Mais de 5 mil veículos suspeitos serão investigados pelo Detran/RS e Ministério Público
No desdobramento da Operação Rosseau III - que detectou 173 fraudes documentais de veículos registrados no Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA) de Alvorada - o Detran/RS e o Ministério Público Estadual investigarão mais 5 mil casos suspeitos. A informação foi repassada nessa terça-feira (27), em coletiva de imprensa, após o cumprimento dos 25 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, no Paraná e em São Paulo.
São casos de veículos sinistrados comprados em leilões de seguradoras com sede em São Paulo e "esquentados" no momento da vistoria para a transferência de propriedade no CRVA. A informação "veículo sinistrado", que deveria ser inserida no documento, era suprimida. O Detran/RS anunciou medidas para prevenir as fraudes, entre elas o pedido ao Denatran de que a informação seja um campo obrigatório no Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor).
Cautelarmente, o Detran/RS bloqueou o CRVA e suspendeu os profissionais credenciados (IVDs e despachantes). "Também reuniremos o Sindicato dos Registradores para verificar se há envolvimento institucional do CRVA ou se somente dos IVDs que atuavam nesses centros", anunciou o presidente da Autarquia, Leonardo Kauer. Para ele, as vítimas desse golpe não são somente o Detran/RS e os compradores, mas toda a sociedade, que terá a sua segurança prejudicada, já que muitos desses veículos não tem condições de circulação.
O promotor de Justiça João Afonso Silva Beltrame, que coordenou a investigação, anunciou que há indicativos concretos de que a mesma fraude acontece em outros Estados. "Identificamos casos em Santa Catarina, Paraná, Goiás e São Paulo. Vamos entrar em contato com nossos colegas para que promovam investigações também em seus estados."
Para o procurador-geral de Justiça, Eduardo da Lima Veiga, a investigação da Operação Rosseau III não seria possível sem o apoio da Corregedoria-Geral do Detran/RS. "O Detran nos ofereceu todos os elementos de pesquisa para entendermos essa rede. Não é a primeira operação que o Detran/RS participa como protagonista. Nossa parceria tem sido muito profícua", declarou.
São casos de veículos sinistrados comprados em leilões de seguradoras com sede em São Paulo e "esquentados" no momento da vistoria para a transferência de propriedade no CRVA. A informação "veículo sinistrado", que deveria ser inserida no documento, era suprimida. O Detran/RS anunciou medidas para prevenir as fraudes, entre elas o pedido ao Denatran de que a informação seja um campo obrigatório no Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor).
Cautelarmente, o Detran/RS bloqueou o CRVA e suspendeu os profissionais credenciados (IVDs e despachantes). "Também reuniremos o Sindicato dos Registradores para verificar se há envolvimento institucional do CRVA ou se somente dos IVDs que atuavam nesses centros", anunciou o presidente da Autarquia, Leonardo Kauer. Para ele, as vítimas desse golpe não são somente o Detran/RS e os compradores, mas toda a sociedade, que terá a sua segurança prejudicada, já que muitos desses veículos não tem condições de circulação.
O promotor de Justiça João Afonso Silva Beltrame, que coordenou a investigação, anunciou que há indicativos concretos de que a mesma fraude acontece em outros Estados. "Identificamos casos em Santa Catarina, Paraná, Goiás e São Paulo. Vamos entrar em contato com nossos colegas para que promovam investigações também em seus estados."
Para o procurador-geral de Justiça, Eduardo da Lima Veiga, a investigação da Operação Rosseau III não seria possível sem o apoio da Corregedoria-Geral do Detran/RS. "O Detran nos ofereceu todos os elementos de pesquisa para entendermos essa rede. Não é a primeira operação que o Detran/RS participa como protagonista. Nossa parceria tem sido muito profícua", declarou.
Fonte: Detran/RS
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