sábado, 11 de fevereiro de 2012

Número de veículos no Estado cresce 10 vezes mais do que a população

Uma das principais bandeiras deste blog, é a 'Carona do Bem", matéria publicada  em 27 de março de 2011. Veja: http://puxandoosfreios.blogspot.com/2011/03/carona-do-bem.html
A matéria abaixo, nos faz pensar com um pouco mais de carinho a respeito. A cada dia que passa, o número dos quilômetros de congestionamentos aumenta.
Não somos contrários ao crescimento econômico, muito menos ao direito de aquisições patrimoniais, mas esta euforia consumista nos trará problemas sérios de locomoção, direito de ir e vir. Aliás, já estamos sentindo nos horários mais necessários. O que fazer então?
Na verdade, existe apenas uma solução: Atitude! Atitude de cada um de nós, modificando nossos hábitos, refletindo nossos costumes.
Março está chegando, e com ele a volta as aulas.
Converse com seus colegas, seus vizinhos. Veja se você não trabalha a caminho de alguém que possa ou queira uma carona. Veja se seus filhos não estudam com crianças da vizinhança. Faça os cálculos e, veja se não é mais conta o transporte escolar ou, no seu caso, o público.
Se você mora há 3 quilômetros do local de estudo ou trabalho, pense na possibilidade de ir caminhando. Acima desta distancia, pense em ir pedalando. Se optares por uma destas soluções, além de fazer a sua parte, estará realizando um dos melhores benefícios a ti mesmo.
Pensem nisso!


Até a próxima!

Número de veículos no Estado cresce 10 vezes mais do que a população

Aumento da frota foi de 56,6%, trazendo desafios para a manutenção do trânsito nas cidades

Em 10 anos, de 2001 a 2011, o número de veículos em circulação no Rio Grande do Sul saltou de 3.211.739 para 5.031.931, um avanço de 56,67%. O aumento da frota chama ainda mais atenção se comparada ao aumento da população gaúcha, que, de acordo com o Censo 2010, teve um crescimento populacional de 5,02% durante o período, representando um acréscimo de 512 mil habitantes. O aumento no número de carros foi 10 vezes superior, conforme informações de Zero Hora.

Ronaldo Bernardi

Segundo o engenheiro Luiz Afonso Senna, especialista em transportes, existe um fenômeno chamado “motorização”. “As pessoas estão com mais dinheiro e compram carros. Vamos ter mais uns 10 anos com esse fenômeno, em razão da classe média que vem chegando com maior poder aquisitivo” explica. Ele enfatiza, no entanto, que a população não deve “se apavorar”. “Nenhuma cidade do mundo parou por isso. O que está ocorrendo conosco é o que já ocorreu na Europa, nos Estados Unidos e no Japão. As pessoas com poder aquisitivo compram carro. Isso vai parar no momento em que a maior parte da população tiver o seu carro, mas não necessariamente o utilizar cotidianamente”, diz.

O especialista espera que os números de Primeiro Mundo em motorização também elevem o transporte público a outro patamar. “O carro passa a não ser só destinado a pessoas de alta renda, e o rico vai também andar de ônibus ou metrô” resume. O economista Alfredo Meneghetti também acredita nisso: “É necessária uma política forte de mobilidade urbana. Caminhamos para um carro por morador. A solução é o transporte coletivo” diz.
Fonte: Revista pense carros

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