Detran revelou número durante a Transposul, na Capital
Rio Grande do Sul registrou 2,7 mil acidentes com mortes envolvendo caminhões e ônibus | Foto: André Ávila / CP Memória
No período de cinco anos entre 2010 a 2014, o Rio Grande do Sul registrou 2,7 mil acidentes com mortes envolvendo caminhões e ônibus. O número representa mais de 30% do total de 9.226 acidentes com óbitos que ocorreram nesse intervalo. Os dados foram apresentados pelo Detran/RS a empresários do setor na 17ª Feira e Congresso de Transporte e Logística (TranspoSul), que ocorria na Fiergs, em Porto Alegre, desde o início da semana.
Os dados apontaram ainda que a participação dos caminhões sobre o total de veículos envolvidos em acidentes fatais é de 15,5% enquanto o índice de caminhões no cadastro da frota é de apenas 4,6%. Já os ônibus e microônibus perfazem 1% da frota e 3,9% dos veículos acidentados com morte.
Para as empresas do setor de transportes, os dados devem ser analisados dentro do contexto. Representantes da Fetergs e do Setcergs lembraram que a circulação de ônibus e caminhões é permanente, com uma maior exposição ao trânsito, e que a idade média das estradas é de 40 anos, com a maioria delas de pista simples e mão dupla, o que deixa espaço de apenas um metro para ultrapassagem entre caminhões.
Os dados apontaram ainda que a participação dos caminhões sobre o total de veículos envolvidos em acidentes fatais é de 15,5% enquanto o índice de caminhões no cadastro da frota é de apenas 4,6%. Já os ônibus e microônibus perfazem 1% da frota e 3,9% dos veículos acidentados com morte.
Para as empresas do setor de transportes, os dados devem ser analisados dentro do contexto. Representantes da Fetergs e do Setcergs lembraram que a circulação de ônibus e caminhões é permanente, com uma maior exposição ao trânsito, e que a idade média das estradas é de 40 anos, com a maioria delas de pista simples e mão dupla, o que deixa espaço de apenas um metro para ultrapassagem entre caminhões.
Detran/RS apresenta na TranspoSul dados da acidentalidade envolvendo ônibus e caminhões

Ildo Szinvelski afirmou que o Detran/RS é contrário a exigência de exame toxicológico para motoristas profissionais - Foto: Arquivo Detran/RS
No período de 2010 a 2014, o Rio Grande do Sul registrou 2,7 mil acidentes com mortes envolvendo caminhões e ônibus. O número representa pouco mais de 30% do total de 9.226 acidentes com vítimas fatais que ocorreram no período. Os dados foram apresentados ontem (25) pelo Detran/RS a empresários do setor na 17ª Feira e Congresso de Transporte e Logística – TranspoSul, que aconteceu na Fiergs, de 23 a 25 de junho.
Os números trazidos pelo II Debate sobre Acidentalidade Envolvendo Caminhões e Ônibus apontam que cerca de 1/3 das vítimas de acidentes de trânsito no período tem pelo menos um ônibus ou caminhão envolvido. A participação dos caminhões sobre o total de veículos envolvidos em acidentes fatais é de 15,5% enquanto sua participação no cadastro da frota é de apenas 4,6%. Já os ônibus e microônibus representam 1% da frota e totalizam 3,9% dos veículos acidentados com vítimas fatais.
No entanto, esses dados devem ser analisados dentro do contexto, conforme alertou José Antônio Schmitt de Azevedo, da Fetergs (Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do RS), no painel. “Antes de tudo, é preciso dizer que veículo envolvido em acidente não significa veículo causador de acidente. Também temos que levar em conta, na relação frota x acidentalidade, que esses veículos estão em circulação permanente, com uma maior exposição ao trânsito, comparativamente aos veículos de passeio”. Azevedo também enfatizou a necessidade de se combater o transporte clandestino de passageiros.
O representante do Setcergs (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do RS), Frank Woodhead, direcionou sua atenção para os problemas de infraestrutura viária. “Temos estradas com idade média de 40 anos e caminhões muito maiores do que há 40 anos. A maioria das rodovias gaúchas são pistas simples de mão dupla. A distância padrão das rodovias deixa somente um metro para um caminhão passar outro. É extremamente perigoso. Por isso, a questão é uma das prioridades que o Setcergs tem discutido”.
Fórum Zero Acidente
Na segunda parte da tarde, o VIII Fórum Instituto Zero Acidente reuniu palestrantes de diversas áreas para falar de segurança no trânsito sob diferentes ângulos. Participaram o diretor-geral do Detran/RS, Ildo Szinvelski, o defensor público Juliano Viali dos Santos, o secretário de mobilidade urbana de Gravataí, Adão de Castro, e o coordenador da área de trânsito do Conselho Regional de Psicologia/RS, Lúcio Fernando Garcia.
Falando sobre a integração de esforços e competências no trânsito, Szinvelski frisou a importância da contribuição dos empresários para enfrentamento do problema da acidentalidade. Ao final da palestra, que abordou amplos aspectos da questão do trânsito e competências do Detran/RS, o diretor ainda apresentou a posição da Autarquia em temas polêmicos como o exame toxicológico.
“Essa é uma medida discriminatória, ilegal e inconstitucional. Aos motoristas de caminhão e de ônibus rodoviário não se pode impingir a suspeição acerca de uso de drogas, sem critérios técnicos precedidos de análise e de investigação médica. O Código de Trânsito Brasileiro já prevê a perícia médica e a exigência de exames complementares por requisição do médico, se o perito assim o entender. E isso vale para todos os condutores, não somente para os profissionais”, concluiu.
Fonte: Correio do Povo / Detran/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário