segunda-feira, 18 de março de 2013


Educação para o trânsito busca reduzir acidentes e salvar vidas


Foto: Thalles Campos/Divulgação PMPA
Equipe da EPTC cumpre calendário diário de abordagens, palestras e esquetes teatrais
Equipe da EPTC cumpre calendário diário de abordagens, palestras e esquetes teatrais
Pintados como atores, para a realização de esquetes teatrais, ou identificados por jalecos azuis, diariamente, após breve reunião sobre detalhes finais para uma nova jornada, um grupo de pessoas assume posição em duas caminhonetes, vivamente identificadas. E sai pela cidade para mais uma e repetitiva missão, considerada quase impossível para muitos numa cidade de cerca de 800 mil veículos, já menos de dois carros por habitante: convencer a população para uma mudança de comportamento no trânsito, com menos conflitos, com mais qualidade nas relações.
O grupo é formado por técnicos em educação para o trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Liderados pela agente de fiscalização Léa Ferrão, especialista em gestão em trânsito, responsável pela Coordenação de Educação para o Trânsito da EPTC, cumprem religiosamente um calendário diário de abordagens, palestras e esquetes teatrais, em vias, cruzamentos, escolas, associações de bairro e empresas, envolvendo pedestres, motoristas, condutores de motos, ciclistas. Objetivo: buscar um trânsito mais harmônico e seguro, uma mudança de cultura. “Somente no ano passado atingimos diretamente cerca de 100 mil pessoas em nossas atividades. O retorno tem sido excelente, a partir das crianças, mas envolvendo também adultos e igualmente os idosos, certamente com reflexos positivos na queda da violência na acidentalidade”.

Referência - Porto Alegre tem sido apontada como cidade referência no trabalho por uma circulação mais segura. Somente no ano passado, houve uma queda geral nos índices de acidentalidade, com menos 41 vítimas fatais na comparação com 2011. Reduziram também os acidentes em geral; com motociclistas; o número de feridos, atropelamentos de pedestres.

Vanderlei Cappellari, Diretor-Presidente da EPTC, afirma que as atividades de educação para o trânsito têm contribuído de uma forma decisiva para esta redução: “Claro que a fiscalização e as ações de engenharia de tráfego também contam, mas a educação representa a base para uma mudança efetiva de cultura nas relações das pessoas. Esta mudança de comportamento acontece por ações repetitivas, abordagens, diálogos, esclarecimentos, com o envolvimento de todos. O lema é conviver para viver melhor”.
Virlei Pedroso, um dos componentes do grupo de educação para o trânsito da EPTC há anos, afirma que muitas pessoas assumem diferentes comportamentos no trânsito, de acordo com a situação do momento: “É importante lembrar que alguns são motoristas, outros condutores de motos, ciclistas. Mas, antes tudo, somos todos pedestres. O mais importante é o respeito entre as pessoas no cenário do trânsito, para uma convivência mais tranquila, uma vida com melhor qualidade”.
Escolas - Neste início de ano, o grupo de agentes de educação para o trânsito da EPTC está voltado para ações de Volta às Aulas. São atividades junto às escolas, públicas e privadas, com abordagens, distribuição de material educativo e esquetes teatrais. Orientam os alunos sobre a travessia protegida nas faixas de segurança, além de diálogos com motoristas que circulam nas áreas dos estabelecimentos escolares, sobre cuidados com os alunos e pedestres em geral, para evitar acidentes. Alertam os pais para não estacionarem em filas duplas, com riscos de acidentes e prejuízos ao trânsito.
Além do trabalho externo, a educação para o trânsito para a EPTC prepara mais um Curso de Multiplicadores em Educação para o Trânsito. As inscrições, gratuitas, já estão abertas a todos os interessados (www.eptc.com.br), com aulas a partir de abril.

Fonte: EPTC
           

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