linck, 28 anos, e Ivo Ferrazo, 63 anos, dirigiam um Prisma e um Corsa (táxi), respectivamente, quando se envolveram em acidente com um Vectra. Sem habilitação e suspeita de embriaguez, a condutora do Vectra, a modelo Tatieli da Silva Costa, 30 anos, foi presa. Autuada em flagrante por duplo homicídio e uma tentativa de homicídio, com dolo eventual. No mesmo dia, a Justiça concedeu liberdade provisória a Tatieli.
Enquadramento: indiciada pelo artigo 121 do Código Penal (homicídio com dolo eventual).
Contraponto: o advogado Ivan Braga Florentino, que representa a acusada, não respondeu aos contatos de ZH.
Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Little Glory? Glorinha? Carro é flagrado com placa em inglês no Vale do Sinos


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Um flagra incomum. Um carro estacionado na Rua Flores da Cunha, em São Leopoldo, foi flagrado com a placa de uma cidade desconhecida no Estado:Little Glory. A Guarda Civil da cidade enviou uma viatura ao local, mas, ao chegar, o veículo havia sido retirado. No sistema de cadastro, não havia pendências relativas ao automóvel. No entanto, a cidade de origem eraGlorinha (ou, na tradução falha de quem fez a arte, Little Glory).
Leia também:
Um dia depois da foto ser tirada, a viatura da Guarda Civil voltou à mesma rua do dia anterior e encontrou o veículo. Mas, a placa já havia sido corrigida. Com isso, como não houve o flagrante da irregularidade, o dono do carro não foi multado.
“Em um caso como esse, há a possibilidade de multa por infração gravíssima. Quem realiza a adulteração da placa também pode responder”, relata o chefe de operações e Fiscalização de Trânsito da Guarda Civil de São Leopoldo, inspetor Alisson Graf.
Multas
Em caso de placas adulteradas, há duas possibilidades em relação a descumprimento do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Artigo 221 pode ser aplicado em caso do carro parado, onde há retenção do veículo, infração média, multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de motorista.
Artigo 230 é referente ao automóvel em movimento, já que ele estaria rodando com as irregularidades. Nesse caso, o carro é recolhido, há infração gravíssima, multa de R$ 191 e sete pontos na CNH.
Fonte: Clicrbs

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Religamento de lombadas eletrônicas esbarra na crise financeira do Estado



Rio Grande do Sul tinha mais de 168 faixas de trânsito monitoradas pelas lombadas eletrônicas – Foto: Roni Rigon / Agencia RBS (Arquivo)
Rio Grande do Sul tinha mais de 168 faixas de trânsito monitoradas pelas lombadas eletrônicas – Foto: Roni Rigon / Agencia RBS (Arquivo)
O decreto estadual que restringe as despesas do governo gaúcho por 
seis meses está adiando o religamento das lombadas eletrônicas das 
rodovias estaduais do Rio Grande do Sul. Os processos licitatórios já 
estavam na Central de Licitações do Estado mas retornaram para o 
Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) por conta da 
restrição imposta no dispositivo que veda a celebração de novos 
contratos de aluguel de imóveis e de equipamentos.
No dia 16 de janeiro, praticamente todos os equipamentos, que 
monitoravam mais de 80 trechos de rodovias, foram desligados depois 
que os contratos foram encerrados. Segundo o Daer, a única lombada 
eletrônica das rodovias estaduais que permanece ativa é a do 
contorno de Passo Fundo, na RS-324. O contrato desse equipamento 
vai até dezembro.
De acordo com o Daer, o assunto era tratado de forma prioritária para 
que as lombadas voltem a operar o mais breve possível. Porém, com o 
decreto, a autarquia vai precisar agora convencer a Secretaria da Fazenda 
de que a despesa é de interesse público.
Fonte: Clicrbs