Aplicativo deve começar a operar em Porto Alegre em dezembro
Aplicativo deve começar a operar em Porto Alegre em dezembro | Foto: Alina Souza
O aplicativo de transporte de passageiros Uber nem começou a operar em Porto Alegre e já é visto como ameaça pelos taxistas. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) já avisou que o serviço é irregular e que a multa é de R$ 5,8 mil, além da apreensão do veículo. Muitos passageiros estão esperando pela entrada do sistema na capital gaúcha e a informação inicial era de que começaria a funcionar até dezembro.
“É uma concorrência desleal. O serviço é irregular e a nossa posição é bem tranquila, pois temos uma legislação que ampara o transporte coletivo e individual”, observou o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. Ele disse que, se o serviço passar a operar, os agentes aplicarão a lei. Em caso de reincidência, o valor da multa é dobrado. Ele explicou que o transporte de passageiros é uma concessão pública. “Não temos como deixar a operação do Uber acontecer ou de qualquer outro aplicativo desse tipo, exatamente pela legislação que é restritiva.”
O Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) é totalmente contrário ao Uber. O diretor-presidente, Luiz Odir Borges Nozari, disse que a entidade defende a criação de uma lei nacional que proíba esse e outros aplicativos. A sugestão foi encaminhada no dia 30 de setembro para a Confederação Nacional do Transporte (CNT). A Capital tem cerca de 10,5 mil taxistas licenciados e 3.920 veículos.
“Os motoristas do Uber não deveriam invadir a nossa área. Eles não têm sindicato e não precisam ter atestado de antecedentes como nós”, declarou o Zenoir Guimarães Alves, 54 anos, que atua há 29 anos como taxista. Por outro lado, Roberto Farias 41 anos, que está na atividade há 10, declarou que muitas pessoas têm medo do novo e que o serviço prestado por táxis é mais seguro. “Não vamos morrer antes da hora”, declarou, dizendo também que ainda não tem opinião formada e que precisa de mais informações sobre o aplicativo.
A cozinheira Gisele Bertô, 38 anos, considera que a entrada de concorrência garantiria mais qualidade no serviço. Ela utiliza táxi todas as sextas e segundas-feiras quando vai para a Estação Rodoviária de Porto Alegre. “Acho que os taxistas têm má vontade. Tenho amigos em São Paulo que usam o Uber e que aprovam.”
Praticamente toda a frota de táxis de Porto Alegre já conta com o sistema GPS de monitoramento. Segundo Cappellari, apenas quatro veículos não foram localizados e serão notificados. Esta semana, a EPTC e a Brigada Militar devem assinar convênio para a operação do dispositivo “Botão de pânico” nos táxis.
“É uma concorrência desleal. O serviço é irregular e a nossa posição é bem tranquila, pois temos uma legislação que ampara o transporte coletivo e individual”, observou o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. Ele disse que, se o serviço passar a operar, os agentes aplicarão a lei. Em caso de reincidência, o valor da multa é dobrado. Ele explicou que o transporte de passageiros é uma concessão pública. “Não temos como deixar a operação do Uber acontecer ou de qualquer outro aplicativo desse tipo, exatamente pela legislação que é restritiva.”
O Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) é totalmente contrário ao Uber. O diretor-presidente, Luiz Odir Borges Nozari, disse que a entidade defende a criação de uma lei nacional que proíba esse e outros aplicativos. A sugestão foi encaminhada no dia 30 de setembro para a Confederação Nacional do Transporte (CNT). A Capital tem cerca de 10,5 mil taxistas licenciados e 3.920 veículos.
“Os motoristas do Uber não deveriam invadir a nossa área. Eles não têm sindicato e não precisam ter atestado de antecedentes como nós”, declarou o Zenoir Guimarães Alves, 54 anos, que atua há 29 anos como taxista. Por outro lado, Roberto Farias 41 anos, que está na atividade há 10, declarou que muitas pessoas têm medo do novo e que o serviço prestado por táxis é mais seguro. “Não vamos morrer antes da hora”, declarou, dizendo também que ainda não tem opinião formada e que precisa de mais informações sobre o aplicativo.
A cozinheira Gisele Bertô, 38 anos, considera que a entrada de concorrência garantiria mais qualidade no serviço. Ela utiliza táxi todas as sextas e segundas-feiras quando vai para a Estação Rodoviária de Porto Alegre. “Acho que os taxistas têm má vontade. Tenho amigos em São Paulo que usam o Uber e que aprovam.”
Praticamente toda a frota de táxis de Porto Alegre já conta com o sistema GPS de monitoramento. Segundo Cappellari, apenas quatro veículos não foram localizados e serão notificados. Esta semana, a EPTC e a Brigada Militar devem assinar convênio para a operação do dispositivo “Botão de pânico” nos táxis.
Fonte: Correio do Povo
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