domingo, 14 de setembro de 2014

Aprenda a transportar seu pet com segurança


Equipamentos de segurança não são obrigatórios, mas podem evitar que o animal de estimação se machuque


Aprenda a transportar seu pet com segurança Diego Vara/Agencia RBS
Foto: Diego Vara / Agencia RBS
O cinto de segurança que prendia Mike, um pug de um ano e três meses, o salvou de possíveis fraturas depois que sua dona, a comerciária Diana Ramos, 25 anos, capotou o carro que dirigia em Florianópolis, em Santa Catarina, no domingo. Embora autoridades fiscalizadoras defendam o uso de equipamentos de segurança para o transporte de animais de estimação, a legislação de trânsito brasileira não prevê, para os motoristas, a obrigatoriedade destes cuidados com os pets.
— Não existem leis para isto. A gente recomenda que os animais sejam carregados dentro de uma caixa apropriada. Eles são imprevisíveis. Podem pular do carro, caso a janela esteja aberta, ou atrapalhar o motorista — explica o assessor da gerência de fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Daniel Denardi.
Os únicos artigos que tratam do transporte de animais no Código de Trânsito Brasileiro proíbem apenas que os motoristas carreguem pets no colo ou na parte externa do veículo — como em caçambas de camionete, por exemplo. No primeiro caso, a multa aplicada é de R$ 85,13, além de quatro pontos na carteira de habilitação. No segundo, o condutor tem de pagar R$ 127,69 e recebe cinco pontos no documento.
No mercado pet, o equipamento mais básico e barato é o cinto de segurança, que deve ser preso à coleira ou peiteira do animal e fixado no próprio engate entre os bancos do carro. O acessório, o mesmo utilizado por Mike no acidente do final de semana, custa de R$ 30 a R$ 45, em média.
— Se o animal estiver solto dentro do carro numa frenagem, pode ser lançado para fora e vir a óbito. Dentro do veículo, pode sofrer fraturas e cortes com o impacto— salienta a veterinária Carine Deresi.
Há outros acessórios que também podem auxiliar na segurança do pet na hora do transporte. As opções variam entre caixas e até bolsas protetoras que se parecem com cadeirinhas de bebê — as duas têm de ser presas ao banco com o cinto do carro. Na hora da compra, vale levar em consideração o tamanho do animal de estimação.
— Para os gatos, que se agitam com mais facilidade e entram em baixo dos bancos, é recomendado que sejam presos nas caixas transportadoras — afirma Marione Pinheiro, empresária e sócia da petshop Mundo Animal.
Veja as opções mais utilizadas:
Raças de grande porte: 
As caixas transportadoras são ideais para os donos que têm camionetes e cães grandes _ labrador, dálmata e boxer, por exemplo. Como os animais não podem ser transportados soltos na caçamba, a caixa garante a segurança deles. Preço: de R$ 500 a R$ 1 mil.
Raças de médio e pequeno porte: 
Para os cães que não resistem às janelas dos carros, as bolsas protetoras são uma boa alternativa. Ajustadas à altura do vidro, permite que os pets fiquem mais à vontade, mas continuem seguros. Preço: de R$ 160 a R$ 230.
Todos os tamanhos Cintos de segurança também protegem os cães de todos os tamanhos. Preço: entre R$ 30 e R$ 45.
Gatos 
Para gatos, é recomendado o uso de caixas de transporte pequenas. Preço: de R$ 160 a R$ 300
O que a legislação diz:
— Não há leis sobre equipamentos de segurança no transporte de animais de estimação dentro do carro.
— O Código de Trânsito Brasileiro proíbe apenas que o motorista carregue o pet no colo (multa de R$ 85,13 e quatro pontos na habilitação).
— Também não é permitido transportar animais em caçambas de camionetes (multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira)
Fonte: Zero Hora

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