segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Cai número de feridos e mortos em rodovias federais no país em 2013

Balanço da PRF aponta que aumento da frota não refletiu em acréscimo nas ocorrências de trânsito

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, em 2013, 186.474 acidentes em rodovias federais, que deixaram 103.559 feridos e 8.415 mortos em todo o Brasil. Em comparação ao ano de 2012, em termos absolutos, houve um aumento de 1% no número de acidentes, queda de 0,79% no número de feridos e redução de 2,83% no número de mortos.
Em termos proporcionais, quando se leva em consideração o aumento de 7,5% da frota de veículos em 2013, o Brasil registrou queda nos índices.
— Em relação à frota, caímos de 2.510 acidentes em cada 1 milhão de veículos para 2.359, uma redução de 6%. O número de feridos caiu de 1.420 (em cada milhão de veículos) para 1.310, uma redução de 7,7%. O número de mortos, de 118 vítimas em cada 1 milhão de veículos, para 106, uma redução de quase 10% — explicou o chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, inspetor Stênio Pires.
No ano passado, a frota de veículos chegou a 81,3 milhões de unidades. De acordo com a PRF, 95% dos acidentes são causados por falha humana, como excesso de velocidade, falta de atenção e dirigir falando ao celular.
As colisões frontais respondem por 32% das mortes nas rodovias federais. Ainda de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira, o maior número de infrações foi o excesso de velocidade, com 782.770 infrações, um aumento de 4% em relação a 2012.
Minas Gerais é o estado campeão em número de acidentes e mortes: foram 26.459 acidentes em 2013, com 1.264 mortos. Uma das explicações, segundo a PRF, é porque Minas tem a maior malha rodoviária federal.
— Minas está no centro do Brasil e é utilizada como corredor de várias pessoas que saem de um Estado para outro. Além disso, é um estado economicamente muito forte, com indústria e agricultura. Isso faz com que o fluxo de veículos seja muito grande, consequentemente, os acidentes também — acrescentou o inspetor Pires.
fonte: AGÊNCIA BRASIL e zero hora

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