quarta-feira, 18 de junho de 2014

Financiamento ou consórcio?

Confira os prós e contras de 

cada modalidade na compra 

do veículo

Especialistas afirmam que é preciso pesar urgência de 

ter o veículo contra gastos com parcelas, gasolina e 

manutenção

Déborah Salves / Pense Carros  deborah.salves@pense.com.br
Na compra do carro novo ou usado, quem não tem todo o valor para pagar à vista se vê na posição de escolher a melhor opção de crédito: financiamento – Crédito Direto ao Consumidor (CDC) – ou consórcio. A diferença básica entre os dois é que, no primeiro caso, o cliente paga juros à instituição financeira, enquanto no segundo paga apenas a taxa de administração. 

Essa tarifa é sempre menor, e por isso o consórcio, levando-se em conta apenas o aspecto do preço, é sempre mais barato, resume Reinaldo Domingos, educador financeiro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros e autor do livro Terapia Financeira.
– Quando um conjunto de pessoas se reúne para juntar dinheiro, é quase como uma cooperativa, muito diferente de uma financeira – compara.
Confira 10 dicas para vender seu carro de forma rápida na internet- 24/12/2013



















Mas o consórcio tem a desvantagem de contar com a sorte para pegar o carro novo. Quem tem necessidade imediata do veículo não consegue esperar ser contemplado. Professor de Economia e coordenador do Labmec Estúdio de Finanças da PUCRS, Wilson Marchionatti pondera que o consórcio é vantajoso quando o consumidor consegue tirar o carro até a metade do tempo do pagamento. Se não, dada a taxa de administração, seria mais interessante o motorista fazer uma reserva própria de recursos.
É preciso pesar a necessidade, ainda, em relação a outros desejos da pessoa e ao que o veículo significa nesse contexto.
– Há um apelo social, as pessoas se sentem como reflexo do carro que têm. Há uma promessa de que vamos nos sentir de tal maneira, mas sem planejamento financeiro, essa promessa não se cumpre. A dica é lembrar que se tem outros valores além do carro – ensina .

PLANEJAR É A CHAVE PARA REALIZAR O SONHO
Os especialistas reforçam que planejar é a melhor maneira de evitar que o sonho vire pesadelo. Quem opta pelo financiamento precisa lembrar que, ao sair da loja com o carro, leva também as despesas com o veículo, como gasolina, IPVA, licenciamento, manutenção e seguro. Wilson Marchionatti, da PUCRS, calcula que, em média, o gasto anual fica entre 12% e 14% do valor do veículo. Ou seja, quem compra um carro de R$ 40 mil vai gastar em média R$ 470 a mais todos os meses para manter o carro. A conta de Reinaldo Domingos, educador financeiro, é ainda mais alta: a despesa mensal chega a 2% do valor do veículo – ou 24% no ano.
– É preciso considerar possíveis multas, a franquia do seguro em caso de uma colisão – lista.
- A dica é ter sempre uma reserva para arcar com despesas inesperadas – participação nos lucros, férias e 13º salário podem servir para engordar essa poupança.
– Conseguir poupar começa com uma faxina financeira, sentar com a família, inclusive as crianças, e traçar prioridades. Em média, uma família gasta de 20% a 30% em excessos – diz Domingos, educador financeiro e autor de Terapia Financeira

Aplicativo ajuda na conta 

O SEBRAE-PR desenvolvou aplicativo que calcula parcelas a partir do valor total e da  taxa de juros.
fonte: SOBRE RODAS/ PENSE CARROS

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