segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Trânsito das principais vias da cidade é observado por meio de monitores, o que ajuda a organizar a circulação de veículos nos cruzamentosFoto: Lucas Barroso / Divulgação


Como se ajustam as sinaleiras

Diante de questionamentos de usuários, EPTC mostra como é feito o controle dos sinais na Capital

Como se ajustam as sinaleiras Lucas Barroso/Divulgação

O morador de Porto Alegre Marco Aurélio dos Santos reclama do tempo das sinaleiras na rótula das avenidas Guaíba e Diário de Notícias. A queixa é recorrente entre pedestres e motoristas e não se restringe ao cruzamento da zona sul da Capital.

Zero Hora acompanhou o trabalho da Gerência do Controle e Monitoramento da Mobilidade (Gecomm) da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para revelar como são controlados os semáforos da cidade.

Planejamento

As mais de mil sinaleiras instaladas em Porto Alegre têm a função de ordenar o trânsito. Com a quantidade de veículos e os horários de pico em mãos, a equipe de programação semafórica estuda qual o tempo mais adequado para os cruzamentos.

Conforme Paulo Haros, que Gecomm, muita gente reclama de vias nas quais as sinaleiras não têm sincronia, como, quando sinais próximos não estão verdes ao mesmo tempo. A explicação é que os tempos são ajustados conforme o sentido em que há mais fluxo na via principal. O lado em que há menos movimento dessa via acaba ficando com os sinais desordenados, o que deixa os semáforos muito próximos sem sincronia.

Monitoramento

Em uma sala, imagens de 75 câmeras espalhadas pelos principais pontos da Capital informam como está o trânsito e, a partir daí, os conflitos são administrados. Quando um problema de fluidez é identificado, o tempo da sinaleira pode ser modificado temporariamente.

Previsão

Cada sinaleira tem diferentes programações, conforme os horários. Eventos que fazem com que muitas pessoas se desloquem – como shows e jogos de futebol – já estão na previsão da EPTC.

Pedestres
Ao apertar a botoeira, o pedestre “avisa” que alguém quer atravessar a rua, mas isso não significa que o tempo de sinal verde para os carros vai diminuir. Apertar garantirá que o sinal para os carros fechará.

Outro fator que aumenta a espera do pedestre é quando a travessia tem de ser feita em duas etapas – atravessa um lado da via, para, espera o sinal e atravessa o outro. Esta diferença de tempo entre os sinais de cada lado é necessária para ordenar o fluxo de carros.

Fonte: Zero Hora

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