Por ano, acidentes no país matam quase tanto a Guerra do Vietnã
Trânsito no Brasil mata quase 200 pessoas por dia | Foto: Márcio Rogério / Agência RS Com / CP
A cada ano, o trânsito brasileiro mata quase tanto quanto a Guerra do Vietnã. Uma das principais causas, segundo especialistas da área, é a imprudência. Conforme o Datasus, em 2014 morreram 70.994 pessoas em acidentes automobilísticos em todo o Brasil. Do total, mais de 35 mil óbitos foram devido a colisões. Isso representa uma média de 194 mortes por dia no país. O número se iguala ou até mesmo supera alguns acidentes aéreos no Brasil e no exterior.
Conforme o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), as causas mais comuns de acidentes de trânsito são o excesso de velocidade, o uso do celular ao volante, ingestão de bebida alcoólica e sonolência. Conforme o diretor-presidente da organização, José Aurélio Ramalho, as falhas humanas respondem por 90% dos desastres. “A formação do condutor é falha no país”, destacou ele. Segundo o dirigente, durante a Semana Nacional de Trânsito, em Brasília, será apresentado um estudo para qualificação de motoristas feito a partir da análise de casos.
A presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza Gonzaga, considera que as principais causas de acidentes de trânsito no país são as mesmas enumeradas pelo diretor-presidente da ONSV, acrescentando ainda a impunidade do infrator. Ela destacou que o Brasil está entre os três países com o trânsito mais violento do mundo, perdendo apenas para a Rússia e os Estados Unidos. “Nós somos um país que detém um recorde negativo em mortes no trânsito”, lamentou. A idealizadora do Programa Vida Urgente, destacou que as punições ao motorista infrator deveriam ser proporcionais à gravidade do erro. Diza considera que a verba das multas deveria reverter para um programa de educação no trânsito. “O cidadão se sente desamparado com a ineficiência do poder público”, finalizou.
Mais de 810 mil multas por excesso de velocidade no RS
Levantamento do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) mostra que, nos primeiros cinco meses de 2015, os patrulheiros rodoviários multaram 810.354 motoristas por excesso de velocidade. Nas estradas, os motoristas não respeitaram o limite de 110 km/h previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para carros leves e de 90 km/h para veículos pesados. Em Porto Alegre, os condutores multados circulavam acima dos 60 km/h (limite de velocidade na maioria das ruas da Capital).
A segunda infração mais cometida, com 81.994 multas, é conduzir o veículo sem itens de identificação (lacre, inscrição do chassi ou placa). O estudo do Detran mostra ainda que 80.935 motoristas foram multados por estacionar o automóvel em esquinas e a menos de cinco metros do borda de alinhamento da via.
Na Capital, a ocorrência mais flagrada pelos agentes da EPTC é o excesso de velocidade, seguido pelo estacionamento em local proibido e o uso do telefone celular ao volante. Ainda há multas pelo avanço do sinal vermelho e falta do uso do cinto de segurança.
Conforme o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), as causas mais comuns de acidentes de trânsito são o excesso de velocidade, o uso do celular ao volante, ingestão de bebida alcoólica e sonolência. Conforme o diretor-presidente da organização, José Aurélio Ramalho, as falhas humanas respondem por 90% dos desastres. “A formação do condutor é falha no país”, destacou ele. Segundo o dirigente, durante a Semana Nacional de Trânsito, em Brasília, será apresentado um estudo para qualificação de motoristas feito a partir da análise de casos.
A presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza Gonzaga, considera que as principais causas de acidentes de trânsito no país são as mesmas enumeradas pelo diretor-presidente da ONSV, acrescentando ainda a impunidade do infrator. Ela destacou que o Brasil está entre os três países com o trânsito mais violento do mundo, perdendo apenas para a Rússia e os Estados Unidos. “Nós somos um país que detém um recorde negativo em mortes no trânsito”, lamentou. A idealizadora do Programa Vida Urgente, destacou que as punições ao motorista infrator deveriam ser proporcionais à gravidade do erro. Diza considera que a verba das multas deveria reverter para um programa de educação no trânsito. “O cidadão se sente desamparado com a ineficiência do poder público”, finalizou.
Mais de 810 mil multas por excesso de velocidade no RS
Levantamento do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS) mostra que, nos primeiros cinco meses de 2015, os patrulheiros rodoviários multaram 810.354 motoristas por excesso de velocidade. Nas estradas, os motoristas não respeitaram o limite de 110 km/h previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para carros leves e de 90 km/h para veículos pesados. Em Porto Alegre, os condutores multados circulavam acima dos 60 km/h (limite de velocidade na maioria das ruas da Capital).
A segunda infração mais cometida, com 81.994 multas, é conduzir o veículo sem itens de identificação (lacre, inscrição do chassi ou placa). O estudo do Detran mostra ainda que 80.935 motoristas foram multados por estacionar o automóvel em esquinas e a menos de cinco metros do borda de alinhamento da via.
Na Capital, a ocorrência mais flagrada pelos agentes da EPTC é o excesso de velocidade, seguido pelo estacionamento em local proibido e o uso do telefone celular ao volante. Ainda há multas pelo avanço do sinal vermelho e falta do uso do cinto de segurança.
Fonte: Correio do Povo
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