Infelizmente não pude prestigiar este evento, mas gostaria de destacar o comentário da educadora Karina Salomoni:
"Se não acreditarmos que os adultos mudam, todo nosso trabalho é em vão. É muito mais fácil transferir a responsabilidade para as futuras gerações, postergar o problema, mas a questão da acidentalidade é urgente, precisamos de mudanças agora" Obrigado Karina, por representar a todos que acreditam e, lutam por um trânsito melhor!
Até a próxima!
Debate sobre formação de condutores e profissionais encerra Fórum Zero Acidente
O último painel do IV Fórum Estadual Instituto Zero Acidente, que reuniu especialistas em trânsito nesta quarta-feira (10), na Assembleia Legislativa, discutiu a formação de condutores e motoristas profissionais. Responderam ao questionamento proposto - "Quais os caminhos da mudança?"- o diretor técnico do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski, o presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do RS, Edson Cunha, e a coordenadora pedagógica do Sest/Senat, Karina Salomoni.
Para o diretor técnico do Detran/RS, três pontos precisam ser mudados: a efetividade da norma, o comportamento e a cultura. "Apresentamos várias propostas de alteração da legislação, com relação à habilitação aditiva, à realização da baliza, às aulas práticas dos motociclistas, entre outras, mas precisamos mudar também o comportamento dos condutores e a cultura do trânsito que temos hoje no Brasil". Szinvelski apontou um público em especial, que deve merecer a atenção dos educadores do trânsito: o jovem da chamada geração Y, que por sua lógica ansiosa, instantânea, multitarefa, tende a ser a maior vítima.
O diferencial do Estado do Rio Grande do Sul em relação à formação de condutores foi mencionado por Edson Cunha na abertura do painel. Segundo ele, por vários fatores, o RS tem a melhor formação de condutores do País. No entanto, é necessário fazer uma diferenciação entre a formação teórico-técnica realizada no CFC e a educação para o trânsito. Aquela é uma capacitação para dirigir, esta, embora inserida no curso, é tarefa da família, das escolas, dos governos. "Não se muda o comportamento de um adulto com 65h/aula. Não podemos atribuir essa responsabilidade aos CFCs".
A coordenadora pedagógica do Sest/Senat, que trabalha fundamentalmente com educação de adultos (capacitação de profissionais) disse que é, sim, possível educar os adultos para uma conduta mais segura no trânsito, inclusive com mudança de valores. "Se não acreditarmos que os adultos mudam, todo nosso trabalho é em vão. É muito mais fácil transferir a responsabilidade para as futuras gerações, postergar o problema, mas a questão da acidentalidade é urgente, precisamos de mudanças agora"
Para o diretor técnico do Detran/RS, três pontos precisam ser mudados: a efetividade da norma, o comportamento e a cultura. "Apresentamos várias propostas de alteração da legislação, com relação à habilitação aditiva, à realização da baliza, às aulas práticas dos motociclistas, entre outras, mas precisamos mudar também o comportamento dos condutores e a cultura do trânsito que temos hoje no Brasil". Szinvelski apontou um público em especial, que deve merecer a atenção dos educadores do trânsito: o jovem da chamada geração Y, que por sua lógica ansiosa, instantânea, multitarefa, tende a ser a maior vítima.
O diferencial do Estado do Rio Grande do Sul em relação à formação de condutores foi mencionado por Edson Cunha na abertura do painel. Segundo ele, por vários fatores, o RS tem a melhor formação de condutores do País. No entanto, é necessário fazer uma diferenciação entre a formação teórico-técnica realizada no CFC e a educação para o trânsito. Aquela é uma capacitação para dirigir, esta, embora inserida no curso, é tarefa da família, das escolas, dos governos. "Não se muda o comportamento de um adulto com 65h/aula. Não podemos atribuir essa responsabilidade aos CFCs".
A coordenadora pedagógica do Sest/Senat, que trabalha fundamentalmente com educação de adultos (capacitação de profissionais) disse que é, sim, possível educar os adultos para uma conduta mais segura no trânsito, inclusive com mudança de valores. "Se não acreditarmos que os adultos mudam, todo nosso trabalho é em vão. É muito mais fácil transferir a responsabilidade para as futuras gerações, postergar o problema, mas a questão da acidentalidade é urgente, precisamos de mudanças agora"
Fonte: Detran/RS
È verdade,mas como educadora de trânsito sei como é difícil este papel,principalmente por nossa cultura de machismo,de ser mais,poder mais,ouço muito esses cometários em sala de aula dos condutores principalmente os que fazem reciclagem acham muito injusto estar ali por termos uma fiscalização muito branda e uma país impune dizem que a maioria dos condutorem erram e poucos são punidos,além de existir a corrupção que em todas as turma são citados comentários a respeito deste fato que é uma vergonha para nosso país.Amo dar aula, frizo muito a preservação do bem maior,que infrações podem gerar acidentes que infelizmente muitas vezes geram perdas de vidas,destruindo lares,mas sempre tem aqueles comentários do tipo:"Mas comigo isso não vai acontecer,dirigo a décadas...sou "BRAÇO"!E outos comentários lamentáveis. Por essas e outras estou desistindo desta profissão,somos cobrados mas não podemos cobrar de nossos alunos porque estamos sendo rígidos demais e infelizmente quem paga por algo sempre tem razão,para todos vermos e sabermos os valores que hoje são totalmente invertidos.
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