Airbag e freios ABS passam a ser obrigatórios em veículos novos a partir desta quarta-feira
Ministro da Fazenda estima que preço dos carros populares deverá subir de 4% a 8%
Todos os automóveis fabricados no Brasil a partir desta quarta-feira, dia 1º, terão que sair das montadoras com airbag e sistema de freios ABS. Os itens passaram a ser obrigatórios e não podem mais serem vendidos como opcionais. A medida cumpre uma determinação aprovada em 2009 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Junto com a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), também a partir desse mês, a inclusão desses mecanismos de segurança deve aumentar o preço dos automóveis.
O ministro da Fazenda Guido Mantega, já previu que o preço dos carros populares deverá subir de 4% a 8%, como repasse dos custos. A Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea) estimou que o valor da instalação dos equipamentos seria de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil nos carros que ainda não possuíam os itens.
Temendo um impacto grande na inflação com o reajuste das tabelas nas concessionárias, Mantega cogitou adiar a entrada em vigor da obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS por um ou dois anos, mas voltou atrás. O governo também temia demissões nas fábricas porque modelos que não podem ser adaptados para a inclusão dos itens de segurança deixarão de ser produzidos. No entanto, Mantega obteve a garantia das montadoras de que os trabalhadores serão absorvidos em outra área da produção.
Duas etapas
As alíquotas de IPI, que estavam reduzidas desde maio de 2012, serão recompostas em duas etapas. No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota a partir desse mês passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%. Nos veículos de até 2 mil cilindradas flex, a alta no período será de 7% para 9% e, a partir de julho, para 11%. Para os carros da mesma potência, mas movidos apenas a gasolina, o aumento será dos atuais 8% para 10%, voltando para 13% no segundo semestre.
O governo anunciou ainda elevações para utilitários e utilitários de carga de 2% para 3%. A partir do segundo semestre, a taxa do primeiro grupo será de 8% e a do segundo, de 4%. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota em zero, em vigor desde janeiro do ano passado. O aumento do IPI tem como objetivo reforçar a arrecadação do governo, que estima um incremento de R$ 950 milhões até junho.
O ministro da Fazenda Guido Mantega, já previu que o preço dos carros populares deverá subir de 4% a 8%, como repasse dos custos. A Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea) estimou que o valor da instalação dos equipamentos seria de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil nos carros que ainda não possuíam os itens.
Temendo um impacto grande na inflação com o reajuste das tabelas nas concessionárias, Mantega cogitou adiar a entrada em vigor da obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS por um ou dois anos, mas voltou atrás. O governo também temia demissões nas fábricas porque modelos que não podem ser adaptados para a inclusão dos itens de segurança deixarão de ser produzidos. No entanto, Mantega obteve a garantia das montadoras de que os trabalhadores serão absorvidos em outra área da produção.
Duas etapas
As alíquotas de IPI, que estavam reduzidas desde maio de 2012, serão recompostas em duas etapas. No caso do carro popular, com motor 1.0, a alíquota a partir desse mês passará de 2% para 3% e, em julho, para 7%. Nos veículos de até 2 mil cilindradas flex, a alta no período será de 7% para 9% e, a partir de julho, para 11%. Para os carros da mesma potência, mas movidos apenas a gasolina, o aumento será dos atuais 8% para 10%, voltando para 13% no segundo semestre.
O governo anunciou ainda elevações para utilitários e utilitários de carga de 2% para 3%. A partir do segundo semestre, a taxa do primeiro grupo será de 8% e a do segundo, de 4%. Para os caminhões, a decisão foi manter a alíquota em zero, em vigor desde janeiro do ano passado. O aumento do IPI tem como objetivo reforçar a arrecadação do governo, que estima um incremento de R$ 950 milhões até junho.
Fonte: Zero Hora
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