terça-feira, 8 de abril de 2014

Cultura do uso de bicicletas reduz acidentes


Foto: Thalles Campos/Divulgação PMPA
Sistema já tem 100 mil usuários e 500 mil viagens em mais de 20 Km de ciclovias
Sistema já tem 100 mil usuários e 500 mil viagens em mais de 20 Km de ciclovias
Ao somar mais de 100 mil credenciados no sistema BikePOA, com 500 mil viagens realizadas nas ciclovias de Porto Alegre, a EPTC projeta para, ainda este ano, fechar a chamada rede 1, ligando os bairros Centro, Bom Fim, Menino Deus, Cidade Baixa e Cristal, enquanto registra a redução no número de acidentes em função da cultura do uso. “Esta rede, além de possibilitar o uso das bicicletas para o lazer dos ciclistas, principalmente aos finais de semana, servirá como um caminho, também, para aqueles que a utilizam para deslocamento ao trabalho, número que também está crescendo”, explica o gerente de Projetos Especiais da EPTC, Antônio Vigna.
 
As bicicletas, que até pouco tempo estavam restritas a um espaço de apenas 1 quilômetro na beira do Guaíba, em Ipanema, finalmente se apresentaram no cenário da mobilidade urbana da capital. Hoje, seis anos após a criação da ciclovia da av. Diário de Notícias (com 1,5 quilômetro), Porto Alegre conta com mais de 20 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, em vários bairros da cidade. A mais recente estação - entre as 39 existentes com 390 bicicletas - fica no Shopping Total, e a próxima deverá ser junto ao estádio Beira-Rio. A meta da EPTC é de alcançar 50 quilômetros até o final do ano, em paralelo a ações educativas junto a condutores e pedestres, para um maior convívio de harmonia e respeito nas relações, com, consequentemente, menos acidentes. 
 
Acidentalidade - A oferta de mais de 20 quilômetros de espaços reservados aos ciclistas, aliada às ações permanentes de educação para o trânsito desenvolvidas pela EPTC, refletiram positivamente no quadro da acidentalidade no trânsito da cidade, ao serem avaliados os últimos cinco anos. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2010 com 2014, houve uma redução de 39% em acidentes com bicicletas (de 93 para 57), e menos 43% no número de ciclistas feridos (de 100 para 57). O número de vítimas fatais permaneceu o mesmo, com duas mortes no primeiro trimestre daquele ano e duas neste ano.
 
Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, esta redução da acidentalidade representa uma ganho para toda a cidade. “Nunca tantas pessoas circularam de bicicleta em Porto Alegre como nestes últimos anos. Estamos vivenciando uma verdadeira e histórica mudança de cultura na mobilidade da cidade. É um avanço importante na nossa circulação que deve ser compartilhado por todos, com harmonia nas relações entre condutores e pedestres.”

Fonte: EPTC

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