quinta-feira, 12 de junho de 2014

Escolher oficina exige pesquisa de referência


Indicação de amigos e consulta a 

órgãos de defesa do consumidor 

podem evitar problemas

Escolher uma oficina mecânica pode ser uma dor de cabeça. Para evitar problemas, reunir informações prévias é a principal dica dos serviços de defesa do direito do consumidor. As fontes dessa informação variam, mas em todos os casos exigem uma pesquisa feita com atenção.
Divulgação, Pense Carros
Indicações dos amigos aparecem no topo da lista da diretora adjunta do Procon-RS, Juliana Teixeira Soares. Depois vem o site da empresa, onde é possível, muitas vezes, conseguir o CNPJ.
"Com o CNPJ, pode-se pesquisar na Receita Federal se a oficina está ativa. Se não está, fica difícil cobrar dela depois, se houver problemas", explica.
A pesquisa na base de dados do Procon local é outra dica. Por telefone, o consumidor verifica se há reclamações contra a oficina. Sites independentes na internet, como o Reclame Aqui, também servem de fonte de informação.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) sugere, quando há tempo, visitar mais de uma mecânica, para comparar as avaliações do problema e os valores do serviço. A longo prazo, ter mais de uma empresa de confiança também é uma boa ideia.
GARANTIA DE FÁBRICA EXIGE VISITA A AUTORIZADA
A coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste, Maria Inês Dolci, lembra que, se o veículo ainda estiver na garantia, a oficina escolhida deve estar entre as autorizadas da montadora. Mesmo que o prazo já tenha passado, encontrar indicações de empresas nos sites das fabricantes é uma sugestão para facilitar a busca.
"É importante visitar o local também, ver as instalações e conversar com os profissionais, para tentar avaliar sua qualificação", complementa.
Quem tem seguro tem a facilidade de chamar o guincho e usar um dos estabelecimentos incluídos na apólice. Nesse caso, esclarece Maria Inês, a seguradora fica responsável por possíveis problemas em decorrência do serviço prestado pela oficina conveniada.
ORÇAMENTO-Indica o problema identificado e a solução, peças a serem trocadas e riscos se não houver conserto. Também tempo para conclusão do serviço, caso contratado.
-Deve-se questionar se o orçamento é gratuito e em quanto tempo fica pronto.
-Quando possível, deve-se comparar orçamentos e ver se problemas identificados coincidem.
-As peças devem ser novas. O uso de recondicionadas deve ser indicado e autorizado antes.

ORDEM DE SERVIÇO-Descreve as peças trocadas e os serviços efetuados.
-Na contratação do serviço, cliente deve exigir documento com detalhes do carro, incluindo quilometragem, marca, modelo e chassis, além de valores de cada peça e da mão de obra orçados.

NOTA FISCAL-Deve acompanhar a ordem de serviço, após a execução do conserto, para certificar as peças novas. Caso haja problemas, é o documento que vale como garantia.

PROBLEMAS POSTERIORES-Se houver necessidade de trocas de peças e/ou de serviços que não estavam no orçamento, é preciso consultar o cliente antes.
-Sem consulta, o cliente não precisa pagar. A empresa é obrigada a retirar as peças sem custo extra.
-Se o problema persistir, oficina deve refazer o serviço de graça.
-A garantia mínima, para o Proteste, é de 30 dias. O IDEC entende que o período é de três meses. Para o Procon-RS, o tempo depende de cada produto
fonte: PENSE CARROS

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